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Home Cinema

‘Closer’ apresenta baile de máscaras

‘Closer - Perto Demais’ expõe grupo de protagonistas imperfeitos mergulhados em um jogo de aparências que nem sempre é voluntário.

porTiago Bubniak
11 de junho de 2019
em Cinema
A A
Closer - Perto Demais, de Mike Nichols

Personagens vivem situações marcadas por instabilidade, imperfeição, indecisão e solidão. Imagem: Divulgação.

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O filme Closer – Perto Demais (2004) está acima da média. É uma obra que se afasta do convencional, apresenta complexidade, é bem construída e destila crueza e acidez. Trata-se de um trabalho que foge das soluções e narrativas simplistas, aquelas soluções e narrativas simplistas capazes de levar muitos a recorrer à expressão “água com açúcar” para adjetivar grande parte das produções cinematográficas que envolvem romance.

O roteiro de Patrick Marber é cuidadoso na tarefa de entrelaçar com muito esmero o destino do quarteto de protagonistas. O núcleo central de personagens é formado pelo jornalista e escritor Dan, interpretado por Jude Law; a fotógrafa Anna, vivida por Julia Roberts; o dermatologista Larry, interpretado por Clive Owen; e a stripper Alice, vivida por Natalie Portman. Patrick Marber é também o autor da peça de teatro na qual o filme dirigido por Mike Nichols foi baseado.

Os diálogos inteligentes e as expressões faciais sutis dos atores buscam abranger todo um universo de situações envolvendo verdades, mentiras, perdão, mágoas, encontros e desencontros.

Segundo a trama, Dan e Alice se conhecem de um modo não muito convencional. O primeiro contato dos olhares que se cruzam em meio a uma multidão é seguido de uma efetiva aproximação provocada por um acidente. Futuramente, mesmo estando com Alice, Dan se envolve com Anna que, de forma também não muito convencional, conhece Larry. Está composta, assim, a base para tratar da insanidade do amor e de seus desdobramentos. Está exposta, dessa forma, a base para mostrar o quanto pode ser complexo administrar relacionamentos sexuais e/ou amorosos.

Os diálogos inteligentes e as expressões faciais sutis dos atores buscam abranger todo um universo de situações envolvendo verdades, mentiras, perdão, mágoas, encontros e desencontros. Um universo de situações vivenciadas por personagens marcados pela instabilidade, pela imperfeição, pela indecisão, pela solidão e sensibilidade. Na essência desse “caldo” denso e variado pode-se dizer que está a importância da honestidade ou, então, as consequências da falta dela.

Início e desfecho dialogam harmonicamente, com cenas bem semelhantes. Um desses elementos de semelhança, aproximação e relação é o fato de os momentos iniciais e finais serem embalados pela canção The Blower’s Daughter, do cantor e compositor irlandês Damien Rice. No Brasil, inclusive, a música ganhou as versões É Isso aí, de Ana Carolina e Seu Jorge, e Então me diz, de Simone. Difícil falar da canção sem lembrar do filme. Difícil falar do filme sem lembrar da canção. Há quem goste. Há quem odeie. O fato é que The Blower’s Daughter, enfim, acabou tornando-se um “hino” de Closer: Perto Demais.

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Tags: CinemaClive OwenCloser - Perto DemaisCríticaCrítica CinematográficaCrítica de CinemaJude LawJulia RobertsMike NicholsNatalie PortmanPatrick MarberResenhaReview

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