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‘Lupin’ é uma série inverossímil. E por que isso não importa.

Com história de roubo, ação, mistério e humor, a série 'Lupin' cumpre seu papel de nos fazer imaginar o impensável.

porThais Porsch
1 de julho de 2021
em Televisão
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Omar Sy encarna Arsène Lupin, um personagem célebre da literatura francesa.

Omar Sy encarna Arsène Lupin, um personagem célebre da literatura francesa. Imagem: Reprodução.

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A segunda parte de Lupin chegou à Netflix há poucas semanas, e alguns meses depois de sua primeira parte, lançada em janeiro de 2021. De origem francesa, a série tem como protagonista Assane Diop (Omar Sy), um homem que se inspira nos livros do detetive Arsène Lupin – obra real de Maurice Leblanc – para realizar um mirabolante roubo de um colar no Museu do Louvre. Todavia, o roubo é apenas uma pequena parte dos planos de Assane para corrigir uma injustiça ocorrida há muitos anos.

Com um estilo Robin Hood, Assane (ou Lupin) comete ilegalidades por um bem maior, por justiça e desejo pessoal. A série também tem um quê de Missão Impossível, com o protagonista encontrando saídas nos momentos mais improváveis, e uma capacidade sherlockiana de sempre prever qual será o próximo passo do adversário. Não é spoiler dizer que Lupin sempre dá um jeito.

Grande parte das críticas à série vieram justamente da improbabilidade dos acontecimentos. Como, por exemplo, que Assane nunca é reconhecido na rua, mesmo sendo o criminoso mais procurado da França, ou que ele possui capacidade para hackear todos os sites e computadores possíveis. Com os erros de continuidade à parte – que ocorreram mais do que o ideal – é preciso analisar Lupin pelo que ela se propõe e não pelo que ela poderia ser.

Acredito que o ideal de Lupin é ser como o livro de Maurice Leblanc: irreverente, mirabolante e, por que não, impossível.

Acredito que o ideal de Lupin é ser como o livro de Maurice Leblanc: irreverente, mirabolante e, por que não, impossível. O seriado é contagiante, enigmática e traz um certo alívio cômico. Afinal, qual é o problema de uma série ser escapista? Em tempos como os que vivemos, ter algo que nos divirta, de esperança e inspire é um ato de resistência. Pensar no improvável faz bem.

É fato que também é impossível falar de Lupin sem citar Omar Sy. Nascido na França, Sy ganhou fama internacional ao fazer o papel do acompanhante Driss no filme Intocáveis. Com um excelentíssimo bom humor, ironia e atrevimento na medida certa, não tem como imaginar outro ator para viver Arsène Lupin. Sabemos que o protagonista não é perfeito, mas torcer contra ele seria um crime. O carisma de Omar Sy é surpreendente.

Com uma história bem amarrada no final da segunda parte, Lupin fez uma salada de gêneros com muito sucesso. O seriado manteve o ritmo em ambas as partes e não precisou recorrer a tramas paralelas em excesso. Todavia, como de praxe, a Netflix resolveu renovar em mais uma temporada a série devido a seu sucesso (e ao de Omar Sy). Agora, é torcer para que o streaming não prolongue demais sua existência e perca a mão.

Tags: Arsène LupinCrítica de SérieLupinLupin segunda temporadaMaurice LeblancNetflixOmar SyResenhaReviewSeriadoSérieséries francesasTV Review

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