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Home Música

‘Marauder’: a volta do Interpol

porRaphaella Lira
15 de setembro de 2018
em Música
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O Interpol foi uma das grandes bandas do início dos anos 2000. Com uma sonoridade fácil de ser identificada, a banda forjou para si uma personalidade musical interessante e lançou grandes álbuns. Isso não significa, no entanto, que tudo que vai será lançado pelo grupo nova-iorquino vai ser um indiscutível marco de qualidade. É o caso do novo disco do grupo, Marauder, lançado no dia 24 de agosto.

Apesar de carregar em seu cerne todas as características que fizeram a banda famosa, Marauder soa como mais do mesmo. Sem muitas diferenças e nenhuma grande inovação, o álbum transcorre quase como uma trilha sonora de fundo. Não há muita coisa que chame a atenção e parece que banda resolveu apostar na segurança em vez de tentar inovar ou se reinventar.

Apesar de um certo cinismo ser a tônica das letras do álbum, a impressão geral é que a porção musical ficou aquém.

A faixa que abre o conjunto ecoa como um pastiche de tudo aquilo que a banda já gravou, porém despido de ineditismo e vibração. Morna, “If You really love nothing” parece adiantar o clima mediano que vai apenas se espalhando ao longo do álbum. Apesar de um certo cinismo ser a tônica das letras do álbum, a impressão geral é que a porção musical ficou aquém, por mais que a banda tenha investido em um produtor de qualidade e, em alguns momentos chegue a soar em busca de algo. Tudo, porém, acaba se desvanecendo nos refrãos e nas estrofes repetitivas, para além dos riffs, que parecem cópias inferiores do que a própria banda já fez antes. Um dos pouco momentos interessantes é a faixa “Party’s over”, que soa melancólica na medida e quase como um pequeno desvio contra o pano de fundo mediano que é Marauder.

Como a maioria das bandas que imperou no início dos anos 2000, o Interpol aparentemente não conseguiu se reinventar e é possível afirmar que, em muitos momentos, soa quase como se tivesse medo de investir em algo que não soe como um pastiche de si próprio. Impossível não ouvir nas distorções e nos vocais os ecos de “PDA” ou de “Stella was a driver and she was always down”, entre outros grandes momentos da trajetória da banda. Colocado ao lado dos grandes discos da banda, como Antics ou mesmo Turn on the bright lights, Marauder definitivamente ocupa uma posição inferior, mas talvez não seja suficiente para perdermos a fé no grupo.

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Tags: Album ReviewCrítica MusicalindieinterpolMarauderMúsicaResenhaReview

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