• Quem somos
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
27 de junho de 2022
  • Login
Sem Resultados
Veja Todos Resultados
Escotilha
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Crônicas
    • Helena Perdiz
    • Henrique Fendrich
    • Paulo Camargo
    • Yuri Al’Hanati
  • Colunas
    • À Margem
    • Vale um Like
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Crônicas
    • Helena Perdiz
    • Henrique Fendrich
    • Paulo Camargo
    • Yuri Al’Hanati
  • Colunas
    • À Margem
    • Vale um Like
Escotilha
Sem Resultados
Veja Todos Resultados
Home Cinema & TV Olhar em Série

Em sua terceira temporada, ‘True Detective’ vira uma série mediana

Rodrigo Lorenzi por Rodrigo Lorenzi
19 de março de 2019
em Olhar em Série
A A
Terceira temporada de 'True Detective'

Terceira temporada de 'True Detective'. Imagem: Divulgação.

Compartilhe no TwitterEnvie pelo WhatsAppCompartilhe no Facebook

A maioria deve se lembrar de quando M. Night Shyamalan apareceu no cinema com O Sexto Sentido. Alçado rapidamente como o novo Hitchcock, Shyamalan começou a viver uma frustração atrás da outra, não necessariamente porque seus outros filmes foram ruins, mas porque nenhum outro foi O Sexto Sentido.

Algo parecido vive Nic Pizzolatto, o criador da série True Detective, da HBO. Depois de uma primeira temporada acima da média, que arrancou elogios da crítica e meio que inaugurou uma forma de contar histórias policiais, Pizzolatto viu sua criação ser massacrada no segundo ano, quando uma narrativa noir meio confusa e cheia de personagens não agradou o público. O baque foi grande e demorou bastante até a HBO confirmar uma terceira temporada. Mas aqui estamos. O resultado, porém, é mediano. E se tratando de True Detective (e HBO), mediano é quase ruim.

Anúncio. Deslize para continuar lendo.

A história mostra o desaparecimento de duas crianças em Ozark, cidadezinha esquisita no interior dos EUA. A investigação fica por conta de Wayne Hays (Mahershala Ali), um veterano da guerra do Vietnã e um ótimo investigador por causa do seu sentido aguçado de caçador. Junto dele está Roland West (Stephen Dorff), o companheiro de investigação. A trama é costurada em três linhas do tempo, de 1980, 1990 até os dias atuais.

Stephen Dorff (Roland West) e Mahershala Ali (Wayne Hayes) em 'True Detective'
Stephen Dorff (Roland West) e Mahershala Ali (Wayne Hayes) em ‘True Detective’. Imagem: Divulgação.

Uma história de detetive que já vimos centenas de vezes é embalada de maneira falsamente complexa.

Somente a sinopse já entrega o esforço dos roteiristas para tentar aproximar a terceira temporada de True Detective com a primeira, algo que eles relativamente conseguem. Os dois primeiros episódios, especialmente, conseguem trazer todo o clima místico, sufocante e deprimente que nós vimos no primeiro ano, mas a coisa para por aí.

Nic Pizzolatto não faz nada de errado, mas soa pretensioso. Assim, uma história de detetive que já vimos centenas de vezes é embalada de maneira falsamente complexa. Flashbacks e flashfowards alternam todas as cenas ao ponto da confundir nossa cabeça em determinado momento, mas isso está longe de ser um argumento inteligente ou mesmo inédito. Não é porque deu certo da primeira vez que dará certo sempre.

O texto de True Detective é forte e bem escrito, mas soa repetitivo em seus poucos oito episódios. Por isso mesmo, as oito horas parecem longa demais. Em muitos (muitos momentos mesmo), os personagens caminham, caminham e caminham para conversar e dar uma, hã, complexidade ao diálogo. Outras vezes eles dirigem, dirigem e dirigem para o mesmo fim. A gente entende o recurso e ele funciona, mas True Detective era mais inteligente do que isso. E não adianta dizer que somos nós, os analfabetos da arte, que não entendemos a grandiosidade da série. A primeira temporada foi exatamente igual, lenta e complexa, mas a diferença é que era boa.

Falar de Mahershala Ali, entretanto, é fácil e gratificante. Entregando uma performance inesquecível, o ator soube ler direitinho a história, talvez mais do que seus próprios autores. Assim, a cada época da narrativa, Ali mostra uma camada diferente, mudando o jeito de andar, de falar e de olhar. E a equipe de maquiagem está de parabéns por conseguir envelhecer Ali de maneira assustadoramente real.

Mas, depois do fracasso do segundo ano, Nic Pizzolatto e sua turma parecem acovardados. Só isso para explicar a receita de bolo “basicona” que fizeram para tenta emular o primeiro ano. Com isso, a experiência não é ruim, mas esquecível. Não foi dessa vez, mas valeu a tentativa.

link para a página do facebook do portal de jornalismo cultural a escotilha

Tags: crítica True DetectivehboMahershala AliNic Pizzolattoresenharesenha True Detectivereviewseriadossériesterceira temporada True DetectiveTrue Detectivetv review
Post Anterior

‘Sete Psicopatas e um Shih Tzu’: o cinema que brinca com ele mesmo

Próximo Post

O amor é difícil

Posts Relacionados

‘Made for Love’ trata relacionamento abusivo com humor corrosivo

‘Made for Love’ trata relacionamento abusivo com humor corrosivo

22 de junho de 2022
'Sob Pressão' chega à quinta temporada como a melhor série brasileira da atualidade

‘Sob Pressão’ chega à quinta temporada como a melhor série brasileira da atualidade

21 de junho de 2022

‘Upload’ é comédia acessível do Midas do humor

15 de junho de 2022

‘Reservation Dogs’ é uma pérola da TV

14 de junho de 2022

‘Only Murders in the Building’ é boa por ser despretensiosa

9 de junho de 2022

Uma ode a Ted Danson, um rei subestimado da comédia

7 de junho de 2022
  • O primeiro episódio de WandaVision nos leva a uma sitcom da década de 1950.

    4 coisas que você precisa saber para entender ‘WandaVision’

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘Tudo é rio’, de Carla Madeira, é uma obra sobre o imperdoável

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • De quem é a casa do ‘É de Casa’?

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘A Vida Secreta de Zoe’ fica entre o apelo erótico e a prestação de serviço

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘Ilusões Perdidas’ é brilhante adaptação do clássico de Balzac, mais atual do que nunca

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
Instagram Twitter Facebook YouTube
Escotilha

  • Quem somos
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Colunas
    • Cultura Crítica
    • Vale um Like
  • Crônicas
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção

© 2015-2021 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.

Sem Resultados
Veja Todos Resultados
  • Cinema & TV
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Colunas
  • Artes Visuais
  • Crônicas
  • Sobre a Escotilha
  • Contato

© 2015-2021 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In