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Home Literatura

Irvine Welsh: “Eu tinha esse impulso forte de não ser limitado pela verdade. Eu queria ir além da verdade” – Flip

porEscotilha
1 de julho de 2016
em Literatura
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Flip Welsh Clegg

Pellizzari, Welsh e Clegg. Foto: Walter Craveiro.

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Na noite da última quinta-feira, Paulo Werneck, curador da Festa Literária Internacional de Paraty – Flip, subiu ao palco às 21h30 com a missão de explicar do que as mesas que ocorrem neste horário tratam. “Mesas que têm a ver com a contracultura, a boemia, o sexo e outras experiências literárias”. Desta maneira, a sexta mesa da Flip 2016, batizada de “Na pior em Nova York e Edimburgo”, foi apresentada.

Comandada pelo escritor e tradutor Daniel Pellizzari (responsável pela tradução das obras de Irvine Welsh no Brasil), a mesa trazia à cidade e ao palco dois autores com obras recém-lançadas no país. O escocês Irvine Welsh, autor de Trainspotting (Rocco), e o norte-americano Bill Clegg, autor de Retrato de um Viciado Quando Jovem (Companhia das Letras), dividiram com o público um pouco de literatura e suas impressões sobre outros assuntos, como o Brexit. “Se eles estivessem afundados em drogas como em Trainspotting, eles não dariam a mínima para isso, eles tinham mais o que fazer”, brincou Welsh, que também se divide com a continuação de Trainspotting no cinema.

Irvine Welsh fala durante sua mesa na Flip. Foto: Walter Craveiro.
Irvine Welsh fala durante sua mesa na Flip. Foto: Walter Craveiro.

‘Eu achei que estava escrevendo sobre pessoas que não têm nada a ver comigo, mas percebi que estava escrevendo sobre mim’.

Memórias e literatura

Pellizzari provocou os escritores a falarem sobre como as memórias influenciavam a forma como fazem literatura. “Eu tinha esse impulso forte de não ser limitado pela verdade. Eu queria ir além da verdade”, contou Welsh. “Meu primeiro livro começou com uma memória, mas me dei conta de que uma memória pouco confiável é uma invasora”, disse.

Já Clegg, autor de obras autobiográficas antes de seu primeiro romance, recordou sua juventude. “É quase desanimador se dar conta do quanto aquele período da adolescência fica assombrando a gente”, disse o autor, que contou que seu romance havia surgido quando estava escrevendo sobre sua cidade natal, 19 anos depois de ter saído de lá. “Foi um processo intermitente, lento, levei sete anos para terminar o livro.”

“Por muito tempo eu culpei meu pai por tudo o que deu errado comigo.”

Bill Clegg foi viciado em heroína e fez de Retrato de um Viciado Quando Jovem seu relato a este respeito. “Da parte das pessoas q lutam contra a dependência e o alcoolismo é uma questão de identificação”, confessou o escritor escocês. “Eu achei que estava escrevendo sobre pessoas que não têm nada a ver comigo, mas percebi que estava escrevendo sobre mim”, completou.

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Tags: Bill CleggCompanhia das LetrasCrítica LiteráriaDaniel PellizzariFesta Literária Internacional de ParatyFlipIrvine WelshLiteraturaNa pior em Nova York e EdimburgoPaulo WerneckRetrato de um Viciado Quando JovemroccoTrainspotting

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