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Home Cinema & TV Central de Cinema

‘Gonzaga: de Pai pra Filho’ exibe universos próximos, mas distantes

‘Gonzaga: de Pai pra Filho’, de Breno Silveira, é respeitável no retrato sobre o relacionamento paradoxal entre os representantes de duas gerações.

Tiago Bubniak por Tiago Bubniak
15 de janeiro de 2019
em Central de Cinema
A A
‘Gonzaga: de Pai pra Filho’ exibe universos próximos, mas distantes

Imagem: Divulgação.

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É de brutal intensidade a forma como o diretor Breno Silveira expõe o distanciamento entre o “Rei do Baião” Luiz Gonzaga e o filho Gonzaguinha no filme Gonzaga: de Pai pra Filho (2012). Ao levar para as telas a biografia de ambos, Breno optou por usar as profundas chagas do relacionamento entre pai e filho para conduzir a história. E o resultado é um retrato de dois universos separados por distâncias abismais, travando uma luta constante entre a busca por aproximação e a superação das tentativas frustradas dessa empreitada.

Breno também dirigiu 2 Filhos de Francisco, sobre a vida dos sertanejos Zezé di Camargo e Luciano, e experimentou imenso sucesso de público com esse trabalho. Mesmo assim, ele se dizia resolvido em não levar novamente para o cinema uma biografia. A decisão mudou, no entanto, quando entrou em contato com um material em áudio no qual Gonzaguinha entrevistava o pai. Breno encantou-se com as possibilidades narrativas da gravação e soube repassar, na tela, esse encantamento. Não sem o apoio de uma equipe competente, é verdade.

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O roteiro de Patricia Andrade tem a qualidade de saltar no tempo e no espaço sem comprometer a linearidade necessária para deixar a história bastante clara para o espectador. Isso é louvável, já que mais de meio século se passa em duas horas de exibição e as biografias de cada um dos protagonistas são bastante peculiares.

As biografias dos protagonistas são universos distantes em constantes tentativas frustradas de aproximação. Gonzagão é rural, do Nordeste; Gonzaguinha é urbano, do Morro de São Carlos, no Rio de Janeiro.

Como já se mencionou, são universos distantes em constantes tentativas frustradas de aproximação. Gonzagão é rural, do Nordeste; Gonzaguinha é urbano, do Morro de São Carlos, no Rio de Janeiro. O pai investe no baião; o filho, em MPB. Um é de direita, foi militar e defendeu seus iguais; outro foi de esquerda, crítico do regime ditatorial.

A fotografia de Adrian Teijido é respeitável, com belos enquadramentos do sertão nordestino. O figurino de Ana Avelar também é digno de destaque, com um cuidado na caracterização dos personagens de época. Completa o rol de virtudes do filme a atuação do músico Chambinho do Acordeon que, mesmo não sendo ator, passou por um intenso trabalho de preparação e deu vida ao Luiz Gonzaga adulto do filme. Claro que a semelhança física com Gonzaga e sua habilidade com o instrumento que carrega no nome artístico ajudaram.

Com roteiro, fotografia, figurino e elenco bem cuidados, apoio em imagens documentais e um conjunto de músicas estrategicamente escolhidas muito mais para ajudar a contar a história e fazer fluir a narrativa do que propriamente funcionar como trilha usada apenas para emocionar, Gonzaga: De Pai pra Filho é digno de respeito. Assim como os pais de verdadeiros hinos como “Asa Branca” e “O que é, o que é?” o foram.

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