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‘Rindo à toa – Humor sem Limites’ é uma longa propaganda da Globo

Em 'Rindo à toa - humor sem limites', filme explora a estratégia de privilegiar alguns entrevistados e frustra a expectativa criada.

porTiago Bubniak
4 de junho de 2019
em Cinema
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Rindo à toa - Humor sem Limites

Integrantes do Casseta & Planeta consomem boa parte do tempo do filme. Imagem: Divulgação.

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O filme Rindo à toa – Humor sem Limites é um documentário com objetivo nobre. O trabalho dirigido pelo trio Claudio Manoel, Álvaro Campos e Alê Braga pretende retratar a comédia feita no Brasil logo após o fim da ditadura, no período que vai de 1988 ao ano 2000. O que a sinopse expõe tende a deixar a intenção mais atraente: contemplar a autocrítica dos entrevistados sobre a importância política e social do trabalho que realizaram, refletir sobre questões como originalidade, vanguarda, politicamente correto e o alinhamento editorial com o crescimento do consumo do gênero no país.

Na prática, no entanto, o espectador depara-se com uma extensa e cansativa homenagem (ou, no mínimo, tentativa de homenagem) a um segmento dos produtos Globo. Os motivos para essa afirmação não são poucos. O documentário foi realizado pela Globo Filmes; é dirigido por três cineastas dos quais um de seus componentes compõe o grupo Casseta & Planeta; conta com vários entrevistados da emissora carioca; e faz inúmeras referências a programas veiculados pela Rede Globo, como TV Pirata, Casseta & Planeta, Armação Ilimitada, Programa Legal e Sai de Baixo, com direito a entrevistas com Boni, executivo da Globo de 1967 a 1997. O filme aparenta ser, inclusive, um material institucional da memória Globo. Só que pobre.

A narrativa é bem convencional em sua estrutura. Basicamente, é composto por uma série de entrevistas combinadas com cenas de apresentações de humoristas e bandas que marcaram o universo pop nos anos 1980 no Brasil como Ultraje a Rigor e Blitz. Há referências aos quadrinhos e ao teatro, além da música e TV. Mas, em essência, o que se vê é o excesso de referências à… Globo.

A narrativa é bem convencional em sua estrutura. Basicamente, é composto por uma série de entrevistas combinadas com cenas de apresentações de humoristas e bandas que marcaram o universo pop nos anos 1980 no Brasil.

Dentre a extensa lista de entrevistados, é possível ver que a grande maioria já trabalhou na Rede Globo. Entre as pessoas que emprestam sua imagem e voz para falar do humor no Brasil pós-ditadura estão Andréa Beltrão, Angeli, Luiz Fernando Guimarães, Marcelo Tas, Marisa Orth, Miguel Falabella, Patrycia Travassos, Regina Casé e Tom Cavalcante.

O que todo esse povo tem a falar sobre o assunto, obviamente, não é pouco. Não é pouco tanto em termos de quantidade quanto de profundidade. Mas a intenção dos idealizadores e executores de Rindo à toa – Humor sem Limites foi mesmo prestigiar alguns nomes e deixar outros com tempo menor de fala. É gritante o privilégio de espaço concedido aos integrantes do Casseta & Planeta. Dentre os que têm pouco espaço de fala, por exemplo, estão Fernanda Young, Guel Arraes e Laerte. Além de tudo, acompanhar integrantes do Casseta & Planeta querendo falar todos ao mesmo tempo causa desconforto e irritação.

Como o próprio Boni atesta, “sem humor, é impossível o ser humano sobreviver”. Pois sem bom humor, também, torna-se impossível (ou, no mínimo, difícil) chegar ao fim dos 102 minutos deste documentário que tinha a louvável missão de expor um recorte amplo de uma época.

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Tags: Alê BragaÁlvaro CamposCasseta & PlanetaCinemaClaudio ManoelCríticaCrítica CinematográficaCrítica de CinemaGlobo FilmesRede GloboResenhaReviewRindo à toa – Humor sem Limites

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