• Sobre
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
Escotilha
Sem Resultados
Veja Todos Resultados
  • Reportagem
  • Política
  • Cinema
  • Televisão
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Artes Visuais
  • Reportagem
  • Política
  • Cinema
  • Televisão
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Artes Visuais
Escotilha
Home Artes Visuais

33ª Bienal de São Paulo rompe padrão e traz curadoria descentralizada

Com o tema “Afinidades afetivas”, além do curador central, outros sete curadores-artistas irão compor a mostra da 33ª Bienal de São Paulo.

porGabriela Giannini
5 de maio de 2018
em Artes Visuais
A A
33ª Bienal de São Paulo

Vem aí a 33ª Bienal de São Paulo. Imagem: Reprodução/Fundação Bienal.

Envie pelo WhatsAppCompartilhe no LinkedInCompartilhe no FacebookCompartilhe no Twitter

A arte contemporânea sempre gera questionamentos que permeiam o modo de fazer: o rompimento com o movimento modernista, a temporalidade da arte e o próprio discurso estético imperado. E realmente, pela ausência de qualquer distanciamento histórico, questionamentos sobre o agora são além de pertinentes, necessários. Propondo uma alternativa ao modo padrão de curadoria centralizada e temática, a 33ª edição da Bienal de São Paulo discute na prática o que há em torno da produção artística atual.

Ao todo, essa Bienal tem oito curadores. Um central, o espanhol Gabriel Pérez-Barreiro, selecionado pela própria Fundação Bienal, e outros sete curadores-artistas, convidados por ele, com propostas e composição de artistas definidos individualmente. Todos se reunirão no pavilhão do Ibirapuera, de 7 de setembro a 9 de dezembro de 2018, em São Paulo. A temática proposta também é inovadora: intitulada “Afinidades afetivas”, a inspiração é uma mescla do romance As afinidades eletivas (1809), de Johann Wolfgang von Goethe, e da tese “Da natureza afetiva da forma na obra de arte” (1949), de Mário Pedrosa, e propõe a valorização de uma experiência individual, que promova o vínculo arte-espectador e não um recorte temático curatorial.

É a primeira vez que a Bienal de São Paulo, uma das principais mostras de artes visuais da América Latina, apresenta essa configuração expositiva. A ideia da descentralização do papel do curador é confluente aos movimentos contemporâneos de arte, principalmente ao trazer a questão do compartilhamento, muito em voga nos processos produtivos e de assimilação estética atuais. Além disso, oxigena a produção artística ao propor visões e bagagens múltiplas, vindas de diversos países e realidades em um mesmo ambiente, tornando o acesso mais democrático ao visitante.

O limiar entre uma mostra interessante ou sem-pé-nem-cabeça é bastante tênue.

Entretanto, o limiar entre uma mostra interessante ou sem-pé-nem-cabeça é bastante tênue. Da exposição intimista Stargazer II [Mira-estrela II], de Mamma Andersson, que reúne de um grupo de artistas do século 15 a pintores contemporâneos que inspiraram sua trajetória e produção como pintora, à exposição O pássaro lento, de Claudia Fontes, que propõe uma metanarrativa através de um livro fictício que une artes visuais, literatura e tradução composto somente por obras contemporâneas, as sete exposições/curadorias coletivas, além de temáticas díspares, trazem temporalidades divergentes, o que pode prejudicar a coerência do todo e tornar confusa a imersão do espectador.

O resultado dessa experimentação só saberemos no decorrer da Bienal, mas, independente do desfecho, a discussão gerada sobre a centralização curatorial e a definição de uma temática restrita em uma bienal de arte contemporânea é corajosa, ainda mais quando apresentada por uma instituição tão expressiva do meio. Até lá, fica a reflexão sobre os padrões tradicionais de apresentação artística que se repetem há décadas, mesmo diante de propostas artísticas disruptivas.

Cartaz da 33ª Bienal de São Paulo
Cartaz da 33ª edição da Bienal de São Paulo. Imagem: Cartaz desenhado por Raul Loureiro para a 33ª Bienal de São Paulo.

Os curadores e artistas convidados

Os sete artistas-curadores convidados por Gabriel Pérez-Barreiro são: Alejandro Cesarco (Montevidéu, Uruguai, 1975); Antonio Ballester Moreno (Madri, Espanha, 1977); Claudia Fontes (Buenos Aires, Argentina, 1964); Mamma Andersson (Luleå, Suécia, 1962); Sofia Borges (Ribeirão Preto, Brasil, 1984); Waltercio Caldas (Rio de Janeiro, Brasil, 1946) e Wura-Natasha Ogunji (St. Louis, EUA, 1970).

Já a curadoria central de Gabriel Pérez-Barreiro traz projetos comissionados de oito artistas: Alejandro Corujeira, Bruno Moreschi, Denise Milan, Luiza Crosman, Maria Laet, Nelson Felix, Tamar Guimarães, Vânia Mignone, a série “Césio/Rua 57”, de Siron Franco, e homenagem a três artistas latino-americanos que atuaram durante os anos 1990 e faleceram precocemente – Lucia Nogueira, Aníbal López e Feliciano Centurión.

ESCOTILHA PRECISA DE AJUDA

Que tal apoiar a Escotilha? Assine nosso financiamento coletivo. Você pode contribuir a partir de R$ 15,00 mensais. Se preferir, pode enviar uma contribuição avulsa por PIX. A chave é pix@escotilha.com.br. Toda contribuição, grande ou pequena, potencializa e ajuda a manter nosso jornalismo.

CLIQUE AQUI E APOIE

Tags: Afinidades AfetivasAlejandro CesarcoAlejandro CorujeiraAníbal LópezAntonio Ballester Morenoarte contemporâneaartes plásticasArtes VisuaisBienal de São PauloBruno MoreschiClaudia FontescuradoriaDenise MilanFeliciano CenturiónFundação BienalGabriel Pérez-BarreiroLucia NogueiraLuiza CrosmanMamma AnderssonMaria LaetNelson FelixO pássaro lentoSiron FrancoSofia BorgesStargazer II [Mira-estrela II]Tamar GuimarãesVânia MignoneWaltercio CaldasWura-Natasha Ogunji

VEJA TAMBÉM

Segunda edição da Bienal do Lixo ocupa Parque Villa-Lobos até domingo. Imagem: Divulgação.
Artes Visuais

Em ano de COP30, Bienal do Lixo quer desafiar população a conceber novas formas de pensar o consumo

23 de maio de 2025
Exposição ficará até abril de 2026. Imagem: Gabriel Barrera / Divulgação.
Artes Visuais

Exposição na Estação Luz celebra a Clarice Lispector centenária

8 de maio de 2025
Please login to join discussion

FIQUE POR DENTRO

Charlie Sheen hoje, aos 60 anos. Imagem: Boardwalk Pictures / Divulgação.

‘Aka Charlie Sheen’ é um contundente relato sobre a decadência de uma estrela

24 de outubro de 2025
Francês virou sensação no Brasil com suas obras autobiográficas. Imagem: Laura Stevens / Modds / Reprodução.

Édouard Louis e a escrita como forma de fuga e enfrentamento

23 de outubro de 2025
Ellen Pompeo protagoniza minissérie produzida pelo Hulu. Imagem: Disney / Divulgação.

Inquietante, ‘Uma Família Perfeita’ evidencia o abismo entre aparência e verdade

22 de outubro de 2025
'Frankito em Chamas' é a primeira obra do autor publicada pela Todavia. Imagem: Carolina Vicentini / Divulgação.

‘Frankito em Chamas’: o romance inesperado de Matheus Borges que flerta com David Lynch

20 de outubro de 2025
Instagram Twitter Facebook YouTube TikTok
Escotilha

  • Sobre
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
  • Agenda
  • Artes Visuais
  • Colunas
  • Cinema
  • Entrevistas
  • Literatura
  • Crônicas
  • Música
  • Teatro
  • Política
  • Reportagem
  • Televisão

© 2015-2023 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.

Sem Resultados
Veja Todos Resultados
  • Reportagem
  • Política
  • Cinema
  • Televisão
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Artes Visuais
  • Sobre a Escotilha
  • Contato

© 2015-2023 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.