• Quem somos
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
26 de junho de 2022
  • Login
Sem Resultados
Veja Todos Resultados
Escotilha
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Crônicas
    • Helena Perdiz
    • Henrique Fendrich
    • Paulo Camargo
    • Yuri Al’Hanati
  • Colunas
    • À Margem
    • Vale um Like
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Crônicas
    • Helena Perdiz
    • Henrique Fendrich
    • Paulo Camargo
    • Yuri Al’Hanati
  • Colunas
    • À Margem
    • Vale um Like
Escotilha
Sem Resultados
Veja Todos Resultados
Home Cinema & TV Central de Cinema

‘Filhos da Esperança’ é uma das grandes distopias na história do cinema

Após 14 anos de seu lançamento, 'Filhos da Esperança', do mexicano Alfonso Cuarón, discute a possibilidade do fim da espécie humana, tendo antecipado em quase uma década a crise dos refugiados na Europa.

Paulo Camargo por Paulo Camargo
2 de julho de 2020
em Central de Cinema
A A
Filhos da Esperança, de Alfonso Cuarón

Theo (Clive Owen) e Kee ) e Clare Hope Ashitey): o futuro da humanidade. Imagem: Divulgação.

Compartilhe no TwitterEnvie pelo WhatsAppCompartilhe no Facebook

Rever um filme, sobretudo quando bastante tempo se passa desde que o assistimos pela primeira (ou última vez), é uma experiência sensível, e estética, das mais potentes. A obra ganha camadas de sentido, assim como nosso olhar também se altera com os anos, seja pelas referências acumuladas ou pelas transformações existenciais que vivenciamos. Nestes meses de quarentena, um reencontro dos mais marcantes para mim foi com Filhos da Esperança, longa-metragem do cineasta mexicano Alfonso Cuarón, duas vezes premiado com o Oscar de melhor direção, por Roma (2018) e Gravidade (2013), sobre o qual escrevi há duas semanas.

Unanimidade de crítica à época de seu lançamento, em 2006, Filhos da Esperança não alcançou o sucesso comercial que merecia: com um orçamento de US$ 76 milhões, acumulou nas bilheterias do mundo um pouco mais de US$ 70 milhões. Tecnicamente, foi, portanto, um fracasso comercial, compensado por três indicações ao Oscar – melhor roteiro adaptado, fotografia e edição – e, principalmente, por seu legado ao gênero da ficção científica, e do subgênero das distopias futuristas. Hoje, é citado entre clássicos como Metrópolis (1927), Laranja Mecânica (1971), Blade Runner – O Caçador de Androides (1982) e Matrix (1999).

Anúncio. Deslize para continuar lendo.

Unanimidade de crítica à época de seu lançamento, em 2006, Filhos da Esperança não alcançou o sucesso comercial que merecia: com um orçamento de US$ 76 milhões, acumulou nas bilheterias do mundo um pouco mais de US$ 70 milhões.

Cuarón parte de um romance da escritora inglesa de livros policiais P. D. James, em diálogo com O Conto da Aia, da canadense Margaret Atwood, adaptado primeiro para o cinema e, mais recentemente, para a televisão em uma das séries de maior sucesso dos últimos anos. Em ambos os livros, as mulheres perderam a capacidade de gerar filhos em decorrência de questões ambientais, interligadas ao capitalismo mas também a um esgotamento da espécie humana, que envolve aspectos fisiológicos e socioculturais.

A trama é  intrigante. Em 2027, já não nascem mais crianças no mundo. Quando morre o terráqueo mais jovem, um argentino visto como mascote, ente querido de toda a humanidade, o planeta entra em profunda depressão. Sua perda desencadeia uma onda de protestos em escala mundial. O fim pode estar próximo.

Na Inglaterra, entretanto, surge a esperança de um recomeço: Kee (Clare-Hope Ashitey) – imigrante ilegal, negra e pobre – está grávida e é, de certa maneira, “disputada” por grupos extremistas, de esquerda e direita, sedentos por se apossarem dela, e de seu futuro bebê, para transformá-los em símbolos ideológicos, objetos de adoração. Clive Owen (de Closer – Mais Perto) vive Theo (Deus em latim), um ex-ativista procurado pela ex-mulher, Julian (Julianne Moore, de Para Sempre Alice), também militante, que pede a ele amparo e proteção para Kee.

Antecipando em quase uma década a crise dos refugiados na Europa, iniciada em 2015, Filhos da Esperança, além de ter um argumento impactante e um roteiro inteligente, muito bem alinhavado, é magistralmente dirigido por Cuarón. O cineasta, em afinada parceria com o diretor de fotografia Emanuel Lubezki, mexicano como ele, faz uso de grandes planos-sequência, profundidade de campo e cenas de ação de tirar o fôlego, mas também de momentos de introspecção bastante tensos, em que a câmera cola no rostos dos personagens de maneira quase claustrofóbica. Tudo para trazer o espectador para dentro do filme. Rever Filhos da Esperança me fez perceber sua atualidade e pertinência. É uma obra antecipatória que se impõe por sua depurada excelência técnica e estética,  jamais imposta à narrativa, e sim a potencializando de forma orgânica, como cabe ao grande cinema.

link para a página do facebook do portal de jornalismo cultural a escotilha

Tags: Alfonso CuarónClive Owencrise dos refugiadoscrítica cinematográficaDistopiaficção científicaFilhos da Esperançafilm reviewJulianne Mooremovie reviewOscarP. D. Jamesresenhareview
Post Anterior

Sandy & Junior em dose tripla

Próximo Post

Plataforma Vida de Escritor oferece renda para escritores e conteúdo gratuito para leitores

Posts Relacionados

'Jurassic World: Domínio' é genérico e sem qualquer personalidade

‘Jurassic World: Domínio’ é genérico e sem qualquer personalidade

23 de junho de 2022
'Jesus Kid' está no limite entre a paródia e o surrealismo

‘Jesus Kid’ está no limite entre a paródia e o surrealismo

17 de junho de 2022

‘Ilusões Perdidas’ é brilhante adaptação do clássico de Balzac, mais atual do que nunca

13 de junho de 2022

Festival Varilux 2022; confira guia completo

7 de junho de 2022

‘Top Gun: Maverick’: espetáculo cinematográfico ou exaltação ao militarismo americano?

31 de maio de 2022

‘O Homem do Norte’ é um espetáculo para a tela grande

17 de maio de 2022
  • O primeiro episódio de WandaVision nos leva a uma sitcom da década de 1950.

    4 coisas que você precisa saber para entender ‘WandaVision’

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • De quem é a casa do ‘É de Casa’?

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘Tudo é rio’, de Carla Madeira, é uma obra sobre o imperdoável

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘Ilusões Perdidas’ é brilhante adaptação do clássico de Balzac, mais atual do que nunca

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘A Vida Secreta de Zoe’ fica entre o apelo erótico e a prestação de serviço

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
Instagram Twitter Facebook YouTube
Escotilha

  • Quem somos
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Colunas
    • Cultura Crítica
    • Vale um Like
  • Crônicas
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção

© 2015-2021 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.

Sem Resultados
Veja Todos Resultados
  • Cinema & TV
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Colunas
  • Artes Visuais
  • Crônicas
  • Sobre a Escotilha
  • Contato

© 2015-2021 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In