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‘A Escavação’ revela-se sóbrio pedido de desculpas póstumo

'A Escavação', da Netflix, conta história de autodidata que somente há pouco tempo foi reconhecido como responsável por uma das maiores descobertas arqueológicas da Inglaterra.

Tiago Bubniak por Tiago Bubniak
21 de setembro de 2021
em Central de Cinema
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‘A Escavação’ revela-se sóbrio pedido de desculpas póstumo

Edith Pretty (Carey Mulligan) e Basil Brown (Ralph Fiennes): parceria para importante descoberta arqueológica. Imagem: Divulgação.

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A Escavação (2021) é claramente um filme que tem como propósito dar notoriedade a alguém que contribuiu de forma considerável com a arqueologia, mas que, no decorrer das décadas, acabou sendo lançado à invisibilidade. É uma espécie de retratação pública, de pedido de desculpas póstumo a Basil Brown, aqui interpretado por Ralph Fiennes.

Basil Brown foi um arqueólogo amador e autodidata, também amante de astronomia. Em 1939, na localidade de Sutton Hoo, na Inglaterra, fez uma importante descoberta: um navio com várias peças antigas, considerado por especialistas como um dos únicos enterros de embarcações de anglo-saxões no país. A raridade estava em um terreno de Edith Pretty (Carey Mulligan), uma viúva também amante da arqueologia que contrata os serviços de Brown.

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A câmera dirigida por Simon Stone é cuidadosa em seus movimentos e enquadramentos, dando um ritmo bastante agradável e dinâmico à narrativa. Baseada no livro de mesmo nome de John Preston, esta produção original da Netflix investe sem medo na sobriedade, na moderação, na discrição. É um filme livre de excessos, seja nos diálogos, no figurino, nos cenários, no roteiro ou na interpretação dos atores. A relação que se estabelece entre os personagens de Ralph Fiennes e Carey Mulligan, por exemplo, é bastante atraente, demonstrando cumplicidade, respeito e a parceria que costuma anteceder o sucesso na realização de grandes projetos.

Inexiste qualquer grande sobressalto no decorrer da história. Mas isso não quer dizer que ela não seja rica de detalhes. O roteiro, inclusive, trata de inserir tramas que orbitam ao redor da narrativa principal para tentar atrair mais a atenção

Inexiste qualquer grande virada no decorrer da história. Mas isso não quer dizer que ela não seja rica de detalhes. O roteiro, inclusive, trata de inserir tramas que orbitam ao redor da narrativa principal para tentar atrair mais a atenção: a doença de Edith, um casamento mal sucedido e as aventuras de um adorável menino de imaginação fértil e maturidade aparentemente acima da média para sua idade. Trata-se de Robert, o filho de Edith, interpretado por Archie Barnes.

O filme deixa bem claro que o carinho e a dedicação com as quais o protagonista lançou-se na empreitada são inversamente proporcionais ao reconhecimento que ele recebeu depois. E como é que a produção deixa isso “bem claro”? Expondo diante dos olhos do espectador a ausência de reconhecimento em forma de legendas. São palavras que contextualizam os acontecimentos para além daquilo que foi mostrado antes dos créditos finais tomarem a tela: “Apenas recentemente a importante contribuição de Basil foi reconhecida. Seu nome aparece junto ao de Edith na exposição permanente do Museu Britânico”. É por isso que este trabalho da Netflix é um evidente pedido de desculpas póstumo. Sóbrio. Moderado. Discreto. Como a alma do protagonista construído no filme.

Tags: A EscavaçãoarqueologiaBasil BrownCarey MulliganCinemaCríticacrítica cinematográficacrítica de cinemamovie reviewNetflixRalph FiennesresenhareviewSimon Stone
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