• Quem somos
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
8 de agosto de 2022
  • Login
Sem Resultados
Veja Todos Resultados
Escotilha
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Crônicas
    • Helena Perdiz
    • Henrique Fendrich
    • Paulo Camargo
    • Yuri Al’Hanati
  • Colunas
    • À Margem
    • Vale um Like
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Crônicas
    • Helena Perdiz
    • Henrique Fendrich
    • Paulo Camargo
    • Yuri Al’Hanati
  • Colunas
    • À Margem
    • Vale um Like
Escotilha
Sem Resultados
Veja Todos Resultados
Home Cinema & TV Canal Zero

De forma involuntária, ‘Fábrica de Casamentos’ escancara a indústria do matrimônio

Maura Martins por Maura Martins
6 de março de 2017
em Canal Zero
A A
fábrica de casamentos sbt

No novo reality show do SBT, um grupo de especialistas é convocado para organizar um casamento no curto intervalo de sete dias. Foto: Reprodução.

Compartilhe no TwitterEnvie pelo WhatsAppCompartilhe no Facebook

Para começo de conversa, é preciso elogiar a escolha do nome da nova atração do SBT. Fábrica de Casamentos traduz com perfeição a proposta e a dinâmica deste novo reality show da emissora de Sílvio Santos: trata-se de um programa que aborda com perfeição o caráter industrial que hoje torna a instituição do casamento um grande negócio, assim como ocorre com outros ritos da vida humana (como a maternidade e a criação dos filhos, por exemplo).

Sendo assim, o SBT é bem-sucedido ao exibir com esmero as etapas desta grande “fábrica” do matrimônio. Que se esclareça: não há exatamente um tom irônico ou “desconstruído” acerca do casamento no programa, mas é algo que pulsa a cada segundo nesta nova atração. Trata-se de um reality show não competitivo, aos moldes de Corte & Costura, exibido pelo mesmo SBT, e com um tom profissional (pois vários fornecedores do negócio do casamento são convocados para demostrar suas expertises profissionais sob pressão), já bem experimentado em Esquadrão da Moda.

Anúncio. Deslize para continuar lendo.

Assim, a dinâmica é simples: um casal é convidado para participar do programa e tem a oportunidade de ganhar uma festa organizada no espaço de sete dias. O desafio, portanto, não é colocado aos participantes, mas aos experts, que precisam adequar seu trabalho a um tempo entendido como bastante curto. Esclarece-se a todo instante: um casamento é algo que leva meses ou anos para ser organizado; um “sonho” ao qual uma grande quantidade de casais dedicará parte de seu tempo, esforço e dinheiro para concretizar. Portanto, o mote de atração é tentar reproduzir na tela a pressão e a tensão em vermos as vontades dos clientes serem atendidas em tempo recorde e, por fim, se eles conseguiram realizar o sonho da forma mais idealizada quanto for possível.

fábrica de casamentos sbt
No primeiro episódio, os especialistas precisavam organizar o casamento de Katia e Alexandre, que são dançarinos de tango. Foto: Divulgação.

Fábrica de Casamentos, portanto, pega certa carona na onda dos reality shows profissionais que outrora eram comuns apenas nos canais a cabo mas hoje abundam na TV aberta (SBT e Band são as emissoras que mais têm investido neste estilo). Para capitanear a atração, o SBT conta com o chef Carlos Bertolazzo (em versão light em relação ao papel “profissional hardcore” que desempenhava em Hell’s Kitchen – Cozinha Sob Pressão) e Chris Flores, recém-vinda da Record. Juntos, eles têm a tarefa de organizar, passar as instruções e por fim liderar (com uma boa dose de dureza e rispidez, para que a diversão se cumpra) os vários outros profissionais responsáveis por organizar todas as etapas da cerimônia, como cabeleireiro, maquiador, confeiteiro, estilista, produtor de eventos.

» SBT, nosso Davi em uma terra de Golias
» Por que Silvio Santos pode dizer qualquer coisa?

No primeiro programa, o casamento era de um casal que trabalha como dançarinos de tango, e que tinha a incumbência de trazer exigências relativas aos seus desejos para a festa: tudo deveria remeter a tango e à Argentina, desde o vestido da noiva (que queria casar de vermelho) ao prato servido (que o noivo solicitou que fosse parrilla, para desespero dos organizadores). Assim, a graça da atração certamente estará sempre no teor inusitado dos pedidos e nos conflitos causados com as vozes especializadas, que tentarão sempre impor suas expertises e forçar uma adequação aos “padrões” esperados ao casório ideal.

O mote de Fábrica de Casamentos é tentar reproduzir na tela a pressão e a tensão em vermos as vontades dos clientes serem atendidas em tempo recorde e, por fim, que eles consigam cumprir o sonho da forma mais idealizada quanto for possível.

Um dos momentos mais tensos do programa, por exemplo, se deu no conflito entre a cerimonialista Elisa Tavares e o estilista Lucas Anderi – enquanto ela queria que a noiva entrasse no salão com um buquê de hortênsias azuis, ele forçava que a noiva o trocasse por uma única rosa vermelha que, segundo explicava, combinaria melhor com o resto da decoração. Há, portanto, todo um duelo entre desejo versus norma, (mau) gosto pessoal versus etiqueta social. “Confia em mim”, pedia Anderi à noiva – por fim, venceu a decisão pessoal e o estilista teve que ceder. É de se esperar, para as próximas semanas, por noivos mais bizarros e com pedidos mais inóspitos.

Assim, Fábrica de Casamentos funciona bem como reality show, mas pode parecer um pouco over aos espectadores já muito familiarizados com o gênero, pois há muitos efeitos dramáticos colocados na edição que talvez soem um tanto forçados. O tom por vezes beira o exagero: o discurso sobre o sonho do casamento, por fim, é reiterado excessivamente, sem que haja tanta necessidade.

Entretanto, como muitos dos realities deste mesmo estilo (Fábrica de Casamentos me faz lembrar, por exemplo, dos programas sinistros que giram em torno de concursos infantis de misses), parte da diversão está num tom velado – e possivelmente imprevisto pela própria produção – de denúncia quanto ao exagero da performance estabelecido a ritos cujo significado é mais profundo (e bem menos ostensivo) do que faz parecer a indústria que lucra muito dinheiro com todo o show.

Tags: Carlos BertolazzocasamentoChris FloresCorte & CosturaCozinha Sob Pressãocrítica televisivaEsquadrão da ModaFábrica de CasamentosHell's Kitchenreality showSBTtelevisãoTV
Post Anterior

‘Antes que Seque’: leia este livro antes que seque

Próximo Post

Di Melo, Liniker e a cara da Psicodália

Posts Relacionados

Jô Soares: o intelectual da televisão permanece vivo entre nós

Jô Soares: o intelectual da televisão permanece vivo entre nós

8 de agosto de 2022
Netflix: confira o que chega ao catálogo em agosto

Netflix: confira o que chega ao catálogo em agosto

28 de julho de 2022

‘Pipoca da Ivete’ empolga mais pela tensão dos bastidores do que pelo programa

25 de julho de 2022

Disney fecha acordo de colaboração com BTS

13 de julho de 2022

Netflix é refém de seu modelo criativo incerto

12 de julho de 2022

Representatividade e exclusão no ‘Encontro’ e em ‘É de Casa’

11 de julho de 2022

Commentários 0

  1. Andrea says:
    5 anos atrás

    Parabéns

    Responder
  2. Claudneia says:
    4 anos atrás

    Tenho uma curiosidade…to assistindo o casamento da moça que queria tudo de princesa…(Ana Laura)..A curiosidade é:com quem fica os acessórios que a noiva usou?TIpo aquela coroa de pedrarias…Acho que se ficar com a noiva…todos os casais irão querer algo do tipo,pois depois do casório ficarão ricos rsrs…#sóAcho

    Responder

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

  • O primeiro episódio de WandaVision nos leva a uma sitcom da década de 1950.

    4 coisas que você precisa saber para entender ‘WandaVision’

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘Procura-se’ trabalha suspense a partir do desespero de casal com filha desaparecida

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘Tudo é rio’, de Carla Madeira, é uma obra sobre o imperdoável

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘A Casa Mágica da Gabby’: por muito mais gatinhos fofinhos e coloridos

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘A gente mira no amor e acerta na solidão’: o amor pelo que ele é (e não é)

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
Instagram Twitter Facebook YouTube
Escotilha

  • Quem somos
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Colunas
    • Cultura Crítica
    • Vale um Like
  • Crônicas
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção

© 2015-2021 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.

Sem Resultados
Veja Todos Resultados
  • Cinema & TV
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Colunas
  • Artes Visuais
  • Crônicas
  • Sobre a Escotilha
  • Contato

© 2015-2021 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In