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‘Channel Zero: Candle Cove’ é horror pra quem gosta de lendas urbanas

Adaptação de creepypastas, um modelo de lenda urbana digital, ‘Channel Zero: Candle Cove’ é um prato cheio de suspense, tensão e horror.

porAlejandro Mercado
15 de setembro de 2020
em Televisão
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‘Channel Zero: Candle Cove’ é horror pra quem gosta de lendas urbanas

'Channel Zero: Candle Cove' é a primeira de quatro temporadas desta série antológica. Imagem: Reprodução.

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Channel Zero: Candle Cove não é apenas a primeira parte de uma antologia de terror qualquer, ela é a elevação da tradição oral de contos de horror a um nível dramatúrgico digna de muito respeito.

Não foi uma ideia exclusiva de Nick Antosca (Hannibal) e Max Landis, mas é graças a essa união possibilitada pela SyFy que as creepypastas ganharam mais um incentivo para deixarem de ser um terror de nicho, restritas ao submundo da internet.

Creepypastas são estranhos relatos sobrenaturais que aparecem em fóruns, redes sociais e grupos de discussão na internet. Em outras palavras, é uma lenda urbana em âmbito digital. A diferença entre uma creepypasta e uma lenda urbana é seu potencial de elevação.

Enquanto lendas urbanas, geralmente, mantêm o script, seja lá quem estiver narrando, creepypastas se espalham de modo descontrolado, já que não há limitação de relato oral, bastando apenas um Ctrl+C e um Ctrl+V.

Channel Zero: Candle Cove é a adaptação de uma creepypasta criada no site de ficção de horror Ichor Falls, liderado por Kris Straub. Ela versa sobre um programa infantil de televisão macabro, com marionetes, com temática pirata, no início dos anos 1970. Estrelada por Paul Schneider, o show acompanha Mike Painter, um psicólogo infantil que retorna à sua cidade natal com pretexto de escrever um livro sobre suas experiências traumáticas durante a infância.

Ainda que possamos ser críticos ao desenvolvimento de Candle Cove, é inegável como a série (e a antologia) é uma autópsia impiedosa da incongruência suburbana e de como os laços formados naquele ambiente – sejam amizades, família ou amores – podem tanto prejudicar quanto ajudar.

Ainda que possamos ser críticos ao desenvolvimento de Candle Cove, é inegável como a série (e a antologia) é uma autópsia impiedosa da incongruência suburbana.

A série segue duas linhas do tempo. Em uma, Mike, nos dias atuais, está em busca de compreender a verdade. Na outra, acompanhamos sua infância ao lado do irmão gêmeo falecido, Eddie (Luca Villacis). É nessa dualidade que reside boa parte do suspense criado nesta temporada, a primeira de Channel Zero.

Quando retorna à sua cidade, Mike é um psicólogo infantil assolado por uma infância traumática, em que cinco crianças desapareceram, sendo posteriormente encontradas mortas e sem os dentes, incluindo seu irmão. Sem solução para o caso, sua mãe, Marla (Fiona Shaw), o envia para fora da cidade. Após um surto psicótico, Mike decide que retornar a Iron Hill seria a única maneira de contornar esses traumas.

Em Iron Hill, Mike reencontra parte de seus amigos de infância. Gary Yolen (Saun Benson), um deles, agora é o xerife da cidade, e convida Painter a jantar em sua casa, onde promove um encontro em ex-colegas. Durante o jantar, depara-se com a filha de Gary assistindo à TV em um canal com estática. Ao conversar com a garota, ela afirma estar vendo Candle Cove. Mike tem um surto e vai embora, enquanto, na mesma noite, a filha de Gary desaparece, sendo Painter considerado o principal suspeito.

São 6 episódios (em todas as quatro temporadas que compõem o programa), em que a interpretação deste programa infantil é fundamental à construção desse desconforto que resulta em tensão, medo, horror. Não há como se delongar na história sem soltar spoilers, mas é possível dizer que conhecer a creepypasta não interferirá no deleite de acompanhar Channel Zero: Candle Cove, já que diferenças na narrativa (para o bem e para o mal) tornam a série uma experiência única.

Quer conferir por si? A temporada completa está disponível na Amazon Prime Video. Corre lá.

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Tags: Candle CoveChannel ZerocreepypastaCrítica TelevisivaLenda UrbanaResenhasérie antológicasérie de horrorSériesSyFyTV Review

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