• Quem somos
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
28 de junho de 2022
  • Login
Sem Resultados
Veja Todos Resultados
Escotilha
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Crônicas
    • Helena Perdiz
    • Henrique Fendrich
    • Paulo Camargo
    • Yuri Al’Hanati
  • Colunas
    • À Margem
    • Vale um Like
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Crônicas
    • Helena Perdiz
    • Henrique Fendrich
    • Paulo Camargo
    • Yuri Al’Hanati
  • Colunas
    • À Margem
    • Vale um Like
Escotilha
Sem Resultados
Veja Todos Resultados
Home Cinema & TV Olhar em Série

Os desafios do novo ‘American Idol’

Em nova emissora, 'American Idol' volta à TV com o desafio de fabricar ídolos que não precisam de um reality show para alcançar a fama.

Rodrigo Lorenzi por Rodrigo Lorenzi
20 de março de 2018
em Olhar em Série
A A
Os desafios do novo 'American Idol'

Imagem: Reprodução.

Compartilhe no TwitterEnvie pelo WhatsAppCompartilhe no Facebook

Depois de apenas dois anos fora do ar, American Idol retorna à televisão em nova emissora e com alguns desafios. Com tantos reality shows que focam mais nos jurados/mentores, Idol tem a missão de voltar seus holofotes aos candidatos e suas histórias de vida, a fim de construir um caminho que os levará a uma espécie de jornada do herói. Entretanto, como fazer isso em uma realidade bem diferente daquela de quando o programa começou, em 2002? Quem ainda precisa de um programa de TV para fazer sucesso quando o YouTube lança talentos a cada semana? Quem ainda engole o discurso de um ídolo americano?

Diferentemente de competições como The Voice ou The X-Factor, American Idol tenta mostrar a trajetória que levou aquela pessoa a estar em frente aos jurados. Depois disso, acompanhamos, fase por fase, a luta dessas pessoas para encarar desafios que exigem criatividade, espírito de equipe e versatilidade. A diferença dos outros é que, desde o comecinho, nós vemos os candidatos sem a glamourização de um palco ou de grandes produções. É somente a voz e nada mais.

Anúncio. Deslize para continuar lendo.

O grande desafio do American Idol é achar seu lugar na TV e na indústria fonográfica.

Quanto mais o funil vai apertando, mais vamos nos afeiçoando àqueles personagens. Quando as apresentações de fato começam, nós já formamos alguns laços. O trunfo do programa, então, é a humanização do ídolo. Tudo isso, claro, serve para exaltar os Estados Unidos como a terra das oportunidades e do trabalho duro, mas também justifica por que o American Idol foi um fenômeno durante muitos anos. O programa conseguiu, com muita eficiência, grudar no imaginário social como se fosse uma instituição, uma oportunidade única para quem deseja alcançar o estrelato.

Talvez ninguém espere que em 2018 tenhamos uma nova Kelly Clarkson ou Carrie Underwood, mas o fato é que American Idol ainda é um dos poucos, senão o único, reality que de fato conseguiu colocar pessoas em evidência. Em seus dois primeiros episódios da 16ª temporada, Idol já mostrou que não quer reinventar a roda. Com Ryan Seacrest no comando, que apresentou a competição por 14 anos, nem mesmo a logo da marca foi alterada.

Com os novos e carismáticos jurados – Lionel Ritchie, Katy Perry e Luke Bryan -, o reality mostrou um bom equilíbrio entre o protagonismo dos três e as audições dos calouros. Embora Katy Perry seja claramente a grande carta na manga para alavancar a audiência, os três interagem bem e parecem estar se divertindo muito com tudo aquilo, retirando aquele peso de ser o “ídolo americano” ou o grande herói da nação. Ao invés disso, temos discurso sobre como a indústria fonográfica pode ser cruel ou como determinados perfis de candidatos podem não estar preparados para enfrentar o que vem pela frente. O programa também amenizou as audições ruins, deixando de lado as bizarrices e humilhações para focar no talento, algo que já vinha sendo feito nas últimas temporadas na FOX.

Entretanto, ao menos nesse começo, o programa chamou mais atenção pela aquisição de Katty Perry no elenco do que necessariamente pelo talento dos cantores. Algo já esperado, claro, mas que mostra uma fragilidade e um perigo para a ABC, que apostou forte no retorno do reality. Com bastante desenvoltura e humor, Perry dá uma leveza ao programa e parece não ter muito medo de vetar certos candidatos, ao mesmo tempo em que tenta encontrar uma ligação com cada um deles. Mas depois do primeiro episódio, o que mais foi noticiado é o beijo dado pela jurada em outro candidato. Benjamin Glaze disse que se sentiu desconfortável com a atitude da cantora, pois queria que seu primeiro beijo fosse “especial”.

O grande desafio do American Idol, então, é achar seu lugar na TV e na indústria fonográfica. Para um programa que nasceu em uma época em que o streaming ainda engatinhava e que acabou presenciando grandes transformações ao longo do tempo, Idol deve encontrar o balanço entre o modo tradicional de se construir um ídolo e a nova forma de consumo de música.

O grande problema do reality talvez seja pasteurizar os candidatos quando eles saem do programa, mesmo que durante a temporada a diversidade seja abraçada. Transformando todos em produtos pop comerciais iguais a todos que vemos por aí, American Idol talvez precise olhar para outras formas de divulgação e estratégia. Em tempos em que lançar vídeos no YouTube pode ser mais eficaz do que se apresentar semanalmente para milhões de pessoas, American Idol vai precisar convencer o público de que o programa é mais relevante do que apenas um canal de divulgação.

Tags: 16ª temporadaABCAmerican IdolFoxKaty PerryLionel RicheLuke Bryanreality showresenhaRyean Seacrestseries reviewtv review
Post Anterior

‘Memórias do Fogo’: El Efecto lança disco urgente e necessário

Próximo Post

‘Master Class’ é uma aula sobre Maria Callas

Posts Relacionados

‘Made for Love’ trata relacionamento abusivo com humor corrosivo

‘Made for Love’ trata relacionamento abusivo com humor corrosivo

22 de junho de 2022
'Sob Pressão' chega à quinta temporada como a melhor série brasileira da atualidade

‘Sob Pressão’ chega à quinta temporada como a melhor série brasileira da atualidade

21 de junho de 2022

‘Upload’ é comédia acessível do Midas do humor

15 de junho de 2022

‘Reservation Dogs’ é uma pérola da TV

14 de junho de 2022

‘Only Murders in the Building’ é boa por ser despretensiosa

9 de junho de 2022

Uma ode a Ted Danson, um rei subestimado da comédia

7 de junho de 2022

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

  • O primeiro episódio de WandaVision nos leva a uma sitcom da década de 1950.

    4 coisas que você precisa saber para entender ‘WandaVision’

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘Tudo é rio’, de Carla Madeira, é uma obra sobre o imperdoável

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘A Vida Secreta de Zoe’ fica entre o apelo erótico e a prestação de serviço

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ’90 dias para casar’ é puro deleite e deboche cultural

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘A Casa Mágica da Gabby’: por muito mais gatinhos fofinhos e coloridos

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
Instagram Twitter Facebook YouTube
Escotilha

  • Quem somos
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Colunas
    • Cultura Crítica
    • Vale um Like
  • Crônicas
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção

© 2015-2021 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.

Sem Resultados
Veja Todos Resultados
  • Cinema & TV
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Colunas
  • Artes Visuais
  • Crônicas
  • Sobre a Escotilha
  • Contato

© 2015-2021 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In