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As infinitas bienais na Bienal Internacional de Curitiba 2015

Bienal Internacional de Curitiba abre edição 2015 repleta de novidades. Evento traz para Curitiba o melhor da arte contemporânea mundial.

porEscotilha
2 de outubro de 2015
em Artes Visuais
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Bienal Internacional de Curitiba 2015
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Completando 22 anos, a Bienal Internacional de Curitiba inicia a edição de 2015 amanhã, 3 de outubro, com o conceito “Luz do Mundo”. Curiosamente, 2015 foi instituído pela UNESCO como o “Ano Internacional da Luz”, no campo da ciência e tecnologia.

Com curadoria geral do crítico de arte Teixeira Coelho, a Bienal, que se estende até o dia 06 de dezembro, homenageia este ano o artista franco-argentino Julio Le Parc. “Deslumbramento: a palavra que melhor expressa a reação humana diante de suas obras”, define Coelho.

Presente em mais de 100 espaços pela cidade, uma das grandes novidades é a entrada da Catedral Metropolitana de Curitiba como centro expositor. Concebida pelo artista Bill Viola, a obra exposta na Catedral fala sobre a vida, utilizando, obviamente, a luz. “Temos orgulho de receber pela primeira vez a Catedral como sede da Bienal Internacional de Curitiba. Ninguém pode deixar de visitar, pois ficarão emocionados”, disse Luiz Ernesto Meyer Pereira, diretor-geral da Bienal. “Cada visitante, de Curitiba, do Brasil ou do mundo que vier à Bienal, terá uma experiência única. São infinitas possibilidades”, finalizou.

22 anos de Bienal

Já se vão longos 22 anos desde a primeira edição da Bienal Internacional de Curitiba, em 1993, quando ainda era chamada de VentoSul e contava com artistas vindos da Argentina, Brasil e Paraguai. Em 1995, passaram a integrá-la, também, artistas do Chile e Uruguai. A partir de 2007, a mostra passou a ser temática, sendo o primeiro tema “Narrativas Contemporâneas”. Apenas em 2009 a Bienal passou a contar com artistas dos cinco continentes.

A mostra, que já teve o prazer de receber autoridades da arte contemporânea mundial, como Gary Hill, Marina Abramovic, William Kentridge e Peter Kubelka, recebe este ano, novamente, grandes nomes do mundo artístico, bem como artistas emergentes premiados internacionalmente. Até o dia 6 de dezembro, os visitantes terão a possibilidade de se deparar com obras de artistas como Anthony McCall, Carlo Bernardini, Eliane Prolik, Iván Navarro e Xul Solar. “O público se surpreenderá com a qualidade das obras e dos artistas”, sentencia a presidente da Bienal, Luciana Casagrande Pereira.

Curadoria

“A luz é condição necessária para que exista a obra de arte em seus variados modos”, afirma Teixeira Coelho em seu texto sobre a Bienal de Curitiba. “A arte da luz estabelece com seu observador uma conexão direta e imediata e, assim, dispensa a interpretação”, complementa.

Teixeira Coelho é um dos nomes mais fortes na arte no Brasil. Dentre os tantos cargos já ocupados em sua carreira, destaca-se ter sido curador-coordenador do Museu de Arte de São Paulo, o MASP. Especialista em Política Cultural e colaborador da Cátedra UNESCO de Política Cultural da Universidad de Girona, na Espanha, Coelho é, também, professor emérito da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, além de escritor de ficção.

Cada visitante, de Curitiba, do Brasil ou do mundo que vier à Bienal, terá uma experiência única.

Participam também da curadoria como convidados a crítica de arte e jornalista Leonor Amarante, a historiadora de arte Tereza de Arruda, o artista performático Fernando Ribeiro, o curador sueco Bo Nilsson e o curador Yamil LeParc – filho do homenageado e responsável pela gestão da obra do pai.

Completam o time de curadores os vencedores do Prêmio Jovens Curadores 2015, Ana Rocha e Goura Nataraj, que trabalham em conjunto com Daniel Rangel, diretor artístico e curador do Instituto de Cultura Contemporânea (SP). Vera Miraglia e Carmen Lúcia Kassis são as responsáveis pela curadoria educacional.

O homenageado

Julio Le Parc nasceu em Mendoza, Argentina, em 1928. Seu interesse pelas artes começou logo na escola primária. Quando criança, gostava de desenhar retratos de pessoas ilustres e mapas. Entrou para a Escola de Belas Artes de Buenos Aires em 1943, abandonando-a quatro anos depois. É dessa época o início do contato do artista com o movimento anarquista e marxista e seu primeiro contato com as vanguardas artísticas na Argentina, como o Arte Concreto-Invención e o Espacialismo, fundado por Lucio Fontana.

Em 1955, o artista retornou para a academia de artes, onde ficou por mais três anos, até ganhar uma bolsa do Serviço Cultural Francês, em Paris, centro artístico da época. Julio Le Parc é um dos fundadores do Centre de Recherche d’Art Visuel, o CRAV, uma aposta dele em conjunto com outros artistas na existência de um espaço coletivo de pesquisa em arte, composto por artistas com afinidade de pensamento. Durante o Maio de 1968, Le Parc foi expulso da França por ter participado juntamente com outros intelectuais do movimento.

Sua obra é bastante experimental, e envolve o espectador utilizando iluminação artificial, reflexos e movimento para surpreender ou mesmo criar efeitos pareidólicos, que podem enganar nossa mente e olhos. “Julio Le Parc tem uma obra impactante que será exposta pela primeira vez na capital”, afirmou Teixeira Coelho.

Circuitos

Seguindo a iniciativa de expandir o evento e, desta forma, consolidar os vínculos locais, a edição de 2015 da Bienal Internacional de Curitiba contará com cinco circuitos: Museus, Galerias, Ateliês, Universitário e o já consagrado Festival de Cinema da Bienal Internacional de Curitiba. Cada um destes circuitos teve uma curadoria específica.

O Circuito de Museus contará com mostras organizadas por cada instituição; o Circuito de Galerias terá programação especial nas principais galerias de arte da cidade; já o Circuito de Ateliês abre espaço para que o público tenha contato com a produção dos artistas locais em seu próprio ambiente de trabalho. Neste circuito, participam apenas artistas que já tenham exposto em alguma edição da Bienal ou estejam expondo na atual. “Dessa forma queremos dar mais visibilidade aos artistas daqui da cidade”, afirmou Luiz Ernesto Meyer Pereira.

Dessa forma queremos dar mais visibilidade aos artistas daqui da cidade.

O Circuito Universitário, além de expor obras de artistas universitários, promoverá debates e reflexões sobre a arte. A Bienal oferecerá como prêmio para a melhor obra uma residência artística na Cité Internationale Universitaire de Paris. “O projeto começou em 2013 e, da mesma forma como as galerias de arte, os cursos de Arte se uniram e organizaram o circuito universitário”, disse Pereira. São 25 jovens artistas universitários, mas não exclusivamente de Artes, que foram selecionados por um júri especial, coordenado pela professora e crítica de arte Stephanie Dahn Batista, que foi coordenadora curatorial da Bienal em 2013.

O Festival de Cinema da Bienal Internacional de Curitiba começará apenas em novembro, e se estenderá do dia 05 ao dia 15. A curadoria ficou a cargo do jornalista, crítico de cinema e editor de A Escotilha Paulo Camargo, e da PhD em Cinema Denize Araújo. O Festival – que se tornou anual em 2014, e em anos de Bienal ocorrerá concomitantemente ao evento – contará com filmes nacionais e internacionais, além de uma mostra universitária competitiva. Serão três premiados com um estágio na Academia de Cinema de Nova York.

Uma Bienal da mobilidade

Em uma época que a mobilidade urbana em grandes cidades é tema fundamental no debate sobre “a cidade que queremos”, a Bienal Internacional de Curitiba investe em oferecer roteiros que priorizam a mobilidade. São quatro roteiros: a pé, de bicicleta, de van e de ônibus. Os agendamentos devem ser feitos com antecedência. Há, ainda, a possibilidade de que o visitante adquira um guia pocket bilíngue. Nele constarão informações sobre onde as mostras estão localizadas.

SERVIÇO | Bienal Internacional de Curitiba 2015

Quando: de 03 a 06/12;
Onde: A programação completa e demais informações sobre a Bienal Internacional de Curitiba 2015 podem ser conferidas no site (clique aqui).

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