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Home Música

O devaneante trabalho da Peixefante

porAlejandro Mercado
5 de setembro de 2017
em Música
A A
Peixefante por Pedro Margherito

De Goiânia: Peixefante. Foto: Pedro Margherito.

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No imaginário coletivo, provavelmente Goiás esteja associado apenas ao universo sertanejo. Pois há um par de anos que uma quantidade inesgotável de bons artistas tem modificado, ao menos um pouco, essa visão que o grande público tem do estado. Só para ficar em grupos que estejam mais frescos na memória do leitor, bandas como Boogarins, Carne Doce, Overfuzz, Two Wolves, Hellbenders, Cambriana e Black Drawing Chalks, isso só para ficar nas vertentes do rock, vêm ampliando a visão sobre a música goiana apostando em diferentes sons.

Quem também certamente entra nesta lista é a Peixefante. Formado por Luique (baixo e voz), Lipito Melo (teclados, violão e voz), Arthur Ornelas (teclados, guitarras e voz), Enzo Sprung (bateria e voz) e Walter Navarrete (guitarras) em 2015, o quinteto tem chamado a atenção no cenário independente e alternativo brasileiro com sua musicalidade agregadora, uma psicodelia bem à brasileira, ou seja, em que a força motriz é a mistura.

O gene integrador da Peixefante já fica claro no próprio nome, uma brincadeira surgida quando queriam definir o nome para o conjunto, justamente uma fusão de dois animais, uma metamorfose.

Essa misturança começou com o primeiro EP, Lorde Pacal, em que elementos de música pop e eletrônica faziam um interessante casamento com o rock psicodélico para contar histórias sobre o universo, lendas e outras “piras”. O EP utiliza o nome de um antigo rei maia que acreditavam ser uma espécie de deus que visita a terra de tempos em tempos para trazer conhecimentos. Ao trazer para um gênero tão espirituoso como o rock psicodélico as baterias eletrônicas, por exemplo, a banda encontra uma forma de [highlight color=”yellow”]dar sua cara ao estilo[/highlight].

O gene integrador da Peixefante já fica claro no próprio nome, uma brincadeira surgida quando queriam definir o nome para o conjunto, justamente uma fusão de dois animais, uma metamorfose. A continuação dessa verve criativa veio agora com o homônimo Peixefante, primeiro álbum completo dos goianos e, sem sombra de dúvidas, um dos grandes lançamentos da música alternativa brasileira neste 2017.

Como pano de fundo do trabalho dos músicos está essa energia pulsante e pungente de uma eterna jam session, que começou em Lorde Pacal e retorna repaginada para Peixefante. Há, sim, um formato mais tradicional nas canções que compõem o disco, mas também encontraram espaço para fazer apostas em experimentações sonoras.

Lançado pela gravadora Dull Dog Records, o disco busca em referências psicodélicas e brasileiras dos anos 70 e 80 o âmago de uma obra que pretende, com uma dose de fantasia e melancolia, demonstrar uma maturidade estética em comparação ao registro anterior.

Mais do que simplesmente um bom integrante desta nova safra psicodélica que arrebatou o Brasil nos últimos anos, a Peixefante é a concretização de um sonho onírico, devaneante, visionário. Os acompanhemos de perto, meus caros.

NO RADAR | Peixefante

Onde: Goiânia, Goiás.
Quando: 2015.
Contatos: Facebook | YouTube | Twitter | Bandcamp

Ouça ‘Peixefante’ na íntegra no Spotify

link para a página do facebook do portal de jornalismo cultural a escotilha

Tags: bandas goianasbandas independentesCrítica MusicalLorde PacalMúsicamúsica alternativaPeixefanteRockrock psicodélico

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