• Quem somos
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
19 de agosto de 2022
  • Login
Sem Resultados
Veja Todos Resultados
Escotilha
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Crônicas
    • Helena Perdiz
    • Henrique Fendrich
    • Paulo Camargo
    • Yuri Al’Hanati
  • Colunas
    • À Margem
    • Vale um Like
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Crônicas
    • Helena Perdiz
    • Henrique Fendrich
    • Paulo Camargo
    • Yuri Al’Hanati
  • Colunas
    • À Margem
    • Vale um Like
Escotilha
Sem Resultados
Veja Todos Resultados
Home Cinema & TV Olhar em Série

‘A Maldição da Residência Hill’: finalmente uma série para sentir medo de verdade

Mesclando drama familiar e horror, 'A Maldição da Residência Hill' apresenta uma história apavorante e um roteiro de dar inveja a muitos filmes.

Rodrigo Lorenzi por Rodrigo Lorenzi
23 de outubro de 2018
em Olhar em Série
A A
'A Maldição da Residência Hill': finalmente uma série para sentir medo de verdade

Imagem: Reprodução.

Compartilhe no TwitterEnvie pelo WhatsAppCompartilhe no Facebook

Esqueça American Horror Story, The Exorcist, The Walking Dead, Penny Dreadful e outras séries famosas. Elas até podem dar um susto aqui ou ali ou chocar pelo bizarro, mas, via de regra, nenhuma delas provoca terror. Agora dê uma chance para A Maldição da Residência Hill (The Haunting of Hill House), nova série da Netflix, baseada no livro homônimo de Shirley Jackson, lançado em 1959.

Desde os primeiros minutos do primeiro episódio, a série consegue fazer você ligar a luz, pegar uma coberta e prender a respiração. Não é nada fácil fazer terror na televisão e somente isso já seria um ótimo motivo para você assisti-la, mas a produção ainda traz um roteiro sólido, um drama familiar forte e atuações de tirar o fôlego.

Anúncio. Deslize para continuar lendo.

Em 1982, Hugh (Timothy Hutton) e Olivia (Carla Gugino) se mudam temporariamente para uma mansão junto com seus cinco filhos: Steven (Paxton Singleton/Michiel Huisman), Shirley (Lulu Wilson/Elizabeth Reaser), Theodora (Mckenna Grace/Kate Siegel), Luke (Julian Hilliard/Oliver Jackson-Cohen) e Eleanor (Violet McGraw/Victoria Pedretti). Após alguns eventos paranormais começarem a atormentar a família e uma tragédia acontecer, eles decidem sair dali para reconstruir a vida. Depois de 26 anos, a família se vê obrigada a enfrentar os fantasmas do passado após da morte de um deles.

Pela sinopse, a história não poderia ser mais clichê, mas basta um olhar rápido para saber que a série consegue transitar de maneira surpreendente entre as clássicas armadilhas do terror. Dirigido por Mike Flanagan (conhecido por vários filmes do gênero como Hush, Absentia, Ouija: A Origem do Mal), a produção não perde tempo com sangue ou sustos baratos. Tudo está nos detalhes. Percebam, aliás, o apuro técnico e os detalhes presentes no sexto episódio, filmado quase inteiramente em plano-sequência. Com diálogos de cortar o coração, cenas perturbadoras e uma direção primorosa, o episódio certamente está entre as melhores coisas do ano na televisão.

Não é nada fácil fazer terror na televisão e somente isso já seria um ótimo motivo para você assisti-la.

Os cortes são milimetricamente calculados para que a série tenha fluidez em pelo menos duas linhas do tempo diferentes, a câmera sempre se move de maneira sorrateira, como se tudo pudesse acontecer a qualquer momento, as cenas sãos cheias de elementos escondidos que, quando não estão em foco, parecem assombrar os personagens, assim como as várias estátuas espalhadas pela casa que, vez ou outra, estão olhando para os personagens e para o público.

Sempre com desenvolvendo as personagens profundamente, tanto os infantis como os adultos, a série faz uma divisão de clima interessante para que nós nos importemos com tudo o que ocorre em cena. Durante a infância, vemos criaturas estranhas, assombrações e todo tipo de horror que uma criança poderia viver. Na vida adulta, esse demônios continuam presentes, mas assumem formas diferentes, como culpa, ódio, rancor e depressão.

Construindo um clima de terror que fica com o público até depois dos créditos (e o quinto episódio é especialmente aterrorizante), a série ainda tem tempo para entregar algumas reviravoltas que deixam a história sempre viva, sem nunca perder o ritmo. A Maldição da Residência Hill transita entre o horror ficcional e o psicológico em uma das melhores séries da Netflix nos últimos tempos e é, certamente, uma das melhores do ano. Imperdível.

Tags: A Maldição da Residência HillCarla GuginoCríticacrítica A Maldição da Residência HillMike FlanaganNetflixresenha A Maldição da Residência Hillresenha The Haunting of Hill HouseseriadossérieThe Haunting of Hill HouseTimothy Huttontv review
Post Anterior

‘Serial Experiments Lain’: onde o existencialismo japonês testa os limites entre animação e ensaio

Próximo Post

Thaís Fersoza: da internet para a TV

Posts Relacionados

Entre o drama e a comédia, 'Uncoupled' mira o público gay maduro

Entre o drama e a comédia, ‘Uncoupled’ mira o público gay maduro

16 de agosto de 2022
Minissérie ‘A Teacher’ tem um quê de Haneke, mas seu filme é mais impactante

Minissérie ‘A Teacher’ tem um quê de Haneke, mas seu filme é mais impactante

15 de agosto de 2022

‘Boneca Russa’ segue pecando pelo excesso

4 de agosto de 2022

‘Pacto Brutal’ escancara os problemas do gênero true crime

31 de julho de 2022

4 reflexões inspiradas por ‘Ruptura’, da Apple TV+

20 de julho de 2022

‘O Idiota Favorito de Deus’ é ponto baixo na carreira de Melissa McCarthy

6 de julho de 2022
  • Salman Rushdie com seu livro 'Os Versos Satânicos'

    A polêmica de ‘Os Versos Satânicos’

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • 4 coisas que você precisa saber para entender ‘WandaVision’

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘Tudo é rio’, de Carla Madeira, é uma obra sobre o imperdoável

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘A Casa Mágica da Gabby’: por muito mais gatinhos fofinhos e coloridos

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘A gente mira no amor e acerta na solidão’: o amor pelo que ele é (e não é)

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
Instagram Twitter Facebook YouTube
Escotilha

  • Quem somos
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Colunas
    • Cultura Crítica
    • Vale um Like
  • Crônicas
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção

© 2015-2022 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.

Sem Resultados
Veja Todos Resultados
  • Cinema & TV
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Colunas
  • Artes Visuais
  • Crônicas
  • Sobre a Escotilha
  • Contato

© 2015-2022 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In