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Home Música

Financiamento coletivo: o público como investidor em arte

porJuliana Cortes
14 de junho de 2018
em Música
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O financiamento coletivo já não é mais novidade na cena artística independente. As famosas “vaquinhas” se tornaram grandes ferramentas para a concretização de projetos culturais, deixando de ser uma ação mais familiar para se tornar parte do trabalho e da realidade do artista profissional. Ações paliativas neste momento de neglicência governamental.

Neste processo mais autônomo, também é possível criar um elo mais forte entre artista e público, que se torna um investidor em arte. Nos últimos anos, alguns sites se especializaram na criação de plataformas, facilitando o acesso do público e tornando este mecanismo mais democrático. O caminho é muito simples: o artista abre uma página dentro desses sites-facilitadores propondo uma ideia e o valor necessário para realizá-la. Com o projeto no ar, são oferecidas recompensas proporcionais ao valor do investimento,

“Não é um trabalho fácil, a maioria pensa que é só escrever o projeto e deixar ele acontecer… a verdade é que precisa de dedicação quase integral pra funcionar. Não faça se não tiver tempo e empenho pra realizar de verdade. No meu primeiro Catarse, ofereci nas recompensas cartas minhas, escritas à mão. Foram mais de oitenta. Uma loucura!”, conta a artista Helena Sofia.

Os sistemas mais utilizados são: Catarse, Benfeitoria, Traga seu show e Vakinha. Atualmente são 1866 campanhas ativas na plataforma do Catarse, sendo 191 na área de música. Os números disponibilizados pela empresa indicam uma arrecadação de aproximadamente R$ 18 milhões em 2017, 12% acima do ano anterior. A quantidade de cadastros também aumenta a cada ano, sendo hoje, 182.834 usuários. Vale lembrar que os sites cobram cerca de 13% do valor arrecadado pelo serviço.

Aproveitei a pesquisa para verificar quantos projetos eu apoiei pelo Catarse. Investi em 12 projetos, sendo 9 na área de música. Carregam meu apoio: Grupo Fato, Fole Baixo, Helena Sofia, Ian Ramil, João Triska, Carlos Careqa, Homem Canibal, Maria Beraldo e Matheus Porto. Através do meu login via Facebook, também relacionei os investidores mais frequentes entre os meus amigos. No Top 5, um ranking de artistas mulheres: Carina Levitan (multi-artista de Porto Alegre) apoiou 16 projetos; Helena Sofia (musicista de Curitiba) apoiou 14; Grace Torres (musicista de Curitiba) financiou 12 campanhas; Marina Camargo (acordeonista de Curitiba) investiu em 11; e a Juliana Sanson (cineasta de Curitiba) apoiou 9. Garotas, vocês arrasam!

‘Publicar nas redes sociais é só o primeiro passo, tem que fazer contato com o apoiador, mostrar que tem uma pessoa real ali que ele está ajudando, e que vale a pena.’

“Publicar nas redes sociais é só o primeiro passo, tem que fazer contato com o apoiador, mostrar que tem uma pessoa real ali que ele está ajudando, e que vale a pena. Eu apoiei projetos por aí, e é muito chato quando a pessoa não te manda uma mensagem de obrigada pelo seu apoio, sem falar quando não entregam as recompensas, ou sugerem que você vá até ele buscar (!). Tratar bem o teu apoiador é o mínimo que você deve fazer, o cara tá comprando porque te admira de alguma forma, faça tudo pra manter esse fã junto, pois ele será valioso no futuro”, aconselha Helena Sofia.

Selecionei três campanhas interessantes e bem distintas na área da música que estão disponíveis para apoio na plataforma Catarse:

CD Em frente – Thiago Ramil – Porto Alegre/RS. A campanha de financiamento tem como objetivo arrecadar R$ 28 mil para a finalização do segundo CD autoral do músico. Dentre as recompensas, está um pé de amora, referência à canção “Amora”, gravada por Thiago Ramil em seu primeiro CD, Leve Embora (indicado ao Grammy Latino de melhor disco pop). A campanha encerra dia 15 de junho. [acesse aqui]

Jazz na Ilha – Coletivo Jazz na Ilha – Ilha do Mel/PR – A quinta edição do Festival Jazz na Ilha pretende arrecadar R$ 54 mil. O festival será realizado no mês de agosto em todos os finais de semana. O evento movimenta vários estabelecimentos da Ilha do Mel, onde são realizados shows, oficinas e workshops. Nas últimas edições, a programação musical contou com Raul de Souza, Daniel Migliavacca, Mano a Mano Trio, Plata o Plomo, entre outros. Pelo Catarse, é possível tornar-se um incentivador do festival, antecipando aquisição de ingressos ou ainda, comprando diárias nos hotéis associados ao evento. O projeto encerra dia 15 de julho. [acesse aqui]

Bolsa de estudos – Kelly Pinheiro – Rio de Janeiro/RJ. Uma jovem violoncelista busca um help pelo site Catarse para realizar o sonho de todo jovem músico: estudar na Berklee College Music, nos Estados Unidos. A estudante foi aceita na graduação com bolsa integral, mas precisa arrecadar fundos para assegurar sua permanência nos Estados Unidos durante o primeiro ano acadêmico. A meta da campanha é R$ 67 mil. No ar até o dia 9 de setembro. [acesse aqui]

https://youtu.be/3cBEX8szbEk

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Tags: A EscotilhaBenfeitoriaCatarseCrowdfundingfinanciamento coletivoJazz na IlhaJuliana CortesKelly PinheiroResenhathiago ramilTraga seu showVakinha

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