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Sex&Drugs&Rock&Roll e suas referências à música dos anos 1980

porAlejandro Mercado
4 de agosto de 2015
em Televisão
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sex drugs rock roll crítica resenha
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De tempos em tempos as emissoras de TV, especialmente as norte-americanas, percebem que existem nichos sem muita representatividade em seus programas. É nesse momento que apela-se às criações que impactem pela sensação de pertencimento, com as quais o telespectador possa identificar-se. Sex&Drugs&Rock&Roll, novo seriado do canal a cabo FX, é um desses casos.

Com muitas referências à cena musical das décadas de 1970 e 1980, o show estreou há duas semanas nos Estados Unidos apresentando bons números de audiência para um seriado da chamada mid season, mas talvez não o suficiente para que migre para a fall season em algum momento (é raro, mas já aconteceu com algumas séries).

Sex&Drugs&Rock&Roll narra a história de Johnny Rock (Denis Leary, de Rescue Me), um astro do rock em decadência que tenta reerguer sua carreira, afetada pelo excesso de alcool e drogas. O episódio piloto tem partes muito bem sacadas. Os primeiros quatro minutos da série são apresentados na forma de um documentário sobre a banda da qual Rock era vocalista. Todo um contexto é construído, cruzando vida real e ficção, garantindo inclusive a presença de músicos do Foo Fighters e do The Afghan Whigs – vale mencionar que a trilha sonora é cheia de clássicos do rock-and-roll.

O grupo de Johnny só gravou um CD, que foi muito elogiado pela crítica. Contudo, devido aos seus problemas com drogas, a banda se separou após apenas um álbum gravado. Tudo que ele tentou posteriormente resultou em fracassos. É após uma conversa com seu agente (que tentava dispensá-lo), que sua trajetória sofre uma guinada. Ele descobre que é pai de uma jovem garota que, coincidentemente, saiu da casa da mãe para tentar a carreira na música.

Gigi procura o pai para que ele juntamente com Flash (John Corbett), seu ex-guitarrista e agora guitarrista da cantora Lady Gaga, componham canções para que ela possa gravar uma demo e, quem sabe, fazer sucesso.

Não se sabe ao certo como a trama pode desenrolar-se a partir disto. A grande força de Sex&Drugs&Rock&Roll é a conexão com um público acima dos 30 e poucos anos, que viveu a adolescência (ou seu início) durante os anos 1980. Trata-se também da faixa etária considerada filé pelas emissoras e seus anunciantes (é o público mais suscetível à publicidade). O problema é que trabalhar para atingir apenas o público dessa faixa etária é um risco – afinal, todos os seriados querem o mesmo -, por isso a emissora precisa correr atrás do público mais jovem.

“A grande força de Sex&Drugs&Rock&Roll é a conexão com um público acima dos 30 e poucos anos.”

Logo, o ponto forte da série é também sua criptônita. Para tentar contornar isso, Denis Leary (que além de protagonista, é o criador do show) e seu time de roteiristas têm apostado em uma mescla de humor inteligente com aquele mais jocoso, que exige menos do espectador, mais próximo de comédias com forte apelo dentro do público jovem.

Isso faz com que alguns diálogos e algumas piadas sejam muito sem graça, forçadas ou pior, aquele humor clichê no qual já antecipamos qual será a fala dos personagens. Ao cruzar referências da cultura pop de 30 anos atrás com as contemporâneas, ele garante que atinge todas as camadas possíveis, só resta saber se o público não se incomodará com o excesso de informações tão desconexas entre as diferentes gerações.

Tags: Crítica de SeriadosCrítica de SériesDenis LearyFXJohn CorbettSeriadosSériesex and drugs and rock and rollsex drugs rock rollSex&Drugs&Rock&Roll

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