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Madonna erra e acerta em ‘W.E. – O Romance do Século’

Indicado ao Oscar e Globo de Ouro, 'W.E. - O Romance do Século' tem um resultado final razoável, embora se aproxime demais da linguagem de videoclipes.

porPaulo Camargo
10 de março de 2012
em Cinema
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Andrea Rise Borough e James D”Arcy são Wallis e Edward em 'W. E. – O Ramance do Século'. Imagem: Divulgação.

Andrea Rise Borough e James D”Arcy são Wallis e Edward em 'W. E. – O Ramance do Século'. Imagem: Divulgação.

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Não é difícil compreender por que Madonna resolveu dirigir W. E. – O Romance do Século, que chega nesta sexta-feira aos cinemas brasileiros. O filme tem como tema central o bombástico caso de amor entre o príncipe Edward, herdeiro da coroa britânica na década de 30, e a norte-americana Wallis Simpson, uma mulher que estava em seu segundo casamento, sem uma gota de sangue nobre e com um passado obscuro demais para ser aceita como rainha.

Com a morte de George VIII, em 1936, Edward, mais conhecido como David entre os íntimos, foi coroado rei, mas, no fim daquele mesmo ano, optou por abdicar do posto. Recusou-se a abrir mão de sua paixão por Wallis, com quem se casaria no ano seguinte. Seu irmão mais novo, Albert (pai da rainha Elizabeth II), acabou assumindo o trono, mas como George VI – seu nome era considerado germânico demais.

Edward (James D’Arcy) e Wallis (Andrea Riseborough) receberam os títulos de duque e duquesa de Windsor, mas jamais foram bem aceitos pela família real britânica, ou se sentiram à vontade para retornar à Inglaterra. Preferiram se instalar em Paris. E, vista como pivô da abdicação, Wallis, apesar de ter sido uma figura recorrente no jet set internacional nas décadas que se seguiram, passou o resto da vida aprisionada pelo estigma decorrente de seu escandaloso romance com Edward.

O resultado final é até razoável. W. E. – O Romance do Século é um filme visualmente bonito, embora por vezes se aproxime demais da linguagem maneirista e picotada dos videoclipes para seu próprio bem.

A trajetória única, tortuosa e algo trágica dessa mulher comoveu Madonna, que se sentiu tentada a contar a história, mostrando que, se Edward VII perdeu a coroa e foi legado ao ostracismo por causa de sua escolha, Wallis também pagou um preço muito alto. A popstar disse empatizar com a duquesa de Windsor.

O roteiro, escrito pela cantora e pelo cineasta Alek Keshishian (diretor de Na Cama com Madonna), traça um paralelo entre Wallis e uma mulher de mesmo nome, que vive na Nova York dos dias atuais. Vivida por Abbie Cornish (de O Brilho de uma Paixão), essa personagem atravessa uma séria crise com o marido, o psiquiatra Richard (Richard Coyle), e acaba buscando refúgio em sua obsessão por Wallis e Edward. Isso por conta de um leilão de objetos do casal que a casa de pregões Sotheby’s vai promover.

O resultado final é até razoável. W. E. – O Romance do Século, indicado ao Oscar de melhor figurino e vencedor do Globo de Ouro de melhor canção original, é um filme visualmente bonito, embora por vezes se aproxime demais da linguagem maneirista e picotada dos videoclipes para seu próprio bem. A principal força do filme vem das personagens femininas principais e de suas atrizes, a inglesa Andrea Riseborough e a australiana Abbie Cornish, que conseguem dar à produção momentos de surpreendente intensidade dramática.

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Tags: Abbie CornishAlek KeshishianAndrea RiseboroughCinemaCríticaGeorge VIIIJames D'ArcyMadonnaNova Yorkrainha Elizabeth IIResenhaRichard CoyleW.E.Wallis Simpson

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