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Crítica: ‘O Homem Roubado’: O primeiro grande filme de Matías Piñeiro – Olhar de Cinema

'O Homem Roubado', de Matías Piñeiro, retrata a juventude portenha que se movimenta no mundo por meio da transgressão em busca de novos valores.

porAline Vaz
12 de junho de 2016
em Cinema
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'O Homem Roubado': O primeiro grande filme de Matías Piñeiro - Olhar de Cinema

Imagem: Divulgação.

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A sessão de O Homem Roubado, filme que integra a Mostra “Foco”, do 5º Olhar de Cinema, exibida no dia 10 de junho, foi prestigiada com a presença do diretor argentino, Matías Piñeiro, que ampliou a experiência cinematográfica da plateia ao discutir temas e reflexões estéticas e sociais a respeito de seu primeiro filme, gravado durante o ano de 2006 e lançado em 2007.

Característico dos seus antecessores e contemporâneos, cineastas que integram o Novo Cinema Argentino, Matías Piñeiro tem formação acadêmica pela Universidad del Cine, onde também ministrou aulas. O Homem Roubado teve sua estreia no Bafici (Buenos Aires Festival Internacional de Cine Independiente), festival que se relaciona diretamente com o NCA.

Porém, ao contrário de uma parte de filmes pertencentes ao período que se inicia nos anos 1990 e adentra os anos 2000, O Homem Roubado não se constitui em um cinema sociológico; as suas imagens que estão sempre associadas aos espaços pertencentes à Buenos Aires, reconhecida pelos seus habitantes, não se associam a uma dita realidade, mas a uma subversão dessa realidade por elementos fantásticos, por exemplo, a presença de gatos e suas metáforas, onde se torna necessário renascer nos pequenos conflitos de nossas vidas, amores que morrem e transformações que se movem com a rapidez da cidade, superar as mortes simbólicas, sermos observadores e ágeis.

O filme de Piñeiro nos remete as personagens de Jean-Luc Godard, não em uma homenagem saudosista ou em uma tentativa de reprodução estética, assemelha-se ao vigor juvenil, rebeldes intelectuais.

O filme de Piñeiro nos remete as personagens de Jean-Luc Godard, não em uma homenagem saudosista ou em uma tentativa de reprodução estética, assemelha-se ao vigor juvenil, rebeldes intelectuais, que não fazem do contato com a arte algo petulante, mas a própria subversão, tratam grandes atores como Jean-Jacques Rousseau, como se lessem um folhetim, infligem a lei, roubam a própria arte, usurpam de museus e falsificam obras.

Trata-se de uma juventude que subverte o contato com a arte e movimenta-se no mundo por meio da transgressão, em busca de novos valores, falsificando e criando novos modos de compreender e possuir o espaço por meio da arte e da cidade que imerge do cotidiano.

Logo em seu primeiro filme, Matías mostra uma maturidade cinematográfica, um refinamento estético, apropria-se de espaços argentinos: Rua Sarmiento; Avenida Santa Fé; Plaza Itália; Observatório Nacional; Cemitério Ricoleta; Museu Mitre, para recriar um espaço fílmico pelo olhar da câmera que sabe exatamente quando e o que enquadrar com ritmo e sentidos sensoriais.

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Tags: CinemaCrítica CinematográficaCrítica de CinemaMatías PiñeiroMostra FocoO Homem RoubadoOlhar de CinemaResenha

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