Uma das faltas mais sentidas nos últimos anos no Festival de Curitiba, a mostra Finge está de volta para 31ª edição do evento, marcado para ocorrer entre os dias 28 de março e 9 de abril de 2023. Mas essa não foi a única novidade divulgada pela organização do festival de teatro.
Depois de comandar a curadoria do Festival de Curitiba nos últimos anos, Guilherme Weber e Marcio Abreu dão espaço a três novos nomes, que assumem os rumos da Mostra Lucia Camargo, a principal do festival, responsável por apontar tendências e trazer grandes estreias e espetáculos consagrados em território nacional para a cidade.
“Guilherme e Marcio fizeram um trabalho brilhante, que ficará marcado na história da mostra e de todo o teatro nacional”, afirmou Leandro Knopfholz, diretor do Festival de Curitiba.
Nesta nova fase, assumem o posto o professor, dramaturgo e crítico teatral Patrick Pessoa, a atriz, diretora e tradutora Giovana Soar, e a produtora gestora cultural, curadora e pesquisadora em políticas públicas culturais Daniele Sampaio.
Segundo Fabíula Passini, diretora do evento, os novos perfis da curadoria manterão o caráter plural que pauta a programação do festival. “São três grandes nomes da pesquisa, do estudo e da gestão cultural no Brasil”, afirmou. “Acreditamos que a junção dos três novos curadores trará uma grande profusão artística para a Mostra Lucia Camargo”, completou Passini.
Além da Mostra Lucia Camargo e do Fringe, a 31ª edição do Festival de Curitiba trará projetos já conhecidos, como Risorama, MishMash, Guritiba, Gastronomix, Mostra Festival na Rua e Interlocuções.
Pandemia levou Festival de Curitiba a reformular o Fringe
Os novos perfis da curadoria manterão o caráter plural que pauta a programação do festival.
Foram três anos sem uma das mostras mais queridas do festival. As restrições provocadas pela pandemia tiraram de cena a mostra aberta cuja seleção não é de responsabilidade da curadoria, mas que sempre soube bem dialogar com o festival e o público.
A Fringe foi ferramenta importante na popularização de diferentes manifestações exibidas no Festival de Curitiba. A mostra foi responsável por apresentar ao curitibanos companhias de teatro, circo, música, dança e outras vertentes artísticas do Brasil e do mundo. Sua volta é motivo de comemoração.
No festival de 2023, o Fringe trará projetos em diferentes formatos: “Mostra”, com atividades que compartilhem temática ou conceito, com duração de 4 a 6 dias e ao menos 5 atividades; “Rua”, para espetáculos em logradouros públicos da cidade e da Região Metropolitana; e “Independente”, com eventos e programação própria de espaços culturais.
Segundo Priscila de Morais, coordenadora de produção do Fringe, será uma renovada possibilidade do público observar tendências nas artes cênicas e conhecer novos talentos. “O Fringe tem uma história de 25 anos, como um grande celeiro e encontro das artes cênicas do Brasil e da América Latina”, fria a coordenadora. “Buscamos aperfeiçoar o formato de espaços de apresentações para essa volta tão significativa”, finaliza.
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