• Sobre
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
Escotilha
Sem Resultados
Veja Todos Resultados
  • Reportagem
  • Política
  • Cinema
  • Televisão
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Artes Visuais
  • Reportagem
  • Política
  • Cinema
  • Televisão
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Artes Visuais
Escotilha
Home Cinema

Por que ver ‘Trabalhar Cansa’?

Um dos títulos fundamentais do novo cinema brasileiro fantástico e de terror, 'Trabalhar Cansa', de Marco Dutra e Juliana Rojas, fala de um país em crise, onde as relações de trabalho podem ser monstruosas.

porPaulo Camargo
16 de abril de 2020
em Cinema
A A
'Trabalhar Cansa' é uma fábula sobre o capitalismo e as relações de trabalho. Imagem: Divulgação.

'Trabalhar Cansa' é uma fábula sobre o capitalismo e as relações de trabalho. Imagem: Divulgação.

Envie pelo WhatsAppCompartilhe no LinkedInCompartilhe no FacebookCompartilhe no Twitter

Existe um cinema brasileiro contemporâneo, à margem do chamado grande mercado, e, portanto, quase ausente das redes de multiplexes, que tem muito a dizer sobre quem somos. Apesar de ainda ser muito pouco visto. Esse é o caso do intrigante Trabalhar Cansa, selecionado para a mostra Um Certo Olhar do Festival de Cannes de 2011 e um dos títulos fundadores de uma nova vertente do fantástico e do terror na produção nacional.

A trama do longa de Juliana Rojas e Marco Dutra (a mesma dupla diretores do ótimo Boas Maneiras, de 2017) acompanha o cotidiano de Helena (Helena Albergaria), dona de casa que decide investir em um mercadinho de bairro. Para ganhar algum tempo livre, ela contrata Paula (Naloana Lima), empregada que vai ajudá-la com a casa e cuidando de sua filha, Vanessa (Marina Flores). O problema é que a oportunidade aparece bem na hora que seu marido, Otávio (Marat Descartes), é demitido e as contas começam a atrasar.

Trabalhar Cansa é, ao mesmo tempo, um retrato cáustico de um país em crise, da classe média que tenta manter a cabeça fora d’água, e uma fábula urbana muito brasileira.

No mercadinho, as coisas também começam a degringolar, com problemas que vão de uma infiltração ao surgimento de um ser improvável, talvez um monstro que nunca se mostra completamente, que pode significar o colapso de todas as esperanças dessa família.

Trabalhar Cansa é, ao mesmo tempo, um retrato cáustico de um país em crise, da classe média que tenta manter a cabeça fora d’água, e uma fábula urbana muito brasileira. O interessante é que, a despeito desses subtextos, o filme de Dutra e Rojas não se rende à tentação de se confundir com um estudo sociológico. Prefere, como cabe a um um bom filme, deixar que a história, muito original, fale por si só.

ESCOTILHA PRECISA DE AJUDA

Que tal apoiar a Escotilha? Assine nosso financiamento coletivo. Você pode contribuir a partir de R$ 15,00 mensais. Se preferir, pode enviar uma contribuição avulsa por PIX. A chave é pix@escotilha.com.br. Toda contribuição, grande ou pequena, potencializa e ajuda a manter nosso jornalismo.

CLIQUE AQUI E APOIE

Tags: boas maneirasCrítica CinematográficaJuliana RojasMarco DutraTrabalhar Cansa

VEJA TAMBÉM

Ari Aster encena impasse entre xerife e prefeito em uma pequena cidade no Novo México. Imagem: A24 / Divulgação.
Cinema

Em ‘Eddington’, Ari Aster retrata o delírio americano em tempos de pandemia

14 de novembro de 2025
Jeremy Allen White faz um Bruce Springsteen sem procurar imitá-lo, um acerto em meio a um filme problemático. Imagem: Bluegrass Films / Divulgação.
Cinema

‘Springsteen: Salve-me do Desconhecido’ é retrato em tom menor de “The Boss”

7 de novembro de 2025

FIQUE POR DENTRO

Ainda que irregular, romance guarda todas as virtudes que tornaram a autora reconhecida. Imagem: Isadora Arruda / Divulgação.

A presença das faltas em ‘Uma delicada coleção de ausências’

14 de novembro de 2025
Ari Aster encena impasse entre xerife e prefeito em uma pequena cidade no Novo México. Imagem: A24 / Divulgação.

Em ‘Eddington’, Ari Aster retrata o delírio americano em tempos de pandemia

14 de novembro de 2025
Ève Guerra venceu prêmio por seu primeiro romance, 'Repatriação'. Imagem: JF Paga / Divulgação.

Entre o corpo e a terra perdida, ‘Repatriação’ é uma travessia sem retorno

13 de novembro de 2025
Série da Max entrega um retrato de Ayrton Senna na visão de sua última namorada. Imagem: Magnífica Produções / Divulgação.

‘Meu Ayrton’ é a vingança elegante de Adriane Galisteu

13 de novembro de 2025
Instagram Twitter Facebook YouTube TikTok
Escotilha

  • Sobre
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
  • Agenda
  • Artes Visuais
  • Colunas
  • Cinema
  • Entrevistas
  • Literatura
  • Crônicas
  • Música
  • Teatro
  • Política
  • Reportagem
  • Televisão

© 2015-2023 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.

Sem Resultados
Veja Todos Resultados
  • Reportagem
  • Política
  • Cinema
  • Televisão
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Artes Visuais
  • Sobre a Escotilha
  • Contato

© 2015-2023 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.