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‘Pantera Negra’ mistura geopolítica, lutas e diversão

Aos dois meses da morte de Chadwick Boseman, coluna comenta ‘Pantera Negra’, produção que marcou a história do cinema por ser o primeiro filme de super-herói protagonizado por negros. Mas há muito mais a se falar.

porTiago Bubniak
27 de outubro de 2020
em Cinema
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Pantera Negra, de Ryan Coogler

Em 28 de outubro faz dois meses que morreu o ator Chadwick Boseman, intérprete do protagonista. Imagem: Reprodução.

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Como bom filme hollywoodiano de super-herói, Pantera Negra (2018) precisa agradar multidões e, assim, arrecadar milhões. Necessita apresentar o personagem para um público massivo que pouco – ou nunca – ouviu falar dele. Precisa traçar as devidas ligações com outros filmes do Universo Marvel. Necessita, ainda, ter uma história minimamente traçada para abrigar esses três últimos objetivos citados, além, é claro, de investir em cenas de luta e ação. Enfim, a missão de um filme de super-herói que tenta fazer com que a equação valor investido X valor recolhido seja favorável (com folga) a esse último não é tão simples assim. Mas a produção mostrou a que veio.

Mostrou que consegue atender a todas essas exigências sem deixar de ser uma diversão equilibrada entre cenas líricas e suaves e lutas agitadas cuidadosamente coreografadas. Que o digam as cenas de panteras negras povoando uma árvore em um cenário noturno belamente fotografado, com direito a um céu de aurora boreal. Ou dos rituais com flores roxas fluorescentes na noite. Ou, ainda, os desafios que podem definir o destino de todo um reino com a luta entre dois pretendentes ao trono, tendo como cenário quedas d’água, despenhadeiros tão majestosos quanto perigosos e uma plateia formada por integrantes de várias tribos com figurinos africanos coloridos e ricos em detalhes.

Mesclando entretenimento com pequenas porções de discussões mais sérias, Pantera Negra é um filme que reuniu vários ingredientes para entrar para a história do cinema: está entre as maiores bilheterias de todos os tempos.

Além de ser exaustivamente comentado como o primeiro filme de super-herói com elenco quase que 100% negro (com o protagonista muito bem interpretado por Chadwick Boseman, morto em agosto deste ano), a produção dirigida por Ryan Coogler tem suas pinceladas sobre geopolítica, diplomacia e governabilidade.

Pantera Negra transforma em duas linhas narrativas principais a competição pela posse de vibranium (um metal tão precioso quanto fictício) e discussões político-diplomáticas sobre como governar. E, ao fazê-lo, mostra sua vertente politizada. Mas nem tanto. Afinal, é preciso agradar a todos sem aprofundar-se nas questões, fazendo imperar o entretenimento.

Mesmo assim, é difícil não verificar as alfinetadas no fato de os Estados Unidos terem um histórico de intervenção em processos políticos de outros países. Ou o preconceito existente entre colonizadores e colonizados. Ou, ainda, o dilema moral que recai sobre subordinados que compõem um exército quando um reino fica dividido.

Mesclando entretenimento com pequenas porções de discussões mais sérias, Pantera Negra é um filme que reuniu vários ingredientes para entrar para a história do cinema: está entre as maiores bilheterias de todos os tempos.

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Tags: Chadwick BosemanCinemaCríticaCrítica CinematográficaCrítica de CinemaPantera NegraResenhaReviewRyan Coogler

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