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‘Nebraska’ é um road movie competente, sensível e provocador

Alexander Payne entrega 'Nebraska', um road movie que provoca: o respeito aos mais velhos seria algo que ficou no passado?

porTiago Bubniak
22 de maio de 2018
em Cinema
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‘Nebraska’ é um road movie competente, sensível e provocador

Imagem: Reprodução.

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Aos poucos, a temática dos idosos começa a ocupar o cinema mundial. Entre as obras que tratam do assunto estão os britânicos O Exótico Hotel Marigold e O Quarteto e a coprodução entre Alemanha, França e Áustria Amor, que, inclusive, ganhou o Oscar de melhor filme estrangeiro em 2013. Outra feliz concepção artística nessa linha é Nebraska (2013), do diretor norte-americano Alexander Payne.

Woody Grant (Bruce Dern) é um senhor que acredita ter ganho um milhão de dólares. Apesar de todo o esforço dos familiares para mostrar que tudo não passa de um mal entendido, Woody é firme na decisão de seguir até o estado de Nebraska para receber seu prêmio. Sensibilizado pelo comportamento do pai, David (Will Forte), o filho mais novo, resolve “embarcar nessa” e seguir com Woody rumo à fortuna imaginária.

Bem mais do que evitar contrariar Woody, o filho usa a situação para aproximar-se do pai. Com base nessa história simples, Payne consegue um resultado maravilhoso: um retrato profundamente sensível sobre o relacionamento entre pai e filho (olha aí esse tema, mais uma vez, no cinema). É um road movie, “filme de estrada” no qual a viagem serve de transformação e descoberta para os personagens.

Payne consegue um resultado maravilhoso: um retrato profundamente sensível sobre o relacionamento entre pai e filho.

Em quase duas horas, o espectador se depara com um desfile de situações típicas envolvendo a convivência entre um idoso com leves traços de demência e seus familiares: há quem esteja cansado, há quem apele para o racional, há quem oriente o raciocínio na linha “é preciso viver bem com ele, afinal, um dia não o teremos mais”. E como esse desfile de situações é organizado com competência! Nada é exagerado, tudo é sutil. Nada é supérfluo, tudo é bem calculado para emocionar e fazer rir sem artificialismo.

Todo o filme é em preto e branco. Pode-se dizer que é a ironia do anacrônico: um recurso que passa permanentemente a impressão de que a inspiradora atitude do filho mais novo para com o pai seria algo retrógrado, antiquado, antigo. A demonstração de respeito a um idoso seria mesmo algo que ficou no passado? O simples uso de um recurso cromático suscita essa pergunta. O preto e branco (a forma) aponta que sim, mas a essência (conteúdo) diz que não. Por sua mensagem e extrema sensibilidade, Nebraska não é menos que ótimo.

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Tags: Alexander PayneBruce DernCinemaCrítica CinematográficaMovie ReviewNebraskaResenhaReviewWill Forte

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