• Sobre
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
Escotilha
Sem Resultados
Veja Todos Resultados
  • Reportagem
  • Política
  • Cinema
  • Televisão
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Artes Visuais
  • Reportagem
  • Política
  • Cinema
  • Televisão
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Artes Visuais
Escotilha
Home Música

Beach Boys lançou o bucólico ‘Friends’ há 55 anos

‘Friends’, dos Beach Boys, apresentou o grupo em sua maturidade vocal, técnica e harmônica.

porDaniel Pala Abeche
29 de maio de 2018
em Música
A A
Beach Boys lanBeach Boys lançou o bucólico ‘Friends’ há 55 anosçou o bucólico ‘Friends’ há 50 anos

Reprodução da capa de 'Friends'. Imagem: Reprodução.

Envie pelo WhatsAppCompartilhe no LinkedInCompartilhe no FacebookCompartilhe no Twitter

Os Beach Boys, após serem promovidos a principais representantes da surf music na primeira metade da década de 1960 e de terem conquistado o cânone de gênios inovadores em 1966 com Pet Sounds, passaram boa parte da carreira subsequente em uma exposição mediana e com holofotes bem menos luminosos em suas obras posteriores; o que é uma injustiça.

Mike Love e Brian Wilson buscavam caminhos cada vez mais díspares para a sonoridade dos Beach Boys e concomitantemente Brian começava a exorcizar seus demônios se afastando paulatinamente das decisões da banda, que abria espaço principalmente para o talento de seus dois irmãos Dennis e Carl.

Friends é um singelo disco de 1968, que representa exatamente este cenário instável em que se passava o grupo. Entretanto, esta representação é simbólica, não melódica, afinal o disco apresenta características dissonantes ao momento em que o grupo se encontrava.

Mike Love havia se convertido à meditação transcendental e passou boa parte da gravação do álbum na Índia. Os outros Beach Boys, os irmãos Wilson, somados a Al Jardine e Bruce Johnston (que agora era um membro oficial, após participar ativamente como colaborador), gravaram boa parte do disco junto a membros selecionados da The Wreckin Crew sem a presença de Mike.

O que ressalta em ‘Friends’ é seu clima bucólico, desde a capa, passando por sua sonoridade e letras. O álbum apresenta o grupo em sua máxima performance vocal.

Dennis contribuiu com duas canções: “Little Bird” e “Be Still”. As outras composições são exclusivamente de Brian ou em parceria com Mike, Carl e Al. Aliás, este foi o último disco até 1976 que contou com Brian como a força criativa dominante no grupo.

Após a gravação de Friends, o líder dos Beach Boys, diagnosticado com esquizofrenia e entregue ao vício das drogas, se afastou presencialmente do grupo e manteve-se por ano nos bastidores.

Mas, como dito anteriormente, não é este o clima do disco de 1968. O que ressalta em Friends é seu clima bucólico, desde a capa, passando por sua sonoridade e letras. O álbum apresenta o grupo em sua máxima performance vocal. Os instrumentos são secundários, sutis, orquestrando as sublimes vozes de um dos mais impressionantes grupos pop do século XX.

A serenidade vocal aliada às belas melodias e letras sobre amizade marcaram o 14º disco dos Beach Boys. O disco não obteve significativa popularidade nos Estados Unidos na época. No Reino Unido, ao ser lançado algum tempo depois, teve um número muito mais expressivo de vendas.

Friends representa a maturidade dos Beach Boys, e mesmo após exatamente 55 anos de seu lançamento, e de ser um álbum esquecido na discografia do grupo, ainda impressiona pela qualidade vocal, técnica e harmônica, e figura certamente como uma das maiores obras-primas do primoroso grupo estadunidense.

ESCOTILHA PRECISA DE AJUDA

Que tal apoiar a Escotilha? Assine nosso financiamento coletivo. Você pode contribuir a partir de R$ 15,00 mensais. Se preferir, pode enviar uma contribuição avulsa por PIX. A chave é pix@escotilha.com.br. Toda contribuição, grande ou pequena, potencializa e ajuda a manter nosso jornalismo.

CLIQUE AQUI E APOIE

Tags: Album ReviewBeach boysBrian WilsonCrítica MusicalfriendsMúsicaPet soundsResenhaRocksurf music

VEJA TAMBÉM

'Double Infinity' sucedeu 'Dragon New Warm Mountain I Believe in You', de 2022. Imagem: Alexa Viscius / Divulgação.
Música

‘Double Infinity’, do Big Thief, é um disco que procura iluminar o inexprimível

27 de novembro de 2025
'LUX' é o quarto álbum da cantora catalã. Imagem: Divulgação.
Música

‘LUX’ é um salto de fé sonoro de Rosalía que desafia o ouvido e ilumina o caos

21 de novembro de 2025
Please login to join discussion

FIQUE POR DENTRO

Emma Stone retoma parceria com o cineasta grego em 'Bugonia'. Imagem: Focus Features / Divulgação.

‘Bugonia’ é desconfortável, áspero, excessivo, mas relevante

2 de dezembro de 2025
'Double Infinity' sucedeu 'Dragon New Warm Mountain I Believe in You', de 2022. Imagem: Alexa Viscius / Divulgação.

‘Double Infinity’, do Big Thief, é um disco que procura iluminar o inexprimível

27 de novembro de 2025
Série existe no mesmo "universo" de 'The Office'. Imagem: Banijay Americas / Divulgação.

‘The Paper’ sofre para equilibrar nostalgia e a reinvenção do “mockumentary”

27 de novembro de 2025
Chris Sarandon vive um vampiro memorável em 'A Hora do Espanto'. Imagem: Columbia Pictures / Divulgação.

‘A Hora do Espanto’ segue vivo como clássico do “terrir” dos anos 1980

26 de novembro de 2025
Instagram Twitter Facebook YouTube TikTok
Escotilha

  • Sobre
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
  • Agenda
  • Artes Visuais
  • Colunas
  • Cinema
  • Entrevistas
  • Literatura
  • Crônicas
  • Música
  • Teatro
  • Política
  • Reportagem
  • Televisão

© 2015-2023 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.

Sem Resultados
Veja Todos Resultados
  • Reportagem
  • Política
  • Cinema
  • Televisão
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Artes Visuais
  • Sobre a Escotilha
  • Contato

© 2015-2023 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.