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‘Pacto de Sangue’ é clássico absoluto do cinema noir

Em tempos de quarentena, revisitar ou descobrir grandes obras da sétima arte pode ser uma missão estimulante. Obra-prima do gênio Billy Wilder, o eletrizante 'Pacto de Sangue' é a sugestão de hoje.

porPaulo Camargo
26 de março de 2020
em Cinema
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Barbara Stanwyck e Fred McMurray vivem uma paixão fatal em 'Pacto de Sangue'. Imagem: Divulgação.

Barbara Stanwyck e Fred McMurray vivem uma paixão fatal em 'Pacto de Sangue'. Imagem: Divulgação.

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Em tempos de quarentena, revisitar, ou mesmo descobrir, grandes filmes pode ser um projeto estimulante. Minha recomendação de hoje é o sensacional Pacto de Sangue, clássico absoluto do cinema noir e um dos títulos mais cultuados dentro da espetacular filmografia do austríaco Billy Wilder, diretor das obras-primas Crepúsculo dos Deuses e Quanto Mais Quente Melhor.

Ao lado de Falcão Maltês, de John Huston, o longa-metragem de Wilder, lançado em 1944, é marco fundamental de um gênero cinematográfico que, embora tenha surgido como consequência de circunstâncias históricas bastante específicas, continua influenciando gerações de diretores em todo o mundo. Basta assistir a filmes recentes como Los Angeles –- Cidade Proibida, do americano Curtis Hanson, ou a O Invasor, do brasileiro Beto Brant, para confirmar.

Uma das maiores e mais perenes contribuições de Hollywood à linguagem cinematográfica, o film noir é fruto de uma conjugação de fatores históricos e artísticos. O primeiro, e talvez mais determinante deles, é a chegada aos Estados Unidos de uma geração de cineastas europeus, sobretudo de língua alemã, que trouxeram na bagagem, além do espírito anti-nazista, a herança do movimento expressionista, em sintonia com o pessimismo reinante em tempos de guerra mundial.

Outro aspecto fundamental do gênero é a atração desses diretores pela nova literatura policial produzida por grandes mestres como Dashiell Hammett, Raymond Chandler e James M. Cain.

O enredo gira em torno de uma mulher diabólica, Phyllis Dietrichson (Barbara Stanwyck), que seduz o investigador de seguros Walter Neff (Fred MacMurray), um homem fraco e ganancioso, e o convence a matar o marido dela, deixando-a assim com o dinheiro do seguro.

Pacto de Sangue reúne todas essas características. Wilder, de origem judaica, chega à América disposto a esquecer a Europa, mas não de sua formação, influenciada por grandes diretores expressionistas, como Fritz Lang e F. W. Murnau. Encontra no romance de James M. Cain o argumento perfeito para as histórias noturnas, sórdidas e pessimistas que pretende fazer.

O enredo gira em torno de uma mulher diabólica, Phyllis Dietrichson (Barbara Stanwyck), que seduz o investigador de seguros Walter Neff (Fred MacMurray), um homem fraco e ganancioso, e o convence a matar o marido dela, deixando-a assim com o dinheiro do seguro. O crime ocorre como combinado, mas as coisas começam a complicar quando o chefe de Walter, Barton Keyes (Edward G. Robinson), toma conta do caso.

Indicado a sete Oscar em 1944, Pacto de Sangue entrou em 1998 a para lista dos cem melhores filmes do American Filme Institute. Com todo o merecimento: concentra, tanto do ponto de visto visual quanto dramático, o que de melhor o cinema noir produziu.

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Tags: Barbara StanwykBilly WilderClássicoCrítica Cinematográficaexpressionismo alemãoFilm NoirFred McMurrayPacto de SanguequarentenaReview

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