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Jake Gyllenhaal é a alma e a força de ‘Nocaute’

Com roteiro mediano e exagerando no melodrama, 'Nocaute' tem de forte a atuação de Jake Gyllenhaal e a direção de Antoine Fuqua.

porAlejandro Mercado
11 de setembro de 2015
em Cinema
A A
Southpaw-nocaute-2015-resenha-jake-gyllenhaal

Imagem: Divulgação.

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Inevitável que filmes que narram a história de atletas, especialmente no caso de lutadores, tenham em seus protagonistas sua força ou sua fraqueza. É também comum que seus roteiros sejam estruturados na “Jornada do Herói”. Pois bem, Nocaute, que estreou ontem nos cinemas brasileiros, segue à risca essas “normativas” e, não fosse a atuação de Jake Gyllenhaal, seria um filme para ser esquecido.

Billy “The Great” Hope (personagem de Gyllenhaal) é um lutador que, na busca pelo título de campeão, precisa enfrentar algumas tragédias pessoais e lutar pelo amor e pelo respeito de sua filha. O que Hope mais ama na vida, além do esporte, é sua família e a fortuna que conquistou. Na típica jornada do herói, ele vê isso tudo sumir ao ser banido do esporte, indo diretamente para o fundo do poço e precisando lutar (literalmente) para reconquistar tudo, inclusive seu orgulho.

Neste sentido, Nocaute se aproxima muito de seus semelhantes, como o clássico Rocky. Aquela essência do americanismo, a meritocracia, a superação a frente todos os obstáculos e humilhações impostas (seja pela vida, seja por outras pessoas), quase como se procurasse formar um novo herói norte-americano, um personagem superior, estão presentes no longa-metragem.

Jake Gyllenhaal entrega mais uma grande atuação, mesmo que o roteiro falho e exageradamente melodramático tenha atrapalhado um filme que poderia ser muito mais do que realmente é. O roteiro de Nocaute, que foi escrito por Kurt Sutter, criador de Sons of Anarchy, infelizmente é cheio de clichês e muito previsível. Ainda assim, tal qual no seriado, quando criou brilhantemente uma história de um clube de motociclistas, Sutter foi muito feliz ao procurar retratar o mundo das lutas de boxe.

O trabalho de Fuqua foi meticuloso, com bom uso dos ângulos e uma boa parceria com Mauro Fiore, seu diretor de fotografia.

As sequências de lutas e a caracterização de Billy (vemos na tela um boxeador tatuado e feroz) são belas, mostrando que o diretor Antoine Fuqua – conhecido pelos filmes de ação – trouxe suas experiências de carreira para Nocaute. O trabalho de Fuqua foi meticuloso, com bom uso dos ângulos e uma boa parceria com Mauro Fiore, seu diretor de fotografia, que aplica técnicas de iluminação que permitiram criar de forma eficaz aquele ambiente cheio de sangue e suor dos ringues. Isso chega, por vezes, até a mascarar as falhas no roteiro de Kurt Sutter.

As atuações de Rachel McAdams (como Maureen, esposa de Billy) e Forest Whitaker (como Titus, o treinador de Billy), se não são brilhantes, são, ao menos, seguras, não indo além mais pelas dificuldades da trama do que por preguiça dos atores. Já o restante do elenco é, infelizmente, subaproveitado. Naomie Harris e o rapper 50 Cent estão tão perdidos em Nocaute que quase não se nota suas presenças.

Resumindo: Nocaute vale mais pelas atuações que pela história, que não foge do que já vimos em outros filmes, nem mesmo em sua conclusão. Foi claramente pensado em um público que anseia por mártires e o qual deve atingir, garantindo sucesso comercial. O que agradecemos é o fato de Eminem, que era quem interpretaria Billy Hope originalmente, ter sido substituído para que o músico se concentrasse em sua carreira musical. Fugimos, com muita sorte, de uma sequência involuntária de 8 Mile – Rua das Ilusões.

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Tags: Antoine FuquaCinemaCrítica CinematográficaFilm ReviewForest WhitakerJake Gyllenhaalkurt sutterNocauteResenha

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