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Home Cinema & TV Espanto

Entrevista: Felipe M. Guerra discute ‘Entrei em Pânico ao Saber o que Vocês Fizeram na Sexta-feira 13 do Verão Passado’

Coluna entrevista Felipe M. Guerra. Entre os temas, o novo corte de 'Entrei em Pânico ao Saber o que Vocês Fizeram na Sexta-feira 13 do Verão Passado' estreou no Festival Internacional de Cinema Fantástico de Porto Alegre, que teve início no dia 8 de abril e vai até o 18 na plataforma Würlak, da Darkflix.

Rodolfo Stancki por Rodolfo Stancki
14 de abril de 2021
em Espanto
A A
O cineasta Felipe M. Guerra

O cineasta Felipe M. Guerra. Imagem: Acervo pessoal.

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Em 2001, o cineasta Felipe M. Guerra juntou um grupo de amigos e rodou, com uma câmera amadora, seu primeiro longa-metragem. Com um “orçamento” de R$ 250, Entrei em Pânico ao Saber o que Vocês Fizeram na Sexta-feira 13 do Verão Passado se tornou um clássico das fitas de horror independente no Brasil. O diretor, depois, ficaria conhecido por trabalhar em diferentes produções, incluindo uma sequência de sua famosa produção, lançada em 2011, e um badalado documentário chamado Deodato Holocausto (2019).

Para alcançar um grande público na época, Guerra enviou fitas para dezenas de veículos de imprensa na esperança de que algum publicasse a aventura. O filme acabou saindo na Revista Set e chamou a atenção de programas como o Fantástico e o Caldeirão do Huck. Hoje, o realizador estima que chegou a vender e distribuir quase 1.500 cópias da produção. Depois de 20 anos, a comédia gaúcha que brinca com os slashers dos anos 90 foi relançada, com um novo corte, no Festival Internacional de Cinema Fantástico de Porto Alegre (Fantaspoa).

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Em entrevista à Escotilha, o cineasta comenta o relançamento e fala sobre seus próximos projetos. Confira abaixo:

Escotilha » Por que lançar um novo corte de um filme como o Entrei em Pânico…?

Felipe M. Guerra »  Além da data, pois não é sempre que um filme completa 20 anos, essa é uma produção que sempre me assombrou muito. É a que eu menos gosto, mas, ironicamente, é a que fez mais sucesso em termos de repercussão. Custou R$ 250 na época e chegou longe. Nenhum outro filme brasileiro independente teve uma trajetória parecida. E eu desenvolvi uma relação de amor e ódio com ele, pois nunca o lancei como deveria.

Como assim?

O filme foi editado de um videocassete para o outro, o jeito mais tosco de editar qualquer coisa. Lembro que deixei muita cena de fora porque não tinha mais espaço na fita. O primeiro corte tinha duas horas. Quando você tá editando de uma fita para a outra, não tem como voltar e inserir uma cena que já passou. Você pode começar a editar do início ou acelerar o final, que foi o que eu fiz. Então, a primeira parte do filme era super-chata e depois ficava tudo corrido.

E essa foi a versão que ficou famosa…

[Alguns anos antes] eu tomei conhecimento dos filmes do Petter Baiestorf, famoso diretor catarinense que estava realizando filme em VHS. Vi que podia fazer um filme razoavelmente divertido com o formato. E os filmes dele eram uma zona. Dava para ver que era um grupo de amigos fazendo farra. Percebi que poderia deixar a coisa mais comercial e não precisaria ficar só no nicho. Com o filme pronto, pensei que o resultado estava melhor do que as produções em VHS disponíveis naquela época. Então fui atrás dos veículos. Era complicado porque você tinha que pesquisar na lista telefônica. Mandar tudo pelos Correios deu um trabalho muito grande.

Você sempre quis emplacar o filme na imprensa?

Todo o filme foi construído como uma pauta ambulante. Era um filme de terror feito na Serra Gaúcha e com R$ 250. A mídia podia pegar vários ângulos para abordá-lo. A gente estreou  num cinema de Carlos Barbosa na véspera de Natal, em 2001. Tinha 160 lugares, lotou e ficou um tumulto.

Como foi a repercussão? 

Primeiro saiu em alguns jornais da região. Depois saiu na SET, que era uma revista importante na época. Aí grandes emissoras viram que o filme tinha algum valor e saiu num programa chamado Tele Domingo. De lá, foi para o Fantástico. Daí para o Caldeirão do Huck. Foi um estouro.

Com o filme pronto, pensei que o resultado estava melhor do que as produções em VHS disponíveis naquela época. Então fui atrás dos veículos.

O filme abriu alguma porta para você?

Isso é um capítulo triste dessa história. Abriu portas, mas eu não soube aproveitar. Naquele momento, eu deveria ter ido para São Paulo ou Rio de Janeiro. Eu já trabalhava e era um rapaz de uma cidade pequena, de 20 mil habitantes. Eu tinha medo de sair.

De onde surgiu a ideia de fazer uma sequência?

A parte dois foi uma tentativa de corrigir coisas que eu não gostava no primeiro. Queria fazer efeitos melhores. Acho que as mortes do primeiro, tirando uma ou outra, são muito sérias. Mas, de resto, fiz mais bobagens nesse segundo. O filme foi feito sob condições extremamente difíceis, porque era muito difícil juntar os três atores que sobreviveram do primeiro filme. Se você reparar bem, na cena final, raramente eles aparecem juntos.

E teremos uma trilogia? 

Quando eu fiz Entrei em Pânico… 2, minha ideia era terminar tudo ali. Mas as pessoas falaram tanto do filme que comecei a pensar numa história de um roteiro como uma homenagem ao  cinema independente, que é de onde eu vim. Até pensei na época que o assassino seria o pai do Geison, pois no segundo era a mãe. Eu ia convidar o Mojica para o papel. Abandonei a ideia por muito tempo, mas reeditando o primeiro ela reapareceu.

Como seria o novo filme? 

Um produtor iria para Carlos Barbosa fazer um documentário. Ele queria fazer sobre o Maníaco do Parque, mas não conseguiu os direitos, então foi atrás de um crime mais baixo nível [risos]. Aí o assassino ataca. Seria uma oportunidade de juntar essas pessoas [do elenco]. A minha franquia de horror preferida é Fantasma, do Don Coscarelli. Os atores envelhecem junto com os personagens. Queria que, guardadas as devidas proporções, Entrei em Pânico fosse a mesma coisa.

Você agora também tem se dedicado aos documentários…

Chegou um momento da minha carreira em que eu percebi que não conseguiria mais fazer filmes de ficção. Começou a ficar muito difícil. Documentário é mais fácil. Escrevo e pesquiso sobre cinema e entrevistava diretores quando ia ao Fantaspoa. Tem vídeos no meu canal do YouTube. Pensei que poderia fazer alguma coisa com esse material. Aí apareceu a oportunidade de gravar com o Luigi Cozzi, um diretor que eu gosto e não tinha nenhum documentário sobre a vida dele [chamado FantastiCozzi]. A gente conseguiu convencê-lo a dar uma longa entrevista. [Em 2019], eu fiz o Deodato Holocausto com a mesma ideia [e entrevistando o cineasta italiano Ruggero Deodato].

Quais são seus próximos projetos? 

Faz anos que estamos fazendo um documentário chamado Fantastic Women sobre mulheres cineastas. Tem um monte de gente famosa. Ainda não acabamos. Estamos filmando.

E tem o projeto de um documentário sobre o Roger Corman…

Isso. A ideia é fazer uma adaptação do livro dele How I Made A Hundred Movies In Hollywood And Never Lost A Dime com o título  ‘Como o Roger Corman fez centenas de filmes sem perder nenhum centavo’. Será como uma aula, em que ele usa os filmes dele como exemplo para mostrar o que um realizador deve fazer para economizar dinheiro. Não sei quando vai sair. Espero que em breve. O Corman está velhinho e eu quero que ele veja o filme.

* A décima sétima edição do Fantaspoa ocorre até o dia 18 de abril gratuitamente por meio da plataforma Würlak (saiba mais), da Darkflix.

Tags: cinema de horrorcinema gaúchoCinema NacionalEntrei em Pânico ao Saber o que Vocês Fizeram na Sexta-feira 13 do Verão PassadoentrevistaFantaspoaFelipe M. Guerrahorror brasileiro
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