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Divertidíssima, terceira temporada de ‘Mozart in the Jungle’ acerta o tom da série sobre música

Terceira temporada de 'Mozart in the Jungle' recupera o ritmo ao transportar a história para Veneza.

porMaura Martins
16 de março de 2018
em Televisão
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Divertidíssima, terceira temporada de 'Mozart in the Jungle' acerta o tom da série sobre música

Imagem: Reprodução.

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Já dissemos aqui que a série Mozart in the Jungle é uma pequena preciosidade do catálogo do serviço de streaming da Amazon, apesar da segunda temporada fraca. É uma daquelas séries leves, de humor sutil, que te transporta para o arrojado mundo da música clássica e te faz sentir um pouco mais sofisticado. É, em suma, uma atração light, com um belo verniz artístico, perfeita para aqueles momentos em que tudo o que queremos é nos sentirmos um pouco alegres.

Além disso, ela tem um detalhe que faz toda a diferença: é capaz de nos carregar para algumas das cidades mais desejadas do mundo, a começar por Nova York, local em que está alocada a orquestra filarmônica que “protagoniza” a série. Nova York desempenha um papel de personagem em Mozart in the Jungle, de forma semelhante como ocorre nos filmes de Woody Allen. Assistir à série é como fazer parte do universo desta inusitada trupe de musicistas, encabeçados pelo excêntrico maestro Rodrigo (interpretado lindamente por Gael García Bernal).

No entanto, ao longo de suas temporadas, nem sempre Mozart in the Jungle conseguiu manter o ritmo, e algumas de suas características tornaram, em certos momentos, a série um pouco enfadonha. É o que ocorreu, por exemplo, na segunda temporada, especialmente nos momentos em que a história se concentra na tensão sexual entre Rodrigo e a oboísta Hailey (Lola Kirke), par que funciona melhor nas cenas cômicas que nas românticas. Sendo assim, talvez a terceira temporada agrade mais justamente por recuperar este tom leve que havia parcialmente se perdido na temporada anterior.

A deliciosa temporada 3 começa com uma viagem: após a confusão que envolve a greve dos músicos da orquestra e a “deserção” de Rodrigo, ele vai parar em Veneza, cidade que é, obviamente, um deleite a mais para os espectadores. A principal sacada é enfocar em uma Veneza pouco óbvia, mesmo que permaneça turística: junto com Rodrigo, adentramos nas casas de alguns dos seus moradores e na lógica bem peculiar deles (uma curiosidade: há uma participação especial do tenor Placido Domingo em um dos episódios).

A deliciosa temporada 3 começa com uma viagem: após a confusão que envolve a greve dos músicos da orquestra e a ‘deserção’ de Rodrigo, ele vai parar em Veneza, cidade que é, obviamente, um deleite a mais para os espectadores.

Lá, o maestro se envolve em um trabalho com uma diva, uma cantora conhecida como “La fiamma” – “a chama”, apelido condizente com o temperamento sanguíneo de Alessandra, incorporada pela atriz italiana Monica Bellucci. É o mote perfeito para explorar o tom dramático típico da música clássica (Alessandra é uma cantora reclusa após um fracasso, e está reticente sobre sua volta aos palcos) com o humor proporcionado pelo atrapalhado Rodrigo (personagem que deu a Gael García Bernal o prêmio de melhor ator de comédia no Globo de Ouro de 2015). A sacada é ótima, e traz um tom agridoce fundamental para que a terceira temporada de Mozart in the Jungle consiga cativar o espectador.

Além disso, a temporada traz um bom espaço aos demais personagens da trama: o maestro Thomas (vivido por Malcolm McDowell, imortalizado em Laranja Mecânica) está envolvido num divertido enrosco amoroso com Gloria (Bernadette Peters), a administradora da orquestra (que vive conflitos engraçadíssimos com o indomável Rodrigo). Hailey atravessa uma crise profissional e experimenta seus primeiros passos como regente. Já Cynthia (Saffron Burrows) se vê às voltas de uma operação que talvez a aposente dos palcos, em um drama tratado de forma pouco aprofundada (a personagem, inclusive, diminui seu peso na história em relação às temporadas anteriores, o que é uma pena).

Ainda que hajam alguns poucos reveses que prejudicam o ritmo de alguns episódios, esta temporada está mais homogênea em seu nível de qualidade. Parte disso se dá pelas ousadias realizadas em alguns episódios, que empregam estratégias narrativas diferentes em relação à completude da série. Preste atenção especialmente no episódio “Not yet titled”, dirigido por Roman Coppola, um dos criadores da série. Em estilo mockumentary (todo montado como se fosse um falso documentário), o episódio registra a viagem da orquestra para realizar um concerto dentro de um presídio americano, dando margem a mais uma loucura do maestro Rodrigo. O resultado é belíssimo.

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