• Sobre
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
Escotilha
Sem Resultados
Veja Todos Resultados
  • Reportagem
  • Política
  • Cinema
  • Televisão
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Artes Visuais
  • Reportagem
  • Política
  • Cinema
  • Televisão
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Artes Visuais
Escotilha
Home Literatura

Antonio Risério: “Temos que enfrentar a realidade e construir um chão compartilhável, uma narrativa comum” – Flip

Poesia é tema de mesa literária na Flip com o antropólogo e poeta Antonio Risério e o poeta Eucanaã Ferraz.

porAlejandro Mercado
3 de julho de 2015
em Literatura
A A
A Cidade e o Território Flip A Escotilha

Imagem: Divulgação/Flip.

Envie pelo WhatsAppCompartilhe no LinkedInCompartilhe no FacebookCompartilhe no Twitter

Qual o papel da poesia no contexto das cidades brasileiras? Em busca desta resposta, a mesa “A Cidade e o Território”, com mediação do poeta e curador João Bandeira, abriu a Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), tendo como convidados o antropólogo e poeta baiano Antonio Risério e o poeta carioca Eucanaã Ferraz.

Antonio Risério, para quem pensar em uma cidade ideal hoje é utopia e gasto desnecessário de tempo, defendeu que é preciso encarar a conurbação que vivemos atualmente. “A cidade grande corrompe. Não adianta ser a favor ou contra, caminhamos para uma cidade planetária”, comentou.

Durante sua fala, Risério analisou os centros das grandes cidades e citou a importância de preservar estes espaços, já que são um direcionamento ao futuro e não uma recordação do passado. “Temos que enfrentar a realidade e construir um chão compartilhável, uma narrativa comum”, afirmou. “Não há nenhuma catástrofe a caminho. A merda já aconteceu. Só nos resta tentar remendar a idiotice planetária que conhecemos”.

A Cidade e o Território na Flip 2015
Público riu e aplaudiu durante a primeira mesa da Flip 2015. Foto: Divulgação / Flip.

Arte e cidade deveriam fazer parte de um mesmo pensamento, um contaminando o outro.

Já Eucanaã Ferraz iniciou sua fala lendo versos de “Lira Paulistana”, poema de Mário de Andrade, autor homenageado na Flip deste ano. O poeta queria ilustrar como os modernistas da década de 1920 se posicionavam perante a cidade, abraçando a metrópole e permitindo o desenvolvimento que a poesia possui da cidade. “Quando eu morrer quero ficar / Não contem aos meus inimigos / Sepultado em minha cidade / Saudade”.

Ferraz acredita que cidade e arte precisam caminhar juntas, já que, segundo o poeta, não é possível enxergá-las de forma dissociada. “Arte e cidade deveriam fazer parte de um mesmo pensamento, um contaminando o outro”, disse. O escritor ainda compartilhou com o público a forma como enxerga a poesia. “A imaginação é um fato social. Eu quero pensar a poesia deste modo”, contou o poeta, muito aplaudido na sequência.

Antonio Risério Flip 2015
“A cidade grande corrompe”. Antonio Risério na Flip. Foto: Divulgação / Flip.

Em um momento curioso do debate, João Bandeira leu uma pergunta feita pela plateia referente às ciclovias construídas pela gestão do prefeito paulista Fernando Haddad. “São Paulo é um fenômeno socioterritorial específico. Você tinha a grosseria da engenharia da ditadura militar, que produziu o Minhocão, e todos os viadutos construídos por Paulo Maluf. Haddad é o primeiro prefeito da cidade que procura discuti-la de um ponto de vista urbanístico. A ciclovia não é o problema”, pontuou Risério. Sem se posicionar favorável ou contrário, o antropólogo encerrou sua fala arrancando aplausos e risos do público presente.

ESCOTILHA PRECISA DE AJUDA

Que tal apoiar a Escotilha? Assine nosso financiamento coletivo. Você pode contribuir a partir de R$ 15,00 mensais. Se preferir, pode enviar uma contribuição avulsa por PIX. A chave é pix@escotilha.com.br. Toda contribuição, grande ou pequena, potencializa e ajuda a manter nosso jornalismo.

CLIQUE AQUI E APOIE

Tags: Antonio RisérioEucanaã FerrazFernando HaddadFesta Literária Internacional de ParatyFlipJoão BandeiraLira paulistanaLiteraturaMário de Andrade

VEJA TAMBÉM

Juliana Belo Diniz desafia o biologicismo e recoloca o sofrimento mental em seu contexto humano. Imagem: Juliana Veronese / Divulgação.
Literatura

‘O que os psiquiatras não te contam’ e a urgência de devolver complexidade à saúde mental

19 de dezembro de 2025
As escritoras Sigrid Nunez e Susan Sontag. Imagem: Reprodução.
Literatura

‘Sempre Susan’: a homenagem terna e ácida de Sigrid Nunez a Susan Sontag

18 de dezembro de 2025
Please login to join discussion

FIQUE POR DENTRO

Stellan Skarsgård e Elle Fanning dividem a tela em 'Valor Sentimental'. Imagem: Mer Film / Divulgação.

‘Valor Sentimental’ não salva ninguém

22 de dezembro de 2025
Da esquerda para a direita: Cameron Winter, Max Bassin, Dominic DiGesu, Emily Green. Imagem: Jeremy Liebman / Reprodução.

Geese transforma exaustão em movimento em ‘Getting Killed’

22 de dezembro de 2025
Jeremy Allen White segue entregando grandes atuações na série. Imagem: FX Productions / Divulgação.

Na quarta temporada, ‘O Urso’ reencontra seu eixo entre ambição e simplicidade

20 de dezembro de 2025
Juliana Belo Diniz desafia o biologicismo e recoloca o sofrimento mental em seu contexto humano. Imagem: Juliana Veronese / Divulgação.

‘O que os psiquiatras não te contam’ e a urgência de devolver complexidade à saúde mental

19 de dezembro de 2025
Instagram Twitter Facebook YouTube TikTok
Escotilha

  • Sobre
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
  • Agenda
  • Artes Visuais
  • Colunas
  • Cinema
  • Entrevistas
  • Literatura
  • Crônicas
  • Música
  • Teatro
  • Política
  • Reportagem
  • Televisão

© 2015-2023 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.

Sem Resultados
Veja Todos Resultados
  • Reportagem
  • Política
  • Cinema
  • Televisão
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Artes Visuais
  • Sobre a Escotilha
  • Contato

© 2015-2023 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.