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‘Survivor’ chega à 30ª temporada com fôlego de iniciante

Em meio a testes de resistência física e psicológica, 'Survivor' completa 15 anos mostrando que ainda tem fôlego para muito mais temporadas.

porJosé Picelli
16 de abril de 2015
em Televisão
A A
'Survivor' chega à 30ª temporada com fôlego de iniciante

Imagem: Reprodução.

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No início do ano 2000, 16 competidores embarcavam em uma competição de resistência cujo sobrevivente levaria para casa não apenas o respeito dos demais participantes, mas também um cheque de 1 milhão de dólares. O que eles não sabiam era que, 15 anos depois, tal experimento social teria se tornado uma febre entre os fissurados por reality shows. Considerado o programa de maior duração do gênero, Survivor chega à sua 30ª temporada e, apesar da longa trajetória, ainda possui aquele fôlego jovial geralmente presente apenas nos primeiros anos de um programa, o que é impressionante pois raramente encontramos uma franquia tão duradoura que ainda continue fiel às suas origens, sem cair na mesmice.

Quem teve a chance de acompanhar No Limite (versão brasileira do reality) tem uma ideia de como o programa funciona. Porém, engana-se quem pensa que Survivor é a mesma competição vista nas noites de domingo na Globo no início do ano 2000. Divididos em tribos, 16 participantes são levado para longe da civilização, onde terão de passar por uma série de provas de resistências. Mas o programa vai além das gincanas bem elaboradas que testam o físico de seus participantes. Há uma série de situações adversas que aguardam os sobreviventes, todos eles arquitetados pela mãe natureza. A falta de comida e o desgaste físico podem parecer os piores adversários, mas de que adianta uma barriga cheia quando não há controle emocional para suportar longos dias de chuva? Pois é. Nada. E por dias de chuva entenda-se longos dias de frio e desconforto, sem dormir, vestindo roupas e calçados completamente encharcados. Não é à toa que vários participantes jogam a toalha após algumas noites de tempestades.

Mas um dos aspectos mais importantes (e fascinantes) é o social game. Assim como todo bom jogo, boas estratégias devem ser desenvolvidas e, para isso, alianças são formadas. Em uma competição na qual o vencedor é eleito a partir de um júri formado pelos últimos eliminados, é preciso muita lábia e grandes jogadas para garantir a simpatia (e o voto) daqueles que foram apunhalados pelas costas. Pouco vale o ótimo desempenho nas provas ou um controle emocional invejável se o “jogo social” for falho. No final das contas, o grau de persuasão é o que garantirá o voto do júri. Infelizmente, esse é um fator não muito bem aceito na televisão brasileira. No Limite teve uma trajetória breve. Devido aos baixos índices de audiência, o programa não passou da quarta temporada, um indício de que o telespectador brasileiro não é fã de jogos de estratégias focado em manipulações e traições. E é exatamente isso que faz com que Survivor seja um sucesso depois de todo esse tempo.

No Limite teve uma trajetória breve. Devido ao baixo índice de audiência, o programa não passou da quarta temporada, um indício de que o telespectador brasileiro não é fã de jogos de estratégias focado em manipulações e traições.

Mesmo com tantos atrativos, é necessário mudar as regras do jogo para não cair na mesmice. Por isso, de tempos em tempos, novos artifícios são apresentados para trazer aquele ar de novidade que mantém o programa no ar. Alguns deles são: a ilha de exílio (onde os perdedores de uma prova ficam exclusos por um dia), ilha de redenção (onde eliminados ficam mantidos para retornar ao jogo em uma espécie de repescagem) e diferentes tipos de colares de imunidades. Porém, o que teve maior repercussão foram aqueles envolvendo o retorno de jogadores memoráveis. Em sua oitava temporada, tivemos a primeira competição composta apenas com participantes antigos. Em Survivor: Micronesia foi a vez de introduzir o formato Fans vs Favorites, no qual uma tribo de fãs competem contra uma tribo de favoritos. Já na primeira edição de Blood vs Water, o fator inédito veio com uma tribo repleta de familiares. Mas a empreitada que mais fez sucesso foi Heroes vs Villain. Conhecida entre os fãs como uma das melhores edições, a temporada trouxe alguns dos nome mais memoráveis que já haviam passado pelo programa até então, dividindo-os em grupos de heróis e vilões. O resultado foi em um exemplo de como o jogo deve ser jogado: ótimas performances em provas de resistências, excelentes estratégias, grandes manipulações e um desfecho, de certa forma, surpreendente.

A temporada atual, Worlds Apart, tem uma premissa ainda não explorada: a divisão por classes sociais. E dessa vez a impressão é de que a produção fez muito bem a lição de casa, escolhendo candidatos com personalidades distintas, que é sinônimo de muitos conflitos, um prato cheio para os telespectadores. Ainda é cedo para afirmar se esse novo formato será o suficiente para trazer a relevância que o programa precisa para manter os altos índices de audiência, mas uma coisa é certa: desde que haja um ótimo social game e grandes jogadas, o programa continuará sendo renovado por muitos e muitos anos.

Tags: CBSCríticaGlobono limiteReality ShowRede GlobosurvivorTVtv americanaZeca Camargo

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