• Quem somos
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
21 de maio de 2022
  • Login
Sem Resultados
Veja Todos Resultados
Escotilha
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Crônicas
    • Helena Perdiz
    • Henrique Fendrich
    • Paulo Camargo
    • Yuri Al’Hanati
  • Colunas
    • À Margem
    • Vale um Like
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Crônicas
    • Helena Perdiz
    • Henrique Fendrich
    • Paulo Camargo
    • Yuri Al’Hanati
  • Colunas
    • À Margem
    • Vale um Like
Escotilha
Sem Resultados
Veja Todos Resultados

‘Casablanca’ desafia gêneros e é um clássico absoluto do cinema

Lançado em 1942, 'Casablanca', o clássico de Michael Curtiz, estrelado por Humphrey Bogart e Ingrid Bergman, é, ao mesmo tempo, uma grande história de amor, drama bélico e genuíno representante do film noir.

Paulo Camargo por Paulo Camargo
14 de maio de 2020
em Central de Cinema
A A
Humphrey Bogart e Ingrid Bergman Casablanca

Humphrey Bogart e Ingrid Bergman vivem uma das mais icônicas histórias de amor do cinema. Imagem: Popperfoto/Getty Images.

Compartilhe no TwitterEnvie pelo WhatsAppCompartilhe no Facebook

Édifícil responder, de pronto, a que gênero cinematográfico pertence Casablanca. O clássico de Michael Curtiz, um húngaro naturalizado norte-americano, foi lançado há 78 anos e, até hoje, é complicado classificá-lo.

Não há dúvidas de que seja um romance: a história do amor impossível entre Rick Blaine (Humphrey Bogart) e Ilsa Lund (Ingrid Bergman) está indelevelmente gravada no imaginário dos amantes da sétima arte há gerações. Casablanca, no entanto, também é um importante drama bélico.

Anúncio. Deslize para continuar lendo.

Lançado em 1942, em plena Segunda Guerra Mundial, o filme se passa no Marrocos, quando a França, do qual o país do norte da África era colônia, estava ocupada pela Alemanha. A resistência à expansão nazista, portanto, tem um papel tão relevante quanto a love story entre os protagonistas, até porque dela não pode ser dissociado.

Rick, personagem de Bogart, é uma espécie de aventureiro existencialista que, no início da trama, é o proprietário de uma casa noturna em Casablanca, o hoje lendário Rick’s Café. Sobre ele, pouco se sabe: há rumores de que um crime, ou uma grande desilusão amorosa, o tenha levado até lá. Aparentemente blasé e indiferente ao que acontece ao seu redor, o personagem, envolto por uma aura de mistério, vê seu mundo virar do avesso com a chegada à cidade de Victor Lazlo (Paul Henreid), homem-chave na luta contra os nazistas, e sua mulher, Ilsa. No passado, logo ficamos sabendo, ele e Ilsa viveram uma paixão, mas o destino, a guerra e o senso de dever os separaram.

O reencontro entre os dois amantes é fulminante: poucos acordes da canção “As Times Goes By”, dedilhados pelo pianista e cantor Sam, amigo de Rick, fazem com que a antiga chama se reacenda. Mas Ilsa agora é casada, e com um herói da resistência francesa. É o que basta para que se instale um dos maiores dilemas morais já retratados pelo cinema.

Por último, além de drama romântico e de guerra, muitos historiadores e teóricos também classificam Casablanca como um legítimo film noir, e não apenas pela presença no elenco de Bogart, que no ano anterior havia vivido o investigador Sam Spade em Relíquia Macabra, de John Huston, adaptação para o cinema do romance O Falcão Maltês, clássico do gênero assinado por Dashiell Hammett.

Curtiz, oriundo do Les­­te Europeu, teve sua formação cinematográfica muito influenciada pelo Ex­­pressionismo Alemão, matriz estética do cinema noir. E Casablanca, um filme povoado de personagens ambíguos, como o capitão Louis Renault (Claude Rains) ou o ardiloso Ugarte (o também húngaro Peter Lorre, que fez filmes expressionistas, como M., O Vampiro de Dusseldorf), bebe muito dessa fonte. Da fotografia de Arthur Edeson, marcada pelo uso de sombras, de enquadramentos oblíquos, até a própria decisão de não se render à tentação de um final feliz.

Ninguém mais questiona que Casablanca tenha se tornado um clássico um pouco ao acaso. A Warner, à época, produzia anualmente um longa-metragem por semana. Façam as contas.

O roteiro nasceu de uma peça teatral, assinada por Mur­­­­ray Burnett e Joan Alison, chamada Everybody Comes to Rick’s, que sequer havia sido montada quando “desembarcou” em Hollywood. O primeiro tratamento foi dado pelos irmãos Julius J. e Philip G. Epstein, que priorizaram elementos como a resistência francesa ao nazismo e a própria situação de pessoas impedidas pela guerra de sair do Marrocos.

Ninguém mais questiona que Casablanca tenha se tornado um clássico um pouco ao acaso. A Warner, à época, produzia anualmente um longa-metragem por semana. Façam as contas..

O título também foi alterado. Casablanca foi considerado mais comercial depois do sucesso, alguns anos antes, do romance Argélia, com Charles Boyer e Hedy Lamarr. Algo, no entanto, estava faltando à história.

Coube aprofundar o caso de amor entre Ricky e Ilsa a Howard Koch, o terceiro roteirista creditado, e que dividiu o Oscar de melhor roteiro com os Epstein – a produção também ganhou as estatuetas de melhor filme e direção, em 1944.

Sabe-se, no entanto, que muitas das cenas eram escritas horas antes de serem rodadas e o desfecho, no qual o casal principal abre mão de seu amor em nome da luta contra o nazismo, foi decidido após muita discussão.

Se a opção tivesse sido por um happy end tradicional, Casablanca não seria o que é hoje. Tampouco se houvesse vingado a primeira escolha de elenco, com atores de segundo time: foi pensada, para o papel de Ilsa, Anne Sheridan, e para viver Rick, Ronald Reagan, que recusou o papel e se tornaria, anos depois, presidente dos Estados Unidos.

link para a página do facebook do portal de jornalismo cultural a escotilha

Tags: Casablancacrítica cinematográficadrama bélicoFilm Noirfilm reviewHollywoodHumphrey BogartIngrid Bergmanlove storyMichael Curtizmovie reviewnazismoOscarresenhareviewSegunda Guerra Mundial
Post Anterior

‘In Search of Darkness’ e o imaginário sobre o horror dos anos 80

Próximo Post

‘Dias úteis’: uma viagem ao absurdo particular de Patrícia Portela

Posts Relacionados

‘O Homem do Norte’ é um espetáculo para a tela grande

‘O Homem do Norte’ é um espetáculo para a tela grande

17 de maio de 2022
Em 'Eneida', Heloísa Passos nos coloca diante de seu espelho familiar

Em ‘Eneida’, Heloísa Passos nos coloca diante de seu espelho familiar

11 de maio de 2022

Cinema made in Hong Kong

9 de maio de 2022

Nos três andares de ‘Tre Piani’, Nanni Moretti encontra um universo de relações sociais e afetivas

5 de maio de 2022

‘Cidade de Deus’ completa 20 anos sem perder o vigor

28 de abril de 2022

Magnífico, ‘O Traidor’ é estudo político sobre a Cosa Nostra

19 de abril de 2022
  • O primeiro episódio de WandaVision nos leva a uma sitcom da década de 1950.

    4 coisas que você precisa saber para entender ‘WandaVision’

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • 25 anos de ‘Xica da Silva’, uma novela inacreditável

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘Tudo é rio’, de Carla Madeira, é uma obra sobre o imperdoável

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘O Nome da Morte’ usa violência crua em história real de matador de aluguel

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • Em ‘Davi e Golias’, Malcolm Gladwell desafia o leitor com seu “jornalismo de autoajuda”

    19 shares
    Share 19 Tweet 0
Instagram Twitter Facebook YouTube
Escotilha

  • Quem somos
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Colunas
    • Cultura Crítica
    • Vale um Like
  • Crônicas
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção

© 2015-2021 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.

Sem Resultados
Veja Todos Resultados
  • Cinema & TV
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Colunas
  • Artes Visuais
  • Crônicas
  • Sobre a Escotilha
  • Contato

© 2015-2021 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In