• Sobre
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
Escotilha
Sem Resultados
Veja Todos Resultados
  • Reportagem
  • Política
  • Cinema
  • Televisão
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Artes Visuais
  • Reportagem
  • Política
  • Cinema
  • Televisão
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Artes Visuais
Escotilha
Home Música

Shawn Mendes, o azarão da música pop

porMarcelo Monteiro
1 de junho de 2018
em Música
A A
Shawn Mendes

Capa do mais recente álbum de Shawn Mendes. Imagem: Reprodução.

Envie pelo WhatsAppCompartilhe no LinkedInCompartilhe no FacebookCompartilhe no Twitter

Foi em 2014 que Shawn Mendes apareceu timidamente com o single “Something Big”. Shawn tinha apenas 16 anos quando seu álbum de estreia, Handwritten, foi lançado e chegou ao topo da Billboard 200, a principal parada de álbuns dos Estados Unidos. O êxito de seu debute, que incluiu, além do já citado, o hit “Stitches”, foi tanto que ganhou uma reedição, que já surgiu com outro sucesso, “I Know What You Did Last Summer”, colaboração com Camila Cabello, além de faixas ao vivo.

Mendes surgiu fazendo covers no falecido Vine e é o tipo de artista que se encaixa perfeitamente nos estudos dos duelos de cultura (a alta cultura frequentemente conflitando com a cultura de massa etc). Quem gosta, gosta, e quem não gosta, provavelmente nunca deu uma chance e, sem mais nem menos, diz ser “música ruim”. Acontece muito, com vários outros artistas, e não dá para negar. O preconceito musical ainda é muito forte.

Shawn Mendes (o álbum) é um produto da cultura pop da melhor qualidade e mostra um Shawn Mendes (dessa vez, o cantor) mais maduro e devidamente preparado para rumar novos caminhos e experimentar dentro da música.

Handwritten acabou acumulando a razoável nota 58 (de cem) no Metacritic — plataforma de referência que compila todas as críticas sobre um lançamento e gera uma nota. Illuminate, segundo álbum, mesmo com os sucessos “Treat You Better” e “There’s Nothing Holding Me Back” e a excelente “Mercy”, acabou passando despercebido pelo site.

Contudo, com o lançamento do álbum homônimo, na semana passada, Shawn conseguiu a cobiçada nota verde, chegando a pontuar 73 — agora está em 70 — e até a conseguir um 90 da Variety e 80 da NME. E não é por menos: seu talento se comprova a cada lançamento. Shawn Mendes (o álbum) é um produto da cultura pop da melhor qualidade e mostra um Shawn Mendes (dessa vez, o cantor) mais maduro e devidamente preparado para rumar novos caminhos e experimentar dentro da música.

“In My Blood”, faixa que abre o disco, é um poderoso hino crescente digno de ser tocado em estádios. O refrão, carregado de guitarras, diz “Às vezes eu penso em desistir / Mas eu simplesmente não consigo / Não está no meu sangue”. É esse o ponto forte do álbum e um motivo que faz qualquer músico se orgulhar: quando a canção se torna reconfortante e a mensagem pode ser um alívio para muitas pessoas.

“Lost in Japan” é forte candidata a ser um dos grandes sucessos do ano nas rádios mundo afora — desde o lançamento do vídeo com o áudio da canção no YouTube, há dois meses, já conta com mais de 30 milhões de visualizações. O piano que introduz a faixa parece prestes a revelar um jazz, mas logo uma forte batida pop toda instrumental e de refrão chiclete toma conta.

Outro nome de sua geração, Khalid é o convidado do single “Youth” — há, ainda, a participação de Julia Michaels em “Like to Be You” —, que na cerimônia dos Billboard Music Awards, no dia 20, foi apresentado pelo duo com o coral da Marjory Stoneman Douglas High School, escola onde, na mesma semana, um atirador matou 17 pessoas e feriu outras 15. “Acordando com as notícias / Cheias de devastações mais uma vez / Meu coração está partido / Mas eu continuo seguindo em frente / […] Você não pode levar minha juventude embora”, cantam.

Ninguém esperava, mas Shawn Mendes, aos 19 anos (a minha idade, caramba), lançou um dos melhores álbuns de 2018. A crítica, em maioria positiva, de pouco importa para ele que, em entrevistas, afirmou que quer fazer música “verdadeira”. Talvez seja por isso que escolheu seu nome para batizar o álbum: para mostrar quem ele é de verdade — e pode ser ainda mais. Que venham seus próximos discos.

Ouça ‘Shawn Mendes’ na íntegra no Spotify

link para a página do facebook do portal de jornalismo cultural a escotilha

Tags: Book ReviewCamila CabelloCrítica MusicalHandwrittenIlluminateMusic ReviewMúsicaResenhaReviewShawn Mendes

VEJA TAMBÉM

Cantora neozelandesa causou furor com capa de novo álbum. Imagem: Thistle Brown / Divulgação.
Música

Lorde renasce em ‘Virgin’ com pop cru e sem medo da dor

3 de julho de 2025
Músico partiu aos 88 anos, deixando imenso legado à música brasileira. Imagem: Reprodução.
Música

Bira Presidente: o legado de um gigante do samba

16 de junho de 2025
Please login to join discussion

FIQUE POR DENTRO

'O Amigo' foi o primeiro romance de Sigrid Nunez publicado no Brasil. Imagem: Marion Ettlinger / Divulgação.

Em ‘O Amigo’, Sigrid Nunez conecta as dores do luto e do fazer literário

10 de julho de 2025
Michael Cunningham tornou a publicar após anos sem novos livros. Imagem: Richard Phibbs / Reprodução.

Michael Cunningham e a beleza do que sobra

8 de julho de 2025
Roteiro de Joseph Minion foi sua tese na universidade. Imagem: The Geffen Company / Divulgação.

‘Depois de Horas’: o filme “estranho” na filmografia de Martin Scorsese

8 de julho de 2025
O escritor estadunidense Kurt Vonnegut. Imagem: Matthias Rietschel / AP Photo / Reprodução.

‘Um Homem Sem Pátria’: o provocador livro de memórias de Kurt Vonnegut

7 de julho de 2025
Instagram Twitter Facebook YouTube TikTok
Escotilha

  • Sobre
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
  • Agenda
  • Artes Visuais
  • Colunas
  • Cinema
  • Entrevistas
  • Literatura
  • Crônicas
  • Música
  • Teatro
  • Política
  • Reportagem
  • Televisão

© 2015-2023 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.

Sem Resultados
Veja Todos Resultados
  • Reportagem
  • Política
  • Cinema
  • Televisão
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Artes Visuais
  • Sobre a Escotilha
  • Contato

© 2015-2023 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.