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A música eterna de Michael Jackson – Parte 2

porAlejandro Mercado
3 de julho de 2015
em Música
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Trocando em Miúdos: Na última semana, completou-se 6 anos da morte do Rei do Pop, Michael Jackson. A coluna iniciou uma série de publicações em homenagem a um dos maiores artistas da história da música. Nesta segunda parte, começamos na gravação do single We Are The World e vamos até Bad, seu sétimo álbum de estúdio.


WE ARE THE WORLD

Estamos em 1985. Michael Jackson estava no topo de todas as paradas de sucesso. Thriller havia sido lançado três anos antes e a repercussão do disco fazia com que o interesse do público e da imprensa sobre Michael aumentasse. Além das excentricidades do músico, chamava também a atenção seu envolvimento em ações beneficentes, principalmente quando haviam crianças e adolescentes envolvidos.

Em julho de 1984, Michael Jackson decidiu destinar os lucros oriundos da turnê de Thriller para a caridade. A Victory Tour arrecadou mais de US$ 70 milhões, quebrando o recorde de maior público em uma turnê, número que pertencia anteriormente a Elvis Presley.

Michael queria mais. No ano seguinte juntou-se ao músico Lionel Richie e ao produtor Quincy Jones e compôs a música “We Are The World”. Em janeiro de 1985, juntamente com outros 45 nomes expressivos da música norte-americana e mundial, gravou a faixa com o objetivo de arrecadar fundos para o combate à fome na África.

USA for Africa Michael Jackson
Artistas que participaram do USA for Africa, liderados por Lionel Richie e Michael Jackson. Foto: Divulgação.

O USA for Africa, nome dado ao projeto, que foi inspirado no festival Band Aid organizado pelo músico irlandês Bob Geldof, arrecadou US$ 55 milhões. Só nos Estados Unidos foram mais de 7 milhões de cópias vendidas, tornando-se um dos singles mais vendidos de todos os tempos.

Quem mais além de Michael Jackson seria capaz de juntar os maiores artistas norte-americanos à época, como Tina Turner, Bruce Springsteen, Billy Joel, Bob Dylan, Diana Ross e Stevie Wonder?

[embedyt]http://www.youtube.com/watch?v=Zi0RpNSELas[/embedyt]

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Nesta primeira parte, começamos em seus anos de Jackson Five e vamos até Thriller, seu icônico álbum de 1982.
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O POUCO OUSADO BAD

Bad foi o sétimo disco de estúdio da carreira solo de Michael Jackson. Foi também a última colaboração com Quincy Jones. O mega sucesso de Thriller criou uma expectativa imensa pelo próximo trabalho do músico. O disco acabou atrasando dois anos para ser lançado. No dia 31 de agosto de 1987, o mundo finalmente entrou em contato com o novo álbum de Michael.

Bad Tour Michael Jackson
Michael Jackson durante a tour de Bad. Foto: Divulgação.

Bad não recebeu boas avaliações por parte da crítica especializada. Em contrapartida, mais de 30 milhões de unidades foram vendidas. Cinco das dez faixas do disco atingiram o Billboard Top 100, feito nunca antes realizado. Até hoje, só Mariah Carrey (1990) e Katy Perry (2010) conseguiram o mesmo feito.

Stevie Wonder, parceiro da época de USA for Africa, dividiu vocais com MJ em “Just Good Friends”. Outras faixas como “Smooth Criminal” e “Dirty Diana” geraram polêmicas em função das temáticas abordadas. Enquanto na primeira o Rei do Pop narrava a história de uma mulher que era vítima de violência sexual, na segunda Michael cantava sobre as groupies, mulheres que procuravam manter relações com ídolos em troca de fama e dinheiro.

“Nesse período, Michael Jackson era o centro de muitas reportagens em jornais e na televisão, mas não pela música.”

Para a faixa título, “Bad”, Jackson queria Prince dividindo os vocais, aproveitando a suposta rivalidade entre eles, muito ventilada pelos jornais e revistas. Infelizmente o músico recusou o convite, assim como também fizeram Barbra Streisand e Whitney Houston, convidadas para um dueto na faixa “I Just Can’t Stop Loving You”.

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Nesse período, Michael Jackson era o centro de muitas reportagens em jornais e na televisão, mas não pela música. Sua excentricidade entrou nos holofotes fazendo com que surgissem várias histórias – muitas delas falsas – sobre a vida privada do cantor. Compra de ossos de John Merrick, o “Homem Elefante”, cirurgias plásticas e até o descanso em uma câmara hiperbárica para retardar o envelhecimento chamavam mais a atenção do que Bad.

No Grammy de 1988, o disco não levou premiação alguma, o que só chegou no ano seguinte pelo videoclipe de “Leave Me Alone”. Mesmo assim, a turnê Bad World Tour rendeu um recorde de público – posteriormente quebrado pelo próprio cantor em duas oportunidades -, e ganhou um musical longa-metragem (Moonwalker) – que deu origem a um jogo de videogame. Vale lembrar também que o videoclipe de “Smooth Criminal” foi dirigido por Martin Scorsese e, como tudo na carreira de Michael, era um épico com mais de 16 minutos de duração.

Ainda em 1988, MJ adquiriu um rancho em Santa Ynez, norte de Los Angeles, o qual batizou carinhosamente de Neverland. Em 1990, durante um discurso de Elizabeth Taylor, no American Music Awards, Michael Jackson ganhou o simbólico título de Rei do Pop e, assim, foi eternizado.

[embedyt]http://www.youtube.com/watch?v=dsUXAEzaC3Q[/embedyt]

 

Continua na próxima semana.

Tags: BadCrítica MusicalKing of PopMartin ScorseseMichael JacksonMúsicaPopRei do PopsextaSmooth Criminal

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