• Sobre
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
Escotilha
Sem Resultados
Veja Todos Resultados
  • Reportagem
  • Política
  • Cinema
  • Televisão
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Artes Visuais
  • Reportagem
  • Política
  • Cinema
  • Televisão
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Artes Visuais
Escotilha
Home Cinema

François Ozon brinca com o suspense e o terror no erótico ‘O Amante Duplo’

No thriller psicológico 'O Amante Duplo', o cineasta francês François Ozon revisita o tema da psicanálise para discutir a subjetividade feminina.

porPaulo Camargo
12 de julho de 2018
em Cinema
A A
François Ozon brinca com o suspense e o terror no erótico 'O Amante Duplo'

Imagem: Reprodução.

Envie pelo WhatsAppCompartilhe no LinkedInCompartilhe no FacebookCompartilhe no Twitter

O francês François Ozon é um dos diretores mais profícuos hoje em atividade. Ao longo das últimas duas últimas décadas, ele vem lançando quase um longa-metragem por ano e mantendo um admirável nível de qualidade em sua obra, sempre provocativa, nunca burocrática, mesmo quando não acerta por completo. Em 2016, ele lançou o belíssimo Frantz, um misterioso drama que capta como poucos a tensão pós-Primeira Guerra Mundial entre franceses e alemães. Agora, volta ao cartaz com O Amante Duplo, que o reafirma como um dos autores mais instigantes do cinema contemporâneo.

Quem conhece mais de perto a filmografia de Ozon, cuja obra inclui títulos memoráveis como 8 Mulheres (2002) e Dentro de Casa (2012), vai reconhecer em O Amante Duplo alguns elementos recorrentes, como a sexualidade, a influência da psicanálise e a discussão sobre o amor, sempre envoltos por uma atmosfera de mistério, por mais que ele oscile entre gêneros cinematográficos.

Desta vez, o cineasta opta pelo thriller psicológico, com toque de terror, em uma espécie de homenagem ao Roman Polanski de ‘Repulsa ao Sexo’ (1965) e ‘O Bebê de Rosemary’ (1968).

Desta vez, o cineasta opta pelo thriller psicológico, com toque de terror, em uma espécie de homenagem ao Roman Polanski de Repulsa ao Sexo (1965) e O Bebê de Rosemary (1968). Também traz ecos de Alfred Hitchcock e Brian De Palma.

O filme conta a história da ex-modelo Chloé (Marine Vacth, estrela de Jovem e Bela, também de Ozon), uma mulher com recorrentes dores no ventre que, após não obter um diagnóstico médico conclusivo, recorre à psicanálise. Após algumas sessões, ela e seu terapeuta, Paul (o excelente ator belga Jérémie Renier, de Horas de Verão), se apaixonam e o relacionamento os impede de continuarem o tratamento. Como ela parece estar bem, eles decidem morar juntos.

Acontece que Chloé sofre um recaída ao descobrir que Paul tem um irmão gêmeo, Louis, também psicoterapeuta, com quem seu marido é brigado e cuja existência ele esconde. A jovem, então, toma uma atitude ousada: sem contar ao companheiro, ela procura o cunhado e com inicia um tratamento, muito mais agressivo, com toques sadomasoquistas, que desencadeará uma série de consequências imprevisíveis.

A narrativa de O Amante Duplo é construída a partir da subjetividade de Chloé e, lentamente, torna-se um thriller angustiante, erótico, que, em muitos momentos, flerta com o horror. Como a personagem trabalha como vigia em um museu de arte contemporânea, há um interessante diálogo entre seu estado emocional e as obras que a cercam, que funcionam, em certa medida, como metáforas para seu estado de alma da personagem.

ESCOTILHA PRECISA DE AJUDA

Que tal apoiar a Escotilha? Assine nosso financiamento coletivo. Você pode contribuir a partir de R$ 15,00 mensais. Se preferir, pode enviar uma contribuição avulsa por PIX. A chave é pix@escotilha.com.br. Toda contribuição, grande ou pequena, potencializa e ajuda a manter nosso jornalismo.

CLIQUE AQUI E APOIE

Tags: Alfred HitchcockCinemaCrítica CinematográficaFrancois OzonHorrorMovie ReviewO Amante DuploResenhaReviewRoman Polanskithriller psicológico

VEJA TAMBÉM

Rob Lowe e Andrew McCarthy, membros do "Brat Pack". Imagem: ABC Studios / Divulgação.
Cinema

‘Brats’ é uma deliciosa homenagem aos filmes adolescentes dos anos 1980

29 de maio de 2025
Espaço antigo da Cinemateca de Curitiba, hoje Casa da Memória. Imagem: Marcos Campos / Acervo Casa da Memória / DPC / FCC / Reprodução.
Cinema

A Cinemateca de Curitiba e os filmes que nunca terminam

28 de maio de 2025
Please login to join discussion

FIQUE POR DENTRO

Calçadão de Copacabana. Imagem: Sebastião Marinho / Agência O Globo / Reprodução.

Rastros de tempo e mar

30 de maio de 2025
Banda carioca completou um ano de atividade recentemente. Imagem: Divulgação.

Partido da Classe Perigosa: um grupo essencialmente contra-hegemônico

29 de maio de 2025
Chico Buarque usa suas memórias para construir obra. Imagem: Fe Pinheiro / Divulgação.

‘Bambino a Roma’: entre memória e ficção, o menino de Roma

29 de maio de 2025
Rob Lowe e Andrew McCarthy, membros do "Brat Pack". Imagem: ABC Studios / Divulgação.

‘Brats’ é uma deliciosa homenagem aos filmes adolescentes dos anos 1980

29 de maio de 2025
Instagram Twitter Facebook YouTube TikTok
Escotilha

  • Sobre
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
  • Agenda
  • Artes Visuais
  • Colunas
  • Cinema
  • Entrevistas
  • Literatura
  • Crônicas
  • Música
  • Teatro
  • Política
  • Reportagem
  • Televisão

© 2015-2023 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.

Sem Resultados
Veja Todos Resultados
  • Reportagem
  • Política
  • Cinema
  • Televisão
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Artes Visuais
  • Sobre a Escotilha
  • Contato

© 2015-2023 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.