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Home Teatro

O clássico e moderno de ‘Cabaret Macchina’

porLeticia Queiroz
11 de junho de 2018
em Teatro
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O coletivo Selvática Ações Artísticas encerrou a curta temporada de apresentações de Cabaret Macchina, no último domingo (10), na Rua da Cidadania Matriz na Praça Rui Barbosa. Após completar dois meses de estreia, no Festival de Curitiba, o elenco retornou com a peça e movimentou o espaço nos quatro dias de apresentação (7 a 10 de junho). A peça marca também o primeiro espetáculo que reúne todo o elenco de atuação da Selvática.

A partir da obra de Heiner Muller, com direção geral de Ricardo Nolasco e dramaturgia de Francisco Mallmann e Leonarda Gluck, a história é contada através de artistas que vão à busca dos restos de um “herói”, sendo a peça apresentada como uma ópera contemporânea, contada com humor e ironia.

A Selvática demonstra, através do cotidiano de um cabaret, personagens que transitam entre o clássico e o contemporâneo. O elenco ocupa vários pontos da praça e convida o público a acompanhar os atos cênicos que acontecem ao longo da dramaturgia. O espectador confere uma prática e também experiência teatral, porque promove o espaço cênico como uma mistura entre público e plateia.

O espetáculo, que integrou a mostra oficial do Festival de Curitiba, circulou também por alguns espaços da cidade, como o Centro Cultural Boqueirão e Museu Municipal de Arte de Curitiba (MuMA).

O espectador confere uma prática e também experiência teatral, porque promove o espaço cênico como uma mistura entre público e plateia.

A atriz e dramaturga Leonarda Gluck, que integra o elenco do coletivo, relata, que apesar de em progresso, o projeto já era um trabalho que estava sendo planejado. “Nós já queríamos trabalhar com esse autor, e dessa vez deu certo, não usamos nenhum texto dele na íntegra, são apenas fragmentos que usamos para contar essa história”.

A dramaturgia da peça é marcada também por lugares de oposição e momentos antagônicos. A atriz explicou sobre alguns processos cênicos e a questão da busca e do herói na encenação. “O nosso herói não tem aquele glamour, ele é diferente, não é aquela figura que você deposita todas as suas fichas. Nós já sabemos que os heróis são pessoas como nós, iguais e passíveis de erro. E as pessoas que não têm voz, são esses nossos personagens, esse Hamlet, essa Ofélia e etc. É quase como contar a história do herói a partir do ponto de vista de quem perdeu a luta”.

O diretor de movimento do espetáculo, Gabriel Machado, relatou que os ensaios em grupo iniciaram em janeiro, e partiram de inúmeras frentes como, por exemplo, a definição da dramaturgia. “Primeiro iniciamos um trabalho de como pensar essa dramaturgia e como atualizar ela para os dias atuais. Principalmente pensando em um lugar de comunicação para esses corpos. E esses corpos são desse coletivo tão diverso que é a Selvática. Então, além da quantidade, é um lugar de muitas diferenças e de construir a partir dessa diferença”, explicou.

Segundo Gabriel, ao longo da construção da peça, o grupo trabalhou muito com o oposto, para dar ao público a ideia de contradição. Essas referências são percebidas pelo movimento militar das marchas dos personagens, no início do espetáculo.

“Esse projeto, na verdade, ele já existe há muito tempo. A pesquisa, a forma de trazer isso junto com a ideia do cabaret e como montar tudo isso para um espetáculo diz respeito a uma história da própria Selvática nesses seis anos de atuação, e também do diretor geral”.

O diretor afirmou, ainda, a importância do espetáculo para a equipe, que reúne todo o elenco do coletivo, e falou também sobre a relação entre cidade e arte como ocupação. “Em termos de ocupar a cidade, eu acho que a gente sai muito feliz, porque tivemos uma experiência muito legal. Acho que conseguimos levar também o que estamos fazendo para outros lugares e colocar isso em diálogo. Encontramos inúmeras dificuldades, principalmente em relação ao aparelho público, que não consegue ter uma estrutura para esses trabalhos que são feitos pelo seu próprio aparelho, que é a Fundação Cultural”.

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Ficha Técnica

Dramaturgia: Francisco Mallmann e Leonarda Glück (a partir da obra de Heiner Müller);
Direção Geral: Ricardo Nolasco;
Direção de Movimento: Gabriel Machado;
Direção Musical e Sonoplastia: Jo Mistinguett;
Figurino: Cali Ossani, Stéfano Belo e Patricia Cipriano;
Iluminação: Semy Monastier e Patricia Saravy;
Maquiagem: Nina Ribas e Stéfano Belo;
Elenco: Amira Massabki, Cali Ossani, Leonarda Glück, Leo Bardo, Matheus Henrique,Nina Ribas, Patricia Cipriano, Patricia Saravy, Semy Monastier, Simone Magalhães, Stéfano Belo e Victor Hugo;
Consultoria e contrarregra: Amabilis de Jesus;
Produção: Cacá Bordini e Bruna Costa;
Design Gráfico: Thalita Sejanes;
Vídeos: Cibelle Gaidus e Halyne Czmola;
Realização: Selvática Ações Artísticas e O Estábulo de Luxo.

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Tags: Cabaret MacchinaCrítica TeatralEntrevistaHeiner MullerResenhaSelvática Ações ArtísticasTeatroTeatro Curitibanoteatro de rua

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