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‘O Rei Leão’: um golpe na terra dos leões

Com uso de computação gráfica que lança o realismo a níveis elevados, nova versão de 'O Rei Leão' é fiel ao original de 1994.

porTiago Bubniak
23 de julho de 2019
em Cinema
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'O Rei Leão': um golpe na terra dos leões

Imagem: Divulgação.

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Sim, este texto tem alguns spoilers. Mas que atire a primeira pedra quem não conhece a trama. Que atire a primeira pedra quem ainda não viu a animação da Disney de 1994. O Rei Leão de 2019 vem para recontar a história com alguns pequenos acréscimos e ancora-se na atualização dos efeitos especiais.

O diretor Jon Favreau busca refazer o que fez com Mogli: O Menino Lobo, em 2016: aproveitar ao máximo a computação gráfica nestes tempos em que o recurso é capaz de demonstrar realismo em níveis estratosféricos.

Neste remake da animação de 1994, o realismo é efetivamente alçado às mais elevadas potências para contar uma história que transcorre em um reino em que tudo é mágico. Ou quase. Neste reino onde acordes potentes de melodias africanas ecoam pelas savanas, leões e outros animais agem como gente: falam, brigam, apaixonam-se. E conspiram.

Além da alta tecnologia, a antropomorfização (a atribuição de características humanas ao que não é humano, como animais e coisas) é a base de toda a narrativa. Em um ambiente no qual animais sentem e agem como humanos, há espaço para temas bastante usados pela dramaturgia universal: sede de poder, traição, amor, amizade. São temas tão usados que, na forma como são apresentados, flertam com clichês. Mas quem liga para isso se a intenção é encantar e emocionar?

É gritante (às vezes quase que literalmente) o encantamento do público quando o pequeno Simba (voz de JD McCrary), o filhote de Mufasa (James Earl Jones) e Sarabi (Alfre Woodard), toma a tela pela primeira vez. É bastante perceptível, também, o silêncio que toma conta da sala escura quando o plano de Scar (Chiwetel Ejiofor) de matar o próprio irmão para assumir o reino é efetivamente colocado em prática e Mufasa jaz sem vida diante de um filho dilacerado pela dor.

Neste reino onde acordes potentes de melodias africanas ecoam pelas savanas, leões e outros animais agem como gente: falam, brigam, apaixonam-se. E conspiram.

Como o remake procura ser bastante fiel ao original, o alívio cômico cabe à dupla Timão (Billy Eichner) e Pumba (Seth Rogen). A aparição da dupla altera completamente o tom da narrativa, salpicando a história aqui e ali com sua conhecida mensagem de otimismo hakuna matata.

Em tradução livre, a expressão da língua suaíli, falada em algumas regiões da África Oriental, significa algo como “não há problemas”. A dupla é responsável por todas as piadas do longa, algumas bem espirituosas. Difícil não rir quando Pumba conceitua como “minimalista” a “decoração” do reino devastado por um rei malvado e incompetente.

Com inspiração em Hamlet, de William Shakespeare, O Rei Leão traz forte narrativa política, contendo um felino traiçoeiro que faz aliança com hienas para governar e acaba devorado por elas. Para uma produção comumente ligada ao público infantil, o fundo político de ambição e busca pelo poder a qualquer preço até que é bem adulto. Quase como a forma de recontar a história, agora apoiada no hiper-realismo da computação gráfica de última geração. Conteúdos antigos, formas novas.

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Tags: Alfre WoodardBilly EichnerChiwetel EjioforHamletJames Earl JonesJon FavreauMogli: o Menino LoboO Rei LeãoSeth RogenWilliam Shakespeare

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