• Sobre
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
Escotilha
Sem Resultados
Veja Todos Resultados
  • Reportagem
  • Política
  • Cinema
  • Televisão
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Artes Visuais
  • Reportagem
  • Política
  • Cinema
  • Televisão
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Artes Visuais
Escotilha
Home Música

Sujo, doce e simples. Esse é o Dirty Sweet

porGuilherme Aranha
14 de março de 2016
em Música
A A
Envie pelo WhatsAppCompartilhe no LinkedInCompartilhe no FacebookCompartilhe no Twitter

Nunca na história desse que vos escreve, uma banda foi tão sincera na escolha do seu nome quanto Dirty Sweet, um grupo norte-americano de um estilo de rock difícil de descrever em apenas uma palavra.

O Doce Sujo, na tradução literal, estampa a proposta logo de cara dizendo o que será encontrado ao longo de seu trabalho. Do lado Doce, temos batidas em meio tempo e solos e riffs elegantes, que revisitam Rolling Stones com um pouco de elementos do jazz; o vocal agudo e cativante, com pretensões a Robert Plant, também é bastante agradável e muita, mas muita influência de Black Crowes.

Do lado Sujo, temos uma agressividade fora do normal não condizente com o gênero Southern, puxando elementos do prot-grunge, passando pelo Stoner Rock e a base psicodélica que John Bonham e John Paul Jones faziam juntos, ali no cantinho de palco. Além dessa salada de elementos, o Dirty Sweet também tem um visual bem típico dos anos 70, se juntando àquele rol de artistas que trazem as raízes do gênero para a nova geração como Rival Sons e Blues Pills (leia mais aqui).

O quinteto de San Diego começou sua história como banda em 2003, já somando dois grandes trabalhos em sua discografia. O primeiro deles, …Of Monarchs and Beggars, é um cartão de visitas impressionante se consideradas as faixas “Baby Come Home”, “Delilah”, “Sixteen” e “Red River”. Esse conjunto faz o ouvinte transitar entre a pedrada na janela do blues rock original americano, passando por uma balada lenta, mas de instrumental forte até chegar em um encerramento fabuloso, com minutos e mais minutos de um dueto guitarra bateria de levantar qualquer um do sofá.

Foto: Reverb Nation
Foto: Reverb Nation.

O segundo, American Spiritual, traz uma banda ainda mais madura e com faixas ainda mais ferozes. O álbum começa com um tapa na cara chamado “Rest Sniper, Rest”, afagado pelo beijo de uma doce “You’ve Been Warned”, que consegue ser lenta e rápida ao mesmo tempo, forçando sensações incríveis que só o bom e velho rock n’ roll poderia trazer.

Somando todos esses atributos, Dirty Sweet se torna indispensável para uma segunda-feira.

As canções são conduzidas pelos riffs melódicos de Mark Murino e com a bateria crua de Chris Mendez-Vanacore, dotada de contratempos incríveis. O grave do baixo de Christian Schinelli conflita com as notas agudas do vocalista Ryan Koontz mostrando o sujo e o doce em dois momentos distintos. As distorções e a empolgação também dão aquele toque de rock de garagem às composições.

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Somando todos esses atributos, Dirty Sweet se torna indispensável para uma segunda-feira. Seus álbuns são um pouco mais do bom e velho rock and roll, mas que soa inovador por uma proposta mais simplista em tempos de distorções e efeitos de sampler cada vez mais elaborados. E tudo isso passa pelos criteriosos ouvidos de Doug Boehm (The Vines e Screaming Trees), que conduz com maestria os jovens músicos.

Dirty Sweet é o tipo de banda que você se apaixona pela primeira vez, em questão de minutos. E quando você menos espera, você fica já está na expectativa de vê-los em algum festival por aqui.

fb-post-cta

Tags: blues pillsdirty sweetgrungeMúsicaScreaming Treesstoner rockThe Vines

VEJA TAMBÉM

Cantora neozelandesa causou furor com capa de novo álbum. Imagem: Thistle Brown / Divulgação.
Música

Lorde renasce em ‘Virgin’ com pop cru e sem medo da dor

3 de julho de 2025
Músico partiu aos 88 anos, deixando imenso legado à música brasileira. Imagem: Reprodução.
Música

Bira Presidente: o legado de um gigante do samba

16 de junho de 2025
Please login to join discussion

FIQUE POR DENTRO

Michelle Williams e Jenny Slate estão impecáveis em 'Morrendo Por Sexo'. Imagem: 20th Television / Divulgação.

‘Morrendo Por Sexo’ acerta na sua abordagem franca da sexualidade das mulheres

3 de julho de 2025
Cantora neozelandesa causou furor com capa de novo álbum. Imagem: Thistle Brown / Divulgação.

Lorde renasce em ‘Virgin’ com pop cru e sem medo da dor

3 de julho de 2025
Paul Reubens como Pee-Wee Herman. Image: HBO Films / Divulgação.

‘Pee-Wee Herman: Por Trás do Personagem’ busca justiça ao comediante Paul Reubens

2 de julho de 2025
Brad Pitt está bastante confortável em cena. Imagem: Warner Bros. / Divulgação.

‘F1: O Filme’ acelera com estilo, mas nunca sai totalmente do piloto automático

1 de julho de 2025
Instagram Twitter Facebook YouTube TikTok
Escotilha

  • Sobre
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
  • Agenda
  • Artes Visuais
  • Colunas
  • Cinema
  • Entrevistas
  • Literatura
  • Crônicas
  • Música
  • Teatro
  • Política
  • Reportagem
  • Televisão

© 2015-2023 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.

Sem Resultados
Veja Todos Resultados
  • Reportagem
  • Política
  • Cinema
  • Televisão
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Artes Visuais
  • Sobre a Escotilha
  • Contato

© 2015-2023 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.