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Talento e qualidade musical marcam a trajetória do Rancid

A qualidade da discografia da banda punk Rancid mostra que os californianos ainda têm muita lenha pra queimar.

porDaniel Pala Abeche
25 de setembro de 2018
em Música
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Talento e qualidade musical marcam a trajetória do Rancid

Imagem: Reprodução.

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Rancid é uma banda que sempre prezou pela qualidade. Sob a alcunha do punk, gênero cuja relação com arranjos complexos e produções fonográficas cristalinas nunca foi fundamental, o quarteto estadunidense traz em sua bagagem talento e zelo em seus materiais.

Nascido na Califórnia no início da década de 1990, o grupo é reminescente do Operation Ivy, que esteve em atividade até 1989. Três são as figuras centrais do Rancid: Tim Armstrong (vocal, guitarra), Matt Freeman (baixo, vocal) e Lars Friederiksen (vocal, guitarra). O último ingressou no segundo álbum. A bateria ficou a cargo de Brett Reed até 2006, quando foi substituído por Branden Steineckert.

O que mais chama a atenção na carreira do grupo, além da preocupação na produção e gravação dos materiais, é a qualidade das músicas ali encontradas. Rancid bebeu muito em The Clash, mas seria injusto considerá-los como uma cópia, como alguns já fizeram. The Clash é uma influência clara, mas o Rancid apresenta personalidade própria.

Os dois primeiros discos da banda, o homônimo de 1993 e Let’s go, de 1994, são diretos, crus, rápidos, uma aula de punk bem estruturado em riffs enérgicos e melodias grudentas. Embora extremamente tímida, a influência do reggae e ska é percebida em algumas nuances e levadas, ressoando suavemente a sonoridade do Operation Ivy.

O que mais chama a atenção na carreira do grupo, além da preocupação na produção e gravação dos materiais, é a qualidade das músicas ali encontradas.

Os ritmos jamaicanos afloram-se de forma efusiva no clássico ...And out come the wolves (1995), álbum de maior sucesso comercial da banda. Videoclipes de músicas como “Ruby Soho” e “Time Bomb”  invadiram a MTV e a banda ficou muito conhecida por aqui também. A mistura de punk rock com ska, o tino comercial bem dosado e a qualidade musical do Rancid possibilitou que os californianos alçassem altos vôos.

Desde então, foram mais seis álbuns de estúdio, todos com qualidade, no mínimo, boa. Entre tais álbuns, destaco o pesado Rancid (2000), o excepcional Indestructible (2003) e o mais recente, Trouble Maker (2017), em que as influências da banda como o reggae, o punk, o ska, o hardcore e o rockabilly mesclam-se de forma entrosada e inspirada.

Além do grupo oficial, os incansáveis integrantes também possuem projetos paralelos muito interessantes. Tim Armstrong gravou um ótimo disco de ska/dub/reggae em 2007, chamado A poet’s life e em 2012 inaugurou o projeto Tim Timebomb. Gravou também álbuns com os Transplants e Downfall, pra citar apenas os mais conhecidos.

Lars Frederiksen gravou dois discos e um EP com sua ótima banda punk/hardocore Lars Frederiksen and the Bastards. A dinâmica da banda é pautada pela sonoridade mais punk n’ roll cru e pesada, com solos dinâmicos e marcantes e letras sobre o undergound lifestyle.

Matt Freeman, exímio instrumentista e considerado um dos mais importantes baixistas do punk rock, por sua técnica veloz e versátil, capitaneia o projeto de psychobilly Devil’s Brigade, banda coesa e pesadíssima.

Tantos projetos e ideias denotam o potencial criativo e inventivo dos integrantes do Rancid. E é exatamente quando estão tocando juntos que os californianos atingem o ápice de seus talentos. Pelo andar da carruagem, a banda tem muita lenha pra queimar ainda, e está longe de esgotar a fonte de inspiração para criar mais alguns bons hinos do ska punk.

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