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Home Cinema & TV Olhar em Série

‘The Handmaid’s Tale’ segue sendo a série mais assustadora da atualidade

Rodrigo Lorenzi por Rodrigo Lorenzi
3 de julho de 2018
em Olhar em Série
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The Handmaid's Tale - Segunda temporada

Segunda temporada de 'The Handmaid's Tale' traz 13 novos episódios. Imagem: Divulgação.

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The Handmaid’s Tale, série original da plataforma Hulu, não é uma série prazerosa ou fácil de assistir. Ela também não é feita para maratonar, tanto é que o Hulu libera um episódio por semana, inteligentemente. Os episódios são pesados, tristes e dolorosos, o que a transforma em uma das experiência mais incríveis para o público. Baseado no livro O Conto da Aia, de Margaret Atwood, a segunda temporada mostra as consequências causadas por Offred/June (Elizabeth Moss) após ela se rebelar contra Tia Lydia (Ann Dowd) e influenciar as outras Aias a não apedrejar até a morte Offwarren/Janine (Madeline Brewer).

A temporada começa exatamente no ponto em que a primeira terminou, com o público sabendo o destino de June após entrar no camburão. A série também expande o universo do livro e mostra os refugiados da República de Gilead, o “novo” Estados Unidos. Essas pessoas conseguem fugir para o Canadá, um país que dá passe livre para quem tenta fugir da repressão. Além disso, o segundo ano mostra em detalhes as temidas Colônias, local onde Aias e Esposas que cometem algum “crime” são levadas para serem escravas e morrerem.

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Infelizmente, o que vemos parece mais uma previsão do que apenas um conto.

A série utiliza de pautas atuais, como o movimento #MeToo e o governo de Donald Trump, para criar roteiros que conversem com o que vemos na mídia, mas essa é apenas uma forma de olhar para a história. Com tanto retrocesso presenciado no mundo inteiro, a série serve como um alerta. Se na primeira temporada ela já carregava um texto pesado, este ano o roteiro não facilita em nada para o telespectador.

Terror é um gênero bastante difícil de se fazer na televisão e quase nenhuma série consegue, mas The Handmaid’s Tale faz isso de maneira eficiente. O horror visto na tela é de embrulhar o estômago e a câmera não tenta se esquivar. Diferentemente de outras séries feitas apenas para chocar, as cenas ali têm contexto e são duras de assistir.

Ao mesmo tempo, o segundo ano consegue trazer pequenas cenas iluminadas e simbólicas. Contrastando os tons de vemelho-sangue opressivo com a escuridão das casas, a fotografia dá alguns filetes de luz quando June se agarra a um fiapo de esperança de que pode sair daquele mundo. As personagens femininas se unem para apoiar umas às outras, mas isso é mostrado em pequenos atos, como uma promessa feita com o olhar, frases soltas e gestos delicados.

Há, também, um sentimento ambíguo em Serena (Yvonne Strahovski), a idealizadora desse novo governo opressivo. Serena começa a questionar seu próprio entorno e ensaiar uma certa empatia pela sua própria Aia, embora tudo isso vá por água abaixo assim que ela começa a perceber sua bondade.

Os olhos de Elizabeth Moss continuam sendo uma das principais forças 'The Handmaid's Tale'
Os olhos de Elizabeth Moss continuam sendo uma das principais forças ‘The Handmaid’s Tale’. Imagem: Divulgação.

A temporada nos dá diversas cenas fortíssimas, algumas quase impossíveis de assistir, mas há um momento que chama bastante atenção. Quando Serena e o Comandante Waterford (Joseph Fiennes) visitam o Canadá, os personagens contrastam a liberdade do país com a ditadura da República de Gilead. É bastante curioso fazer um paralelo com o nosso país, que testemunha avanços em outros países da América Latina, enquanto o nosso parece retroceder a passos largos. Assim também acontece com o público-alvo da série, os norte-americanos, que testemunham seus próprios horrores, como crianças sendo separadas de seus pais e enjauladas.

A direção geral, som, fotografia e direção de arte continuam impressionantes, mas são nos olhos de Elizabeth Moss que a câmera passa mais tempo, e sem dúvida a série perderia um pouco da força se não fosse a expressão da atriz. É estonteante perceber o trabalho de Moss em cada pequeno detalhe. Ela consegue mostrar esperança, dor, ódio, alívio, desespero sem precisar abrir a boca. A temporada exige ainda mais força da atriz, já que os episódios focam na jornada de June pra fugir das mãos de seus “patrões” e salvar seu filho. E são nos episódios 10 e 11 que Elizabeth Moss deve ter seu Emmy garantido em 2018.

Entretanto, ao aumentar a temporada em mais três episódios (ano passado foram 10), a série enrola um pouco, apenas para render. Ultrapassando o livro, os roteiristas agora precisam de mais criatividade. Algumas situações e diálogos se repetem e, mesmo que isso sirva para nos mostrar a rotina e agonia de June, a história demora a evoluir e parece andar em círculos. Nada disso compromete a qualidade acima da média, mas conseguimos enxergar uma pequenina queda no ritmo.

Com mensagens necessariamente pessimistas, The Handmaid’s Tale pede para abrirmos os olhos, porque, infelizmente, o que vemos parece mais uma previsão do que apenas um conto. Afinal, de candidatos defendendo que mulheres feias não merecem ser estupradas a presidenciáveis afirmando que órgão excretor não reproduz, vamos vendo partículas do que a série mostra bem na nossa cara. Nada é tão distópico assim.

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Tags: crítica sériecrítica The Handmaid's TaleElizabeth MossGileadhuluJoseph FiennesMargaret AtwoodRepública de Gileadresenha sérieresenha The Handmaid's TalesériesThe Handmaid's TaleYvone Strahovsk
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