• Quem somos
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
25 de junho de 2022
  • Login
Sem Resultados
Veja Todos Resultados
Escotilha
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Crônicas
    • Helena Perdiz
    • Henrique Fendrich
    • Paulo Camargo
    • Yuri Al’Hanati
  • Colunas
    • À Margem
    • Vale um Like
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Crônicas
    • Helena Perdiz
    • Henrique Fendrich
    • Paulo Camargo
    • Yuri Al’Hanati
  • Colunas
    • À Margem
    • Vale um Like
Escotilha
Sem Resultados
Veja Todos Resultados
Home Cinema & TV Espanto

‘Um Lugar Silencioso’ se apropria de diversas estratégias consolidadas do horror

Maior sucesso do gênero em 2018, 'Um Lugar Silencioso', de John Krasinski, recorre a um catálogo de iconografias do horror para construir sua narrativa.

Rodolfo Stancki por Rodolfo Stancki
9 de maio de 2018
em Espanto
A A
'Um Lugar Silencioso' se apropria de diversas estratégias consolidadas do horror

Imagem: Reprodução.

Compartilhe no TwitterEnvie pelo WhatsAppCompartilhe no Facebook

Um Lugar Silencioso estreou há mais de um mês nos cinemas do mundo todo e se tornou um dos eventos mais importantes do ano para o gênero do horror. Comandada e estrelada pelo ator John Krasinski, a narrativa sobre uma família que vive em silêncio em uma fazenda para evitar virar comida de monstros foi aclamada pela direção inspirada e sua capacidade de construir tensão usando muito pouco. Virou um fenômeno de bilheteria.

Embora também tenha sido elogiado por uma suposta inventividade do argumento da trama pela crítica e pelo público, o filme recorre a estratégias e a imagens que são bastante consolidadas no cinema de horror. Um exemplo disso é a prática de esconder o monstro do público para estender a sensação de ameaça contínua na tela.

Anúncio. Deslize para continuar lendo.

Krasinski mostra apenas o que precisa das criaturas. Na maior parte da obra, vemos relances de suas aparições, sempre rápidas e desfocadas. Esses momentos servem como indicações de que estão ali, mas sem revelar demais de sua aparência. A estratégia tem ecos fortes nas lições deixadas pelo Tubarão (1977), de Steven Spielberg, para o cinema de horror.

Na direção, Krasinski escapa de repetir tantos clichês quanto poderia com a trama. É como se tentasse criar algo novo, a partir de colagens competentes de outras obras.

Spielberg, é claro, emprestou muitos recursos do cinema de Alfred Hitchcock ao deixar evidente que seu tubarão estava por perto, sempre ameaçando os personagens que não sabiam de sua existência. Esse não é o único diálogo indireto com a herança hitchcockiana explorado em Um Lugar Silencioso.

O filme também apresenta seus personagens e as circunstâncias que o levaram até ali por indícios, como recortes de jornais e objetos deixados pelo cenário. Exatamente como faz o mestre do suspense em cenas como a abertura de Janela Indiscreta (1954), outro filme sobre observar e fazer silêncio.

O uso de um milharal como principal palco para os conflitos da trama é outra apropriação da iconografia de horror feita por Krasinski. Adotado em tantos títulos como um espaço de indefinição da presença de uma ameaça – Colheita Maldita (1984), A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça (1999) e Sinais (2002) são alguns deles -, a plantação de milho surge como um recurso pouco inspirado de direção de arte. É inegável, porém, que o ambiente funciona para a proposta da obra.

Na direção, Krasinski até escapa de repetir tantos clichês quanto poderia com a trama. Seu esforço em usar a câmera como principal condutor dos conflitos garante uma resposta de angústia do público. Por isso, as colagens de outras obras não parecem ser tão problemáticas, visto que o filme tem outras qualidades narrativas.

Em um momento em que o público dá atenção para obras como O Babadook (2014), Corrente do Mal (2015) e A Bruxa (2015), Um Lugar Silencioso soa conservador. Tais obras tensionam os limites do senso comum do gênero. O longa-metragem de Krasinski quer honrá-los e o faz com alguma competência.

***

Um crítico da revista norte-americana The New Yorker fez críticas mais severas ao aspecto político da obra. No texto, ele descreve o longa-metragem como um anti-Corra! (2017), por valorizar a família tradicional branca, paternalista e dependente da imagem de um pai que os protege com um rifle. Recomendo a leitura.

Tags: A quiet placeAlfred Hitchcockcinema de horrorcrítica de cinemaHorroriconografia de horrorjanela indiscretaJohn Krasinskimovie reviewSteven SpielbergTubarãoUm Lugar Silencioso
Post Anterior

Canto de gari

Próximo Post

‘Escola de Rock’ tornou-se um clássico do cinema infantojuvenil

Posts Relacionados

Arte promocional de 'Godzilla Contra a Ilha Sagrada'

‘Godzilla contra a Ilha Sagrada’ foi o último papel do gigante radioativo como vilão na Era Shōwa

15 de junho de 2022
'Gorath' e 'Atragon' inserem monstros gigantes desnecessários em tramas malucas de ficção científica

‘Gorath’ e ‘Atragon’ inserem monstros gigantes desnecessários em tramas malucas de ficção científica

1 de junho de 2022

‘Mothra, a Deusa Selvagem’ trouxe otimismo ao cinema kaiju

18 de maio de 2022

‘Varan, o Monstro do Oriente’ foi originalmente pensado para ser um telefilme para o mercado americano

20 de abril de 2022

‘Os Bárbaros Invadem a Terra’ é ficção científica ‘puro-sangue’ de Ishirô Honda

23 de março de 2022

‘Rodan – O Monstro do Espaço’ foi tentativa da Toho de manter o interesse do público pelo cinema kaiju

16 de março de 2022

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

  • O primeiro episódio de WandaVision nos leva a uma sitcom da década de 1950.

    4 coisas que você precisa saber para entender ‘WandaVision’

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • De quem é a casa do ‘É de Casa’?

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘Ilusões Perdidas’ é brilhante adaptação do clássico de Balzac, mais atual do que nunca

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘Tudo é rio’, de Carla Madeira, é uma obra sobre o imperdoável

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘A Vida Secreta de Zoe’ fica entre o apelo erótico e a prestação de serviço

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
Instagram Twitter Facebook YouTube
Escotilha

  • Quem somos
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Colunas
    • Cultura Crítica
    • Vale um Like
  • Crônicas
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção

© 2015-2021 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.

Sem Resultados
Veja Todos Resultados
  • Cinema & TV
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Colunas
  • Artes Visuais
  • Crônicas
  • Sobre a Escotilha
  • Contato

© 2015-2021 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In