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Pouca coisa salva em ‘Além da Ilusão’

Apesar de uma premissa interessante, ‘Além da Ilusão’, de Rebecca Zlotowski, se perde com morosidade e trama confusa. Atuação de Natalie Portman salva.

porAlejandro Mercado
27 de abril de 2017
em Cinema
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Pouca coisa salva em ‘Além da Ilusão’

Imagem: Reprodução.

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O leitor que tenha dúvidas quanto ao que significa um bom argumento que resulta em uma obra confusa (e pretensiosa), recomendo que vá ao cinema assistir Além da Ilusão, novo filme de Rebecca Zlotowski (de Apesar da Noite) que estreia hoje nos cinemas do Brasil. No filme, Natalie Portman (de Jackie) e Lily-Rose Depp vivem as irmãs Laura e Kate Barlow, duas médiuns norte-americanas que atravessam a Europa da década de 1930 fazendo apresentações nas quais dizem se comunicar com os mortos.

Fascinado pelo espetáculo das duas, o produtor francês André Korben (Emmanuel Salinger) marca uma sessão particular. Mais do que entrar em contato com o além, Korben está motivado pelo acirramento da competição entre os estúdios de cinema norte-americanos e franceses. Ele convence sua equipe a realizar um filme de ficção sobrenatural, objetivando trazer um novo patamar de realidade ao cinema, mostrando os mistérios do mundo dos espíritos sem utilizar efeitos especiais.

Além da Ilusão é um projeto verdadeiramente ambicioso de Rebecca Zlotowski, mas a cineasta parece se entregar a todos os perigos que rodeiam o roteiro que ela tinha em mãos.

O longa de Zlotowski procura, a princípio, fazer uma mescla entre o fascínio pelo sobrenatural, pela ciência e pelo cinema. Contudo, com o desenvolver da trama, essa premissa anteriormente interessante passa a resultar em um filme arrastado, forçado e confuso, ainda que a diretora tenha, no fim das contas, retirado de Portman uma grande atuação. A relação das irmãs Barlow, que de inicio dá a impressão de sustentar a força da trama, se esvazia quando a diretora sugere uma rivalidade pouco (ou nada) convincente entre as duas, ou mesmo a tensão sexual que nunca se revela, mas está sempre à espreita, entre Korben e Kate.

Além da Ilusão é um projeto verdadeiramente ambicioso de Rebecca Zlotowski, mas a cineasta parece se entregar a todos os perigos que rodeiam o roteiro que ela tinha em mãos. Ainda assim, é inegável que a obra nos entregue alguns (poucos) interessantes momentos, em especial quando roteiro e direção caminham lado a lado e provocam o público.

A cena inicial do longa, em que a personagem de Natalie Portman profere uma frase que sacode o machismo daquela sociedade, ganha mais peso por estar situada fora de uma tentativa de entregar um filme feminista. Na realidade, Zlotowski prefere centrar sua lente em torno da ilusão, aqui vista sobre diferentes sentidos. E esta escolha é, talvez, uma boa explicação para a confusão e morosidade do longa.

Soma-se a isso a apatia da atuação de Salinger e Lily-Rose, filha de Johnny Deep, que de tão insossos e insípidos estragam a complexidade que seus personagens exigiam e que, certamente, teria feito de Além da Ilusão um filme muito menos descartável.

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Tags: Além da IlusãoCinemaCrítica de CinemaEmmanuel SalingerLily-Rose DeepNatalie PortmanPlanetariumRebecca ZlotowskiResenha

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