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‘Channel Zero: No-End House’ é uma aula sobre horror na TV

Unindo o melhor do horror tradicional com o contemporâneo, ‘Channel Zero: No-End House’ é um tratado sobre o terror moderno.

porAlejandro Mercado
19 de outubro de 2020
em Televisão
A A
Amy Forsyth e Aisha Dee

Amy Forsyth e Aisha Dee. Imagem: Allen Fraser/Syfy.

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Mês passado, depois de muito tempo, escrevi sobre a primeira temporada da antologia de terror Channel Zero. Hoje dou continuidade falando sobre No-End House, a segunda temporada da série e, não apenas a melhor das quatro, uma sequência de episódios que pode facilmente ser encarada como um marco para o gênero.

No-End House fez renascer em mim a emoção de acompanhar um produto de horror televisivo, em especial por fazer uso de técnicas conhecidas de maneira primorosa e por acrescentar a isso elementos do horror/terror moderno que tem cativado um novo público perante as telas, de modo principal as de cinema.

Channel Zero é uma antologia ambiciosa, já que parte do imaginário popular (as creepypastas, em linhas gerais uma espécie de lenda urbana digital) e utiliza elementos do horror clássico para compor um produto ao mesmo tempo contemporâneo e tradicional.

Esta temporada tem como foco Margot Sleator (Amy Forsyth). Margot atravessa um período conturbado em sua vida em virtude da morte do pai, John (John Carroll Lynch). Ele cometeu suicídio sem, ao que tudo indica, haver uma explicação minimamente lógica para sua atitude. Isto fez com que sua amizade com Jules (Aisha Dee) sofresse um abalo, e é na busca por reatar a intimidade perdida que, ao encontrarem-se nas férias, saem para se divertir.

Tudo começa a tomar contornos apavorantes quando optam por visitar uma misteriosa atração: uma casa na qual você passa por ambientes assustadores e que, de acordo com rumores, surge apenas a cada ano, ficando disponível para visitação por poucos dias.

No-End House trabalha o horror psicológico muito bem, partindo de um enredo muito simples, no qual os principais medos dos personagens são os catalisadores da ação, concomitantemente com estratégias sombrias da rica tradição do horror.

No-End House trabalha o horror psicológico muito bem, partindo de um enredo muito simples, no qual os principais medos dos personagens são os catalisadores da ação, concomitantemente com estratégias sombrias da rica tradição do horror. Corredores escuros, personagens acordando em banheiras, luzes piscando, um clima repleto de momentos de iluminação obscura.

Acontece que, apesar de dar a sensação que uma sequência de sustos permeará a narrativa, a temporada opta por transitar por recursos mais interessantes, o que exige do espectador uma atenção extra. A linha do tempo é desorientadora, tornando complexo assimilarmos se estamos diante de um evento passado ou passando por uma cena de terror.

E, por sinal, diante destas cenas devemos, verdadeiramente, bater palmas a Nick Antosca e sua equipe: elas entregam doses meticulosas de violência, chegando a serem chocantes. Contudo, não estamos diante de um recurso meramente estético, já que os seis episódios de Channel Zero: No-End House são movidos por esta atmosfera.

Há espaço para reflexões filosóficas na mesma medida que busca tirar proveito de um novo tipo de público que exige o mínimo de credibilidade nas cenas. Esqueça uma trama confusa ou de construções exageradas (como em American Horror Story, por exemplo), aqui a opção é em entregar cenas perturbadoras por seu realismo.

Se desejar conferir com seus próprios olhos, a temporada está disponível na íntegra no Prime Video. Particularmente, essa deve ser a melhor sugestão de entretenimento que você receberá nesta reta final de ano.

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