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Home Música

Foxing lança segundo disco e mostra que é uma banda que você deveria conhecer

porLucas Paraizo
5 de novembro de 2015
em Música
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“I’m alright, it’s time I moved on”. Com essa frase o vocalista Conor Murphy encerra “Weave”, a faixa inicial de Dealer, segundo disco da banda norte-americana Foxing, lançado na semana passada. A canção, segundo os próprios músicos, é uma espécie de resposta ao primeiro disco do grupo, The Albatross (2013). Depois de cantar sobre amores perdidos e decepções, sobre raiva e erros, a banda acalma a catarse e se volta para o passado, para a construção das experiências que formaram as emoções do primeiro disco, em um trabalho introspectivo que com frequência retoma citações anteriores e as coloca sob nova perspectiva.

O Foxing é um quinteto formado em St. Louis, nos Estados Unidos, a partir de membros de uma antiga banda de post-rock. Essa formação instrumental refletiu num disco de estreia que misturava com classe vocais emotivos com explosões sonoras de guitarras, baterias, violinos, piano e instrumentos de sopro. The Albatross me surpreendeu logo na primeira vez que ouvi, quando me deparei com a canção “Rory”, no meio de outras novidades da cena emo revival norte-americana. A música fugia da estrutura de estrofe/refrão e crescia como uma obra de post-rock, terminando em uma catarse e vocais gritados. The Albatross logo se tornou um dos meus discos favoritos daquele ano. No meio de várias bandas recriando o som do Sunny Day Real Estate, American Football e Braid, o Foxing é uma das mais originais atualmente.

Dois anos depois da estreia, Dealer traz o grupo com menos potência. O disco é mais melódico, com músicas mais silenciosas e singelas que lembram bastante os trabalhos recentes do The Antlers. Nas letras, Conor Murphy aborda especialmente a sua juventude após ter crescido em uma escola católica, cantando sobre a visão de pecado ao perder a virgindade e a descoberta da sexualidade. O disco acaba criando uma estética de repressão em cima dos sentimentos, como se aqui houvesse uma mordaça impedindo os gritos do primeiro álbum.

A música fugia da estrutura de estrofe/refrão e crescia como uma obra de post-rock, terminando em uma catarse e vocais gritados.

No meio das metáforas com o mar que The Albatross usava para representar os sentimentos, dá para dizer que Dealer é a calmaria depois da tempestade. Na bonança da banda, fica clara a qualidade instrumental e de escrita do grupo, que fazem do disco uma audição tranquila e agradável de 45 minutos. Para quem quer conhecer a banda, procurar o primeiro disco talvez ainda seja o melhor caminho inicial, mas é interessante ouvir Dealer como um complemento, como uma visão nova após The Albatross. De qualquer jeito, o Foxing prova que é uma banda com muito potencial e dois bons discos na bagagem em menos de cinco anos de vida.

Escute Dealer na íntegra

Tags: Crítica MusicalDealeremoFoxingindieMúsicamúsica internacionalpost-rockRockThe AlbatrossThe Antlers

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