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Home Cinema & TV Central de Cinema

Kiarostami nos enreda no magnífico ‘Cópia Fiel’

Grande filme de Abbas Kiarostami, 'Cópia Fiel' discute os limites da realidade, trazendo Juliette Binoche em um dos melhores desempenhos de sua carreira.

Paulo Camargo por Paulo Camargo
28 de junho de 2018
em Central de Cinema
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Kiarostami nos enreda no magnífico 'Cópia Fiel'

Imagem: Reprodução.

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Cópia Fiel (2010), longa-metragem do cineasta iraniano Abbas Kiarostami (1940-2016), é um fascinante enigma cinematográfico, jogo narrativo do qual nós, espectadores, somos peças indispensáveis, porque o filme brinca com os limites entre o real e a simulação, os desafiando.

Coprodução francesa e italiana, Cópia Fiel parte de um pressuposto bastante realista. James Miller (William Schimell), um autor britânico, especialista no tema herança cultural, está prestes a iniciar uma palestra na cidade de Arezzo sobre seu último livro, premiado como a melhor obra ensaística do ano na Itália. O trabalho, que também se chama Cópia Fiel, defende a polêmica tese de que a reprodução bem feita de um quadro ou uma escultura vale tanto quanto seus originais.

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Na plateia do auditório está a dona francesa de um antiquário (a esplêndida Juliette Binoche, melhor atriz no último Festival de Cannes por seu desempenho), que, apesar de não concordar totalmente com o escritor, está fascinada com a provocação que o livro traz. E mais: parece também interessada em conhecer o seu autor. Tanto que o convida a passar uma tarde com ela.

Juntos, os dois irão de carro a uma pequena cidade, onde ela, cujo nome nunca é dito, vai mostrar a ele um retrato que, por séculos, foi tido como original, para que depois descobrissem se tratar de uma falsificação. Ainda assim, a tela, por sua inegável qualidade técnica, foi mantida no acervo do museu e em exposição.

Ela crê que James irá se interessar pelo caso, já que ele endossa a ideia defendida pelo seu livro. O escritor, contudo, não se entusiasma, para decepção dela. Ele tem menos interesse no que escreveu do que ela pensava.

O gênio Kiarostami, de obras-primas como Através das Oliveiras (1994) e Gosto de Cereja (1997), brinca com as possibilidades da performance.

Um pequeno engano no decorrer da viagem acaba, de certa maneira, “eletrificando” o diálogo entre os dois personagens: a proprietária de um pequeno café pensa que eles são um casal e, primeiro de brincadeira, eles aceitam o engano e passam a conversar como se, de fato, fossem marido e mulher.

O problema é que o jogo se torna tão real que eles mesmos perdem a noção entre verdade e ficção, dando vazão a emoções represadas, como ressentimentos, carências e até ciúmes. A simulação desse relacionamento, apesar de não ter suas raízes na realidade, acaba se alimentando de sentimentos reais, os aproximando.

Uma mentira repetida muitas vezes pode, de certa forma, tornar-se verdade, sobretudo para quem a inventa, e dela depende. O gênio Kiarostami, de obras-primas como Através das Oliveiras (1994) e Gosto de Cereja (1997), brinca com as possibilidades da performance, tanto como representação como de expressão de algo que, embora não seja, de fato, pode ser, no fundo, tão ou mais verdadeiro do que o real. Instigante da primeira à última cena.

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