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‘Um Homem entre Gigantes’: a encruzilhada de Will Smith

'Um Homem entre Gigantes' revela Will Smith em uma encruzilhada profissional, mostrando potencial, mas não atingindo o nível de suas melhores atuações.

porPaulo Camargo
4 de março de 2016
em Cinema
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um homem entre gigantes

Will Smith em 'Um Homem entre Gigantes'. Imagem: Divulgação.

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A carreira de Will Smith está em uma encruzilhada. Um dos grandes astros do cinema hollywoodiano até o início desta década, sua popularidade entrou em relativo declínio nos últimos anos. Muito por conta de uma sucessão de escolhas equivocadas, como a desastrosa ficção científica Depois da Terra (2013) e o insosso policial Golpe Duplo (2015). Ele parece não se decidir entre continuar buscando êxitos comerciais ou firmar-se como ator.

Duas vezes indicado ao Oscar, por Ali (2001) e À Procura da Felicidade (2007), Smith deve ter escolhido fazer Um Homem entre Gigantes, filme que lhe rendeu uma nominação ao Globo de Ouro de melhor ator (drama), na tentativa de lembrar público e crítica do que é capaz. Infelizmente, o longa-metragem de Peter Landesman não fez o sucesso de bilheteria esperado e acabou sendo ignorado pelo Oscar.

A não indicação ao prêmio da Academia de Smith, e de nenhum outro negro nas categorias de interpretação, foi entendida por ele e sua mulher, a atriz Jada Pinkett Smith, como um insulto, e o casal boicotou a cerimônia no último domingo. A ausência rendeu ao comediante Chris Rock, mestre de cerimônias da festa, algumas piadas bastante sarcásticas, insinuando que, talvez, o astro não tenha sido indicado porque simplesmente não merecia figurar entre os cinco concorrentes neste ano.

Em Um Homem entre Gigantes, Smith vive o papel do médico legista e neuropatologista nigeriano Bennett Omalu, que desafiou a National Football League (NFL), a CBF do futebol americano. Provou, por meio de necropsias, que repetidas concussões sofridas na cabeça pelos jogadores, um esporte de alto impacto, seriam responsáveis por graves lesões cerebrais, capazes de levar os desportistas a quadros de demência e depressão severas. E muitos até ao suicídio.

A não indicação ao prêmio da Academia de Smith, e de nenhum outro negro nas categorias de interpretação, foi entendida por ele e sua mulher, a atriz Jada Pinkett Smith, como um insulto, e o casal boicotou a cerimônia no último domingo.

Ao desafiar uma instituição cultural norte-americana como o futebol, e a própria NFL, Omalu desencadeou uma briga de Davi e Golias: como um homem negro, estrangeiro, poderia ter a audácia de colocar na berlinda, e no banco dos réus, uma paixão nacional como o futebol americano?

Baseado em fatos reais, Um Homem entre Gigantes não é um filme ruim, embora seu roteiro, linear e convencional, pareça ter sido moldado para se adequar à aura heroica, muito positiva, e algo inofensiva, que Smith quase sempre buscou atrelar a sua imagem de astro. Seu desempenho é cuidadosamente planejado para render-lhe prêmios, do forte sotaque à postura tímida e bastante ensimesmada do personagem, que não chega a ganhar maior complexidade porque, o tempo todo, o filme parece gritar: “Olha como o Will Smith está bem!”.

Enquanto drama sobre o mundo dos esportes, o filme de Landesman se sustenta, é suficientemente instigante, porque conta uma história potente, e não muito conhecida por aqui, onde o futebol americano vem conquistando crescente atenção. Mas a atuação de Smith não está à altura de Ali e À Procura da Felicidade, ou de Seis Graus de Separação (1993), talvez o melhor, e mais ousado, desempenho na sua carreira.

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Tags: CinemaGlobo de OuroNFLOscarPeter LandesmanUm Homem entre GigantesWill Smith

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