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‘Abracadabra’, o musical de horror sobre Halloween da Walt Disney

porRodolfo Stancki
3 de outubro de 2018
em Espanto
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Abracadabra, obra de Disney de 1993

Cena do filme 'Abracadabra'. Imagem: Reprodução.

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Durante as filmagens de Abracadabra (1993), o produtor David Kirchner começou a estranhar o modo como Bette Midler, Sarah Jessica Parker e Kathy Najimy andavam em cena. Aquilo não parecia a história de horror para crianças que havia concebido anos antes. “É porque, na verdade, isso é musical, mas não conte para ninguém”, explicou depois o diretor Kenny Ortega, cuja carreira havia começado na coreografia.

A anedota mostra como a querida produção dos estúdios Walt Disney, que completa 25 anos em 2018, foi concebida a partir de diferentes visões artísticas. Kirchner conta em entrevistas que criou a história para ser assustadora, mas divertida, como as noites de Halloween que viveu durante a infância. Justamente por isso, chamou o amigo Mick Garris, um então jovem entusiasta do horror, para escrever o roteiro sobre um grupo de feiticeiras que retorna do mundo dos mortos para matar crianças.

A Disney comprou a proposta ainda na primeira metade da década de 1980. Na época, o estúdio havia adotado um tom mais adulto para suas produções em live action e chegou a investir diretamente em tramas de fantasmas e monstros, como Mistério no Bosque (1980), O Dragão e a Feiticeira (1981) e No Templo das Tentações (1983). Como esses títulos foram verdadeiros fracassos de bilheteria, o projeto das bruxas ficou escanteado por anos.

‘Abracadabra’ hoje está bem próximo do que considero um filme infanto-juvenil perfeito.

Garris, em um especial sobre Abracadabra em seu podcast Post Mortem, diz que uma dezena de roteiristas estiveram envolvidos com o filme nesse período, mas seu texto prevaleceu basicamente o mesmo – apesar das revisões de Neil Cuthbert. Ortega foi chamado para a direção, depois de comandar o musical Extra! Extra! (1992), e alterou parte da essência da história, adicionando mais humor, números musicais e um tom farsesco às vilãs. A escolha de Midler, Parker e Najimy ajudou a dar uma cara de Os Três Patetas ao trio de antagonistas.

Embora tenha pagado suas custas, a produção não foi considerado um sucesso imediato. Começou a chamar a atenção do público em VHS e nas reprises no Disney Channel. Aqui no Brasil, a Sessão da Tarde foi responsável por imortalizar a história para uma geração de crianças a partir da segunda metade dos anos 90.

Disponível no catálogo da Netflix, Abracadabra hoje está bem próximo do que considero um filme infanto-juvenil perfeito. Quando criança, a narrativa me parecia assustadora e fascinante. Adulto, as piadas ganham sentido duplo, o elenco parece mais afiado e as cenas soam maduras. Algumas das imagens criadas por Ortega ainda são belíssimas, como a despedida de Thacary Binx no cemitério e a marcha das crianças em direção às bruxas, e os efeitos visuais praticamente não envelheceram.

O longa-metragem acabou virando uma espécie de referência para a maneira como a Disney abordaria enredos semelhantes. É o caso de Meu Marciano Favorito (1999), Piratas do Caribe: A Maldição do Pérola Negra (2003) e Mansão Mal-Assombrada (2004). Nenhum deles teria a mesma permanência da produção de 1993. Não por acaso, o estúdio já deu indícios que prepara uma refilmagem para os próximos anos.

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Tags: AbracadabraBette MidlerCinema de HorrorDavid KirchnerHalloweenHorrorKathy NajimyKenny OrtegaMick GarrisNetflixSarah Jessica ParkerWalt Disney

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