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Home Literatura

A vida em um banco: a contemplação em ‘Um pedaço de madeira e aço’

porArthur Marchetto
20 de dezembro de 2018
em Literatura
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Obra publicada em 2012 chega neste ano no catálogo nacional. Ilustração: Christophe Chabouté

Obra publicada em 2012 chega neste ano no catálogo nacional. Ilustração: Christophe Chabouté

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Nascido na França em 1967, o quadrinista Cristophe Chabouté estreou em 1993 com uma série de ilustrações sobre a obra de Arthur Rimbaud, intitulada Lés Recits. Desde então, já publicou mais de dez trabalhos. Foi seu último trabalho, publicado em 2014, que o tornou conhecido em território nacional – a adaptação de Moby Dick para a linguagem dos quadrinhos. Essa produção também lhe rendeu duas indicações no Eisner Award neste ano (Melhor Adaptação e Melhor Escritor/Artista).

Aumentando o catálogo do autor em território nacional, a Pipoca & Nanquim lançou Um pedaço de madeira e aço neste ano. Nesse romance gráfico, o banco é o personagem principal e aparece como testemunha de várias vidas. Pelo seu ponto de vista, acompanhamos a história de um casal de velhinhos que dividem doces, a busca pela manobra de skate perfeita, as tentativas de leitura de um romance ou os conflitos entre um morador de rua e um policial.

O banco se transforma em um espaço simbólico. Poderia ser qualquer árvore, qualquer banco; numa praça, calçada ou parque, o banco nos permite contemplar a vida em suas diversas fases, situações.

O banco une diversas vidas em uma narrativa múltipla, mas que é reduzida ao essencial. O passar dos anos e as mudanças das vidas são retratados em cenas curtas, em flashes; o colorido dá lugar ao preto e branco dos traços; nos diálogos, apenas as expressões corporais – não há balões. O próprio cenário é composto por dois elementos: o banco e a árvore que vive atrás dele.

Reduzido assim, o banco se transforma em um espaço simbólico. Poderia ser qualquer árvore, qualquer banco; numa praça, calçada ou parque, o banco nos permite contemplar a vida em suas diversas fases, situações. Importante nessa história é a passagem do tempo que Chabouté consegue descrever de maneira singela. Seja com o passar das estações, uma página em branco ou o cair de uma folha, acompanhamos todas as transformações vividas pelos personagens daquela história e que se unem pelo banco.

O que surge da contemplação dessas narrativas que se cruzam em um cenário fixo são as reflexões sobre a vida e a morte, sobre o ódio e o amor ou sobre envelhecer. O banco, enquanto lugar de passagem, sugere um ponto em comum com todas aquelas histórias – a experiência que da vida; suas rupturas e, ainda mais importante, sua estrutura cíclica.

UM PEDAÇO DE MADEIRA E AÇO | Cristophe Chabouté

Editora: Papel & Nanquim;
Tamanho: 340 págs.;
Lançamento: Maio, 2018.

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Tags: Cristophe ChaboutéEisner AwardLiteraturaMoby DickPipoca & NanquimQuadrinhoUm pedaço de madeira e aço

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