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Kingston Kombi movimenta o hip-hop

Projeto Kingston Kombi realizado pela Flying Boys Crew fomenta a cultura hip-hop de maneira democrática nos bairros de Curitiba e Região Metropolitana.

porGuylherme Custódio
16 de outubro de 2017
em À Margem
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Kingston Kombi movimenta o hip-hop

Imagem: Reprodução.

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Cultura
cul·tu·ra
sf
7 ANTROP Conjunto de conhecimentos, costumes, crenças, padrões de comportamento, adquiridos e transmitidos socialmente, que caracterizam um grupo social.
8 Conjunto de conhecimentos adquiridos, como experiências e instrução, que levam ao desenvolvimento intelectual e ao aprimoramento espiritual; instrução, sabedoria.
9 Requinte de hábitos e conduta, bem como apreciação crítica apurada.

Apesar de essas serem algumas das formas de definir “cultura”, o hip-hop não se encaixa em nenhuma delas.

Isso porque, mesmo que o rap, o breaking e o graffiti sejam executados, se não estiver presente o caráter comunitário e social, isso não é hip-hop.

Essa é a linha de raciocínio adotada pelo b.boy Maurício Priess, idealizador da Kingston Kombi ao lado da produtora cultural Ana Paula Málaga. Contemplado pelo programa Rumos do Itaú Cultural, o projeto parte do princípio de que o hip-hop não é apenas um movimento cultural, mas também social.

Para fazer circular essa visão presente nas origens do movimento, a Kingston Kombi tem um funcionamento bastante básico: colocar equipamentos de som, Paviflex e latas de spray dentro de uma Kombi e, onde ela parar, fazer o movimento acontecer.

Simples.

Porque o hip-hop é simples.

E se nos dias atuais já não existe mais a espontaneidade para que ele ocorra em praças e locais de livre acesso ao público, a ação desenvolvida pela Flying Boys Crew tem justamente o objetivo de fomentar essa naturalidade.

O hip-hop pra gente é isso. É dar uma lata de spray na mão do moleque e deixar ele fazer o que ele quiser, sem que alguém diga o quê ou como fazer.Maurício Priess

Completando 20 anos em 2017, a crew de breaking tem como propósito suscitar o movimento sem hierarquia. Para isso, a iniciativa aposta na autonomia ao dar espaço para que as pessoas e a arte se manifestem: “O hip-hop pra gente é isso. É dar uma lata de spray na mão do moleque e deixar ele fazer o que ele quiser, sem que alguém diga o quê ou como fazer”, diz Maurício.

Para tornar essa manifestação ainda mais descentralizada e democrática a Kingston Kombi tem como foco principal atingir o público mais afastado do centro, locais onde nem sempre o acesso à cultura é garantido.

Criando essa conexão com a comunidade, em suas seis edições o projeto passou pelos municípios de Pinhais e São José dos Pinhais e os bairros Tatuquara e Sítio Cercado. Além disso, foi realizada uma edição no Largo da Ordem com o objetivo voltado à ocupação.

Demais, tornando a iniciativa ainda mais democrática, participam dela não somente os integrantes da Flying Boys Crew, mas também artistas convidados, entre grafitti writers, MCs, DJs e b.boys.

Olhando para trás

Para poder colocar a ideia em frente foi necessário, primeiro, olhar para o passado.

Por isso, a inspiração para a operacionalização da proposta veio das Sound Systems jamaicanas que deram origem ao hip-hop no início da década de 1960.

Já com relação aos princípios, esteve presente o intuito de observar nas block parties norte-americanas a forte influência da discussão pelos direitos humanos instigada pelos Panteras Negras e líderes como Martin Luther King e Malcom X.

Além disso, é importante lembrar, o hip-hop surgiu em um contexto em que a violência se expressava de maneira brutal e, com o seu surgimento, houve espaço para que outras formas de manifestação tivessem vez e voz.

Dessa forma, celebrando seus 20 anos, a Flying Boys Crew presenteia o hip-hop fazendo com que os seus pilares (paz, amor, união e diversão) estejam cada vez mais fortalecidos.

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