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Não levar ‘Limitless’ a sério a tornava boa

'Limitless' cativou o público fazendo um misto de humor e thriller, capaz de fazer da série um produto melhor que o filme em que se originou.

porAlejandro Mercado
30 de junho de 2016
em Televisão
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Não levar 'Limitless' a sério a tornava boa

Imagem: Reprodução.

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Quando Limitless estreou nos cinemas em 2011 (no Brasil com o nome de Sem Limites), crítica e público ficaram divididos. A premissa era, no mínimo, interessante: uma pílula capaz de faz que partes adormecidas do seu cérebro passarem a agir. O enredo que girava em torno do NZT, a tal droga, mesmo que exageradamente fantasiosa, conseguia trabalhar bem o público, caminhando entre um thriller, ficção científica e suspense.

Em 2015, quando os rumores de que o filme seria adaptado à televisão, muita gente torceu o nariz. Primeiro, pela certeza de que Robert DeNiro não estaria no elenco; segundo, porque Bradley Cooper nunca foi (e talvez nunca seja) uma unanimidade, e se já era estranho tê-lo atuando, imagina sendo o produtor executivo da série; terceiro, porque as adaptações televisivas de filmes ainda geram certa suspeita no espectador.

Não se sabe ao certo, mas é provável que, procurando contornar a desconfiança do público, Cooper e sua equipe recrutaram dois atores de relativo sucesso na recente história das séries televisivas: Jennifer Carpenter e Desmond Harrington, ambos de Dexter. E, por mais incrível que possa parecer, Jake McDorman (de Greek), o improvável protagonista, é quem dá conta do recado.

Limitless não foge muito do filme. Na realidade, ele avança um pouco os acontecimentos do longa-metragem. Na série, Eddie Morra virou Senador e pretende concorrer à Presidência dos Estados Unidos. E, claro, não deixou de usufruir dos benefícios do NZT. Quem surge no meio desta situação é o personagem de Jake McDorman, Brian Finch, um homem já adulto e muito mimado, que tem sérios problemas com responsabilidade. Em um encontro com um antigo amigo de infância, este lhe fala sobre uma pílula com “poderes mágicos” e oferece uma a Brian. Neste meio tempo, seu amigo é morto e Finch acaba sendo preso pelo FBI, acusado de envolvimento com o assassinato de seu amigo.

A graça de Limitless está justamente no fato de que você precisa não levá-la tão a sério.

Brian consegue provar que é inocente, mas acaba ficando atrelado ao FBI em uma equipe que pretende estudar o NZT e seus efeitos. Nesta história, Bradley Cooper aparece ocasionalmente com seu personagem. O Senador Morra tem fortes interesses em saber o que o FBI investiga a respeito da droga. Ele faz um acordo com Brian, oferecendo-lhe uma injeção que corta todos os efeitos colaterais do remédio. E então Finch passa a viver uma vida dupla.

A graça de Limitless está justamente no fato de que você precisa não levá-la tão a sério. A série funciona no formato procedural, em que cada episódio possui uma história a ser resolvida, enquanto a trama central que amarra a série é desenvolvida em segundo plano, mas ela é repleta de humor – parte dele, inclusive, nonsense. E, ao contrário do que poderíamos imaginar, isso funciona muito bem.

Apesar de seus primeiros episódios terem um ritmo mais lento, além da própria dificuldade do show em encontrar uma identidade – note que Limitless parece um tanto esquizofrênica no início –, a série engrena e consegue manter um bom equilíbrio entre tensão e humor, prendendo o espectador por toda a temporada.

Raramente recomendo seriados que foram cancelados após uma única temporada, infelizmente o caso de Limitless. Contudo, a série soube cativar um público, mesmo que ele não tenha sido o suficiente para garantir uma segunda temporada. C’est la vie.

Tags: Bradley CooperCBSCrítica de SériesDesmond HarringtonJake McDormanJennifer CarpenterLimitlessResenha de SeriadosSérieSéries

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